Anos 50: A mulher como mãe, esposa e dona de casa
Alinne Meneses da Rocha1
Resumo
O presente artigo tem como objetivo contextualizar a mulher da década de 50, abordando certos costumes e valores que definiam o seu papel na sociedade. Como método de investigação utilizou-se a pesquisa bibliográfica. Com isso buscou-se descrever as regras de comportamento exigidos das moças que idealizavam um bom casamento, assim como os preceitos de postura exigidos pela mulher casada. Percebeu-se assim, que na década de 50 o papel feminino era bastante limitado, restringindo-se apenas as ocupações domésticas e o cuidado dos filhos e do marido.
Palavras-chave: anos 50, mulher, padrões, comportamentos.
Abstract
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610):
Assim, desde criança, a menina deveria ser educada para ser boa mãe e dona de casa exemplar. As prendas domésticas eram consideradas imprescindíveis no currículo de qualquer moa que desejasse se casar. E o casamento, porta de entrada para a realização feminina, era tido como “o objetivo“ de vida de todas as jovens.
2. O caminho para o casamento e seus sacrifícios
A trajetória percorrida pelas moças dos anos 50 para alcançar o objetivo final do casamento não era fácil. As jovens tinham que saber equilibrar suas emoções e desejos aflorados. Carregavam nas costas o medo de ficarem mal faladas e serem consideradas garotas fáceis.
“... As revistas da época classificavam as jovens em moças de família e moças levianas. Às primeiras, a moral dominante garantia o respeito social, a possibilidade de um casamento-modelo e de uma vida de rainha do lar –tudo o que seria negado às levianas. Estas se permitiam ter intimidades físicas com homens; na classificação social estariam entre as moças de família, ou boas moças, e as prostitutas”.(Bassanezi, 1997, p. 610).
As moças que almejavam um bom casamento se davam o respeito, eram discretas, não usavam roupas curtas, não passeavam desacompanhadas e mantinham sua inocência sexual: “A mulher deve estar ciente que dificilmente um homem pode perdoar a uma mulher que não tenha resistido a experiências pré-núpciais, mostrando que era perfeita e única, exactamente como ele a idealizara”. (Revista Claudia,