Antropologia e diferença quilombolas e indígenas na luta pelo reconhecimento do seu lugar no brasil dos (des)iguais

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Resumo: CAPÍTULO 6 – ANTROPOLOGIA E DIFERENÇA: QUILOMBOLAS E INDÍGENAS NA LUTA PELO RECONHECIMENTO DO SEU LUGAR NO BRASIL DOS (DES)IGUAIS
Referência: SPAREMBERGER, Raquel Fabiana Lopes. Antropologia e diferença: quilombolas e indígenas na luta pelo reconhecimento do seu lugar no Brasil dos (des)iguais. In: COLAÇO, Thais Luzia. Elementos de Antropologia Jurídica. São José: Conceito Editorial, 2008. p. 125-159.
A colonização do território brasileiro resultou em uma sociedade contemporânea marcada por profundas desigualdades sociais. Dentre elas, destaca-se a discriminação para com indígenas e descendentes de escravos. No que tange aos índios, cabe lembrar que sua população foi severamente reduzida, seja em função de doenças desconhecidas por eles ou da superioridade bélica portuguesa. Isso acarretou em uma considerável perda dadiversidade cultural existente. À maioria dos sobreviventes foi imposta uma política assimilacionista, integrando-os à sociedade em construção. Com essa dizimação, somada aos interesses da Coroa lusitana e dos traficantes de escravos, a mão-de-obra africana foi introduzida no Brasil, sendo seus descendentes os mais prejudicados socialmente nos dias de hoje. (p. 125-134)
Os escravos, quando fugiam de seus donos, compunham os chamados quilombos. Em dialetos africanos, essa palavra significa união, habitação ou reunião de acampamentos. Em termos jurídicos, foi utilizada para designar uma localidade que abrigava negros fugidos. Atualmente, o UnB pressupõe

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