A natureza do atrito
Uma das experiências mais comuns realizadas por muitos cientistas durante esta última metade do milênio, a qual você já deve ter visto em alguns exercícios de Física, está representada a seguir e aborda de forma clássica o estudo do atrito. Figura 2.1- Estudo do atrito Percebemos que, inclinando a superfície móvel, o pequeno bloco de madeira não se move até uma certa inclinação limite, representada pelo ângulo q. Porém, qualquer inclinação, por mínima que seja, acrescida ao sistema faz que o bloco comece a acelerar, ou seja, comece a escorregar. Já que, para inclinações inferiores a teta o bloco não escorrega, podemos dizer a partir do experimento que existe uma força tangente à superfície resistente à tendência de movimento. A essa força resistente, damos o nome de atrito e a representamos no desenho pela letra A - a força peso e a força normal também estão representadas respectivamente pelas letras P e N. Experimentalmente, notamos que, utilizando diferentes blocos de mesmo material, porém de formatos, áreas de contato e massas diferentes, o escorregamento ocorre sempre no mesmo ângulo de inclinação teta. Tal inclinação limite só se altera com a mudança dos materiais da rampa, do bloco ou de ambos.
Na posição crítica,