Aspectos físicos da Oceania
Ao norte das ilhas Fiji há uma série de oito alinhamentos maiores, separados por depressões de 2.700 a 4.000m. Na Melanésia, os relevos emersos da Oceania são mais elevados e atingem cinco mil metros no pico Sukarno (Carstensz), na Nova Guiné Ocidental, que ostenta em pleno equador uma geleira. Os desdobramentos que originaram esses relevos são, em parte, recentes, e a orogênese ainda está se processando em algumas áreas, como a Nova Guiné.
A última unidade é o próprio oceano Pacífico, cuja profundidade vai de quatro mil a seis mil metros. É assísmico, ao contrário de sua região periférica, área de origem de terremotos, em que todas as terras emersas são vulcões de tipo basáltico ou ilhas coralíferas. A crosta terrestre é muito fina nesse ponto e tem cinco quilômetros de espessura, em comparação com a média de 33 km sob os continentes.
O relevo australiano pode ser dividido em três partes: - Cadeias montanhosas no leste (cordilheira Australiana ou Grande Cadeia Divisória), com o ponto mais alto do país, o Monte Kociusko (2.391 m).- Planalto Ocidental: terrenos cristalinos de baixas altitudes (600 m).- Planícies e depressões centrais, compostas ao norte pela Grande Bacia Artesiana, onde está o lago Eyre, e atravessadas pelos rios Murray e Darling, os mais importantes da Austrália.
A Nova Zelândia possui um relevo mais baixo na Ilha do Norte (monte Egmont, com 2.518 m, e vulcão