As crises do capitalismo

3473 palavras 14 páginas
INTRODUÇÃO

A construção do desenvolvimento da produção pelo capitalismo ocorreu através de sucessivas crises econômicas, produzindo no período de 1825 às vésperas da II Guerra Mundial um total de catorze crises. As relações de produção se deram em pouco mais de um século, com instabilidades no modo de produção, acarretando em depressões, falências, quebras do mercado e miséria aos trabalhadores. As primeiras crises iniciaram-se em 1825, na Inglaterra. A partir de 1847-1848, espalham-se para todo o mundo. A maior crise mundial foi a de 1929, que teve dimensões devastadoras. Abordaremos neste trabalho as crises capitalistas e o ciclo econômico, pluricausalidade e função das crises e as contradições do capitalismo, bem
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Durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), os Estados Unidos foram os principais fornecedores dos países europeus, exportando grandes quantidades de produtos industrializados, alimentos e capitais – dinheiro - (sob a forma de empréstimos). Após a guerra, o País havia se tornado a maior potência do mundo. Em 1920, a indústria norte-americana já produzia quase 50 % de toda a produção industrial consumida por todo o mundo. A prosperidade econômica levou os americanos a um clima de imensa euforia de consumo desenfreado, gerando o modo de vida americano (American way of life), como modelo de progresso. No final da década de 20, a produção norte-americana atingiu um ritmo de crescimento muito maior do que a demanda de seus produtos, ocasionando uma crise de superprodução, estourada em 24 de outubro de 1929 (“quinta-feira negra). O “crack”, (“quebra”) da bolsa de valores de Nova York, gerou grave crise interna e externa. Muitas empresas americanas e cidadãos de todas as classes sociais investiam grande parte de suas economias no setor de ações. Vivia um sonho de prosperidade, uma ilusão de que seu país não mais reconhecia limites. Os governantes acreditavam piamente nos princípios do liberalismo clássico, não enxergavam a necessidade de interferir nessa incessante onda especulativa. Quando o valor das ações da bolsa caíram assustadoramente, levaram a uma quebradeira

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