Antropologia evolucionista
A antropologia evolucionista é uma das correntes da antropologia. Dominante até o início do século XX, tem como seus expoentes: Lewis Henry Morgan, Edward Burnett Tylor e James George Frazer. Partindo da observação de traços fundamentais em comum, essa linha interpretativa parte da suposição de uma história comum a toda humanidade. De acordo com Morgan, essa linha de pensamento antropológico engloba três estágios de desenvolvimento para a cultura humana:
- Selvageria
- Barbárie
- Civilização
Esses três estágios são capazes de explicar a ocorrência de elementos semelhantes em diferentes épocas e lugares do planeta e a grande variedade de culturas existentes no mundo.
A antropologia evolucionista utiliza o método comparativo como metodologia de estudo, partindo do pressuposto teórico de uma única mentalidade capaz de gerar um único caminho de desenvolvimento possível para a sociedade humana. O método comparativo surge considerando a igualdade geral da natureza humana. As críticas de Franz Boas à antropologia evolucionista
A primeira crítica de Franz Boas aos pressupostos da antropologia evolucionista reside no fato de que a mentalidade humana não é algo uniforme e obedece a um conjunto determinado de leis, nem os caminhos para o desenvolvimento das sociedades.
Como a mente humana é complexa e variada, também o são as instituições, invenções e descobertas criadas a partir dela. Franz Boas não aceita a teoria de que os