Assalto ao Banco Central
Eis que o mais notório assalto a um banco brasileiro tem uma versão preparada para cinema. Neste caso, aquele que tirou do Banco Central do Brasil em Fortaleza a quantia aproximada de 170 milhões de reais. E ele foi espetacular, visto todo o planejamento da quadrilha. Talvez por isto tenha sido confiado a Marcos Paulo o cargo de direção, sua primeira vez em formato de longa-metragem. Para aqueles que não o conhecem, Marcos Paulo tem uma vasta experiência na direção de novelas e séries, cujo dinamismo provavelmente foi definitivo para “Assalto ao Banco Central” e sua narrativa tão intrincada.
No filme, Barão (Milhem Cortaz) começa a escalar com o auxílio da bela Carla (Hermila Guedes) pessoas para executar o seu plano de roubo ao Banco Central do Brasil. O primeiro a ser procurado é o ex-presidiário Mineiro (Eriberto Leão), que será uma espécie de braço direto do Barão. Depois, os sujeitos que serão encarregados de fazer a escavação do túnel da casa onde alugaram até o cofre do Banco Central. Para não inaugurarem suspeitas, Barão faz da casa uma empresa de fachada especializada em grama sintética.
Desde o momento que chegou aos cinemas, “Assalto ao Banco Central”, que ultrapassou a marca de um milhão de espectadores, tem sido encarado com pouco entusiasmo pela crítica, acusado de americanizar demais a história. Pois os principais problemas de “Assalto ao Banco Central” é o de repetir vícios dos mais baratos existentes em nosso próprio cinema.