Ayaan Hirsi Ali nasceu em Mogadíscio, Somália em 13 de novembro de 1969, aos cinco anos de idade sofreu mutilação do clitóris numa cerimônia organizada por sua avó, sendo todo esse procedimento feito de forma caseira, apesar de seu pai não ser a favor do islamismo. Onde nasceu era de costume o ritual que tinha como intuito preservar a sexualidade da mulher até seu casamento, esse processo era denominado por eles de exitação faraônica, a infibulação (mutilação) é considerada a pior de todas dentre outras, pois após a amputação do clitóris e dos pequenos lábios, os grandes lábios são seccionados aproximados e costurados com espinhos de acácia, sendo deixada uma pequena abertura para que a urina e a menstruação pudessem escoar. Após esse procedimento a mulher permanece com as pernas amarradas para que o processo se cicatrização seja feito, sua vagina somente e reaberta quando o pai combina o casamento de sua filha com alguém de seu interesse – como cultura a mulher não pode escolher seu futuro marido.
Aos seis anos de idade a família de H. Ali deixou a Somália, dando inicio a uma grande jornada na qual obteve asilo político no Quénia. Nesse país H. Ali fez a maior parte de seus estudos e trabalhou em diversas áreas, de empregada de limpeza até ser eleita deputada.
H. Ali redigiu um livro chamado Zoontjesfabriek, Uma cidadã multicultural nos limites da intolerância e também um filme no quais ambos fazem uma dura crítica aos costumes do Islamismo que acredita ser o papel da