Análise do texto "A fábula do garoto que quanto mais falava sumia sem deixar vestígios: cidade, cotidiano e poder."

494 palavras 2 páginas
Referência:
Luís Antônio dos S. Batista. A fábula do garoto que quanto mais falava sumia sem deixar vestígios: cidade, cotidiano e poder. Do livro Psicologia e Educação: Novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.

O texto conta a história do corpo desbotado com idade e gênero desconhecidos. Que mesmo desbotado pelo uso excessivo, possuía ginga e astúcia para escapar das armadilhas da sina. A primeira parte é toda poética, mostrando as interferências do meio social e/ou geográfico. Apesar de iniciar-se com era uma vez, mas não termina com viveram felizes para sempre.
A partir de “A fala que faz sumir”, o corpo adquire uma identidade parcial. O personagem central é um menino negro de dez anos, morador de uma favela do Rio de Janeiro, sem pai e com uma mãe ausente pela alta carga horária de trabalho. Na escola um aluno apático, péssimo em leitura e problemas matemáticos e que acaba de reprovar pela segunda vez.
Por causa disso a professora é orientada a se reciclar e ele encaminhado para uma psicóloga. Hipóteses para o seu problema existem várias, desde o sangue e lar desestruturado até a fome e a miséria. O laudo diz que ele é um aluno especial. Para todos não há jeito, seu futuro será de fracasso.
O fim ainda não chegou, o clímax se aproxima. A mesma psicóloga, parada no sinal dentro do seu carro, reconhece-o. Está vendendo tangerina no semáforo e ele logo oferece sua mercadoria. Preocupada com a abertura do sinal, ela simplesmente não

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