As disputas mundiais de poder são essencialmente econômicas?

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Segundo o Professor Edward. N. Luttwak conclui após a crise do mundo socialista e início da guerra fria, que as guerras militares foram agora substituídas pelos conflitos econômicos.

Afirma que após o colapso da União Soviética e o final da Guerra Fria existe a inversão do poderio militar no cenário internacional, pela política “geoeconomia”, isto é pela lógica do comércio.

A Guerra de Kosovo foi consagrada por uma radical mudança no tema “soberania”, que foi definido pelo Tratado de Westfália, de 1648, como o direito de um Estado de fazer o que bem entender sobre o seu território.

Assim, reiterando a sua ideia de que a guerra militar é cada vez mais difícil nesta era de globalização e ausência de bipolaridades ideológicas, ressalta que as disputas agora não são mais pelo comunismo ou com a URSS, e sim com os rivais comerciais.

A competição agora não seria mais ideológica ou bélica e sim a conquista de mercados, os déficits na balança comercial, a corrida pelas novas tecnologias e seus ganhos monetários.

Entretanto devemos citar o entendimento do Professor Lester Thurow, que afirma:

“O confronto agora deixou de ser militar para se tornar econômico (...) Em ultima analise, os confrontos militares representam um desperdício de recursos. As competições econômicas são exatamente o contrário. Na competição econômica o mundo não esta mais dividida em parceiros e inimigos. O jogo será simultaneamente competitivo e cooperativo. É possível ser amigo e aliado e no

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