As colônias de povoamento no hemisfério norte.
As colônias de povoamento no hemisfério norte. No século XVII, o principal acontecimento na história das Américas para o Brasil, foi o surgimento de uma poderosa economia concorrente no mercado dos produtos tropicais, em decorrência do debilitamento da potência militar espanhola na primeira metade do século, observada de perto pelas três grandes potências cujo poder crescia na mesma época: Holanda, França e Inglaterra. Franceses e ingleses se empenharam em concentrar na Antilhas importantes núcleos de população europeia no começo do século XVII, com o objetivo de um assalto em larga escala aos ricos domínios da grande potência enferma. As Antilhas inglesas se povoaram com maior …exibir mais conteúdo…
Os poucos empréstimos externos, contraídos na primeira metade do século XIX, tiveram objetivos improdutivos e, como consequência, agravaram enormemente a precária situação fiscal. Estagnadas as exportações e impossibilitando o governo de aumentar o imposto das importações, o serviço da dívida externa teria de criar sérias dificuldades fiscais, as quais, por seu lado, contribuíram para reduzir o crédito público. As possibilidades de que as exportações tradicionais do Brasil voltassem a recuperar o dinamismo necessário para que o país entrasse em nova etapa de desenvolvimento eram remotas na metade do século XIX. O mercado do açúcar tornara-se cada vez menos promissor. O açúcar de beterraba, cuja produção se desenvolvera no continente europeu na etapa das guerras napoleônica, enraizara-se em interesses criados dentro de tradicionais mercados importadores. O mercado inglês continuava a ser abastecido pelas colônias antilhanas. Por último cabe referir que surgira no mercado do açúcar um novo supridor cujas possibilidades se definiam dia a dia como mais extraordinárias. Desfrutando de fretes extremamente baixos paca os EUA, Cuba, que havia aberto os seus portos a “todas as nações amigas” ainda como colônia espanhola, constituíra-se em principal supridor do mercado norte-americano. Para o algodão, o segundo produto de exportações brasileiras no começo do século XIX, a situação ainda era pior que a do açúcar. A produção norte-americana, integrada