A FAVOR DO ABOTO!

- Questões físicas ou psicológicas que advêm, por exemplo, de incesto ou estupro. Lembramos aqui que nestes casos a atual lei penal não pune o aborto.

- Questões de ordem financeira em razão de os responsáveis pelo sustento, normalmente os pais, não terem suficientes recursos para manter o filho que vai nascer principalmente quando já existem outros que também serão prejudicados em suas qualidades de vida.

- Deficiência física ou mental que acometerá o ser vindouro.

- Falha do método contraceptivo utilizado.

- Comprometimento da saúde mental ou física materna.

- Danos à reputação da mulher ou à sua condição social quando a gravidez é fruto de relação socialmente reprovada.

- Rejeição de filho …exibir mais conteúdo…

Precisamos restabelecer amplamente o debate do aborto no Brasil. Não como uma chantagem, como vem fazendo os setores religiosos e conservadores do legislativo brasileiro, mas como uma questão de saúde pública e de respeito pela plenitude dos direitos reprodutivos das mulheres dentro de um estado laico. Pelo direito de não ser um útero a disposição da sociedade, mas de ser uma pessoa plena, com liberdade de ser, pensar e escolher.

▪ A maternidade não desejada é fonte de problemas futuros para a mulher, para o casal, para a família e, sobretudo, para as crianças dela nascida. Existem estudos científicos que comprovam que a criança fruto de uma gravidez indesejada é mais propicia a desenvolver transtornos psiquiátricos e se tornarem cidadãos problemático e por conseqüência, infelizes.

▪ A vida de um bebê é linda, concordo, mas caso a mãe não possa oferecer condições dignas de existência, qual o motivo de enfiá-los na miséria ou no sofrimento por sabe lá quantos anos, ou pior, pelo resto da vida?

▪ Definir um feto, mais precisamente um embrião que de fato ainda nem iniciou vida, como uma pessoa com direitos iguais ou até superiores aos de uma pessoa que tem consciência e sentimentos, é um absurdo. Um feto, que acaba de se formar, minúsculo, sem o menor rastro de vida cerebral, parasita do corpo de um hospede, não pode, de maneira nenhuma, ser preferencial a um individuo dotado de autonomia e em plena atividade cerebral e emocional. A mãe, um ser humano