Alexandre o'neill

1877 palavras 8 páginas
Alexandre O’Neill

Índice

* Introdução……………………………………………………………………………………………Pagina 3 * Biografia do poeta…………………………………………………………………………………Pagina 4 e 5 * Bibliografia do poeta …………………………………………………………………………….Pagina 6, 7 e 8 * Poema “ O Beijo”…………………………………………………………………………………..Pagina 9 * Poema “Amor é Amor”………………………………………………………………………….Pagina 10 * Poema “Morte, esse lugar tão comum “…………………………………………………Pagina 11 * Poema “Amigo”……………………………………………………………………………………..Página 12 * Conclusão………………………………………………………………………………………………Página 13 * Glossário……………………………………………………………………………………………….Página 15 *
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Os seus textos caracterizam-se por uma intensa sátira a Portugal e aos portugueses, destruindo a imagem de um operariado heróico criada pelo neo-realismo, a que contraria a vida mesquinha, a dor do quotidiano, vista no entanto sem dramatismos, ironicamente, numa alternância entre a confirmação do absurdo da vida e o humor como única forma de se lhe opor. Temas como a solidão, o amor, o sonho, a passagem do tempo ou a morte, conduzem ao medo e/ou à revolta, de que o homem só poderá libertar-se através do humor, contrabalançado por vezes por um tom discretamente sentimental, revelador de um certo desespero perante o fraqueza do país — "meu remorso, meu remorso de todos nós". Este humor é, muitas vezes, manifestado numa linguagem que parodia discursos fixados, como os discursos oficiais ou publicitários, ou que reflecte a própria organização social, pela integração nela operada do calão, de lugares-comuns pequeno-burgueses, de onomatopeias ou de neologismos inventados pelo autor. Alexandre O’Neill, apesar de nunca ter sido um escritor profissional, viveu sempre da sua escrita ou de trabalhos relacionados com livros. Em 1946, tornou-se escriturário, na Caixa de Previdência dos Profissionais do Comércio. Permaneceu neste emprego até 1952. A partir de 1957, começou a escrever para os jornais, primeiro esporadicamente, depois, nas décadas seguintes, assinando

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