A linguagem da modernidade na literatura em língua portuguesa.
Antologia de poemas da língua portuguesa do século XX
AUTORES MODERNISTAS FERNANDO PESSOA MÁRIO DE ANDRADE MANUEL BANDEIRA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE CECÍLIA MEIRELES
EDITORES DANIELA OLIVEIRA/ N°06 RENAN LIMA/ N°35 FELIPE STEFANO/N°10 DIEGO VIEIRA/ N°07
PROFESSORA MARIA ISABEL E.E FRANCISCO ANTUNES FILHO GUARULHOS 2013
Préfacio
Como é a linguagem literária da modernidade?
A Modernidade na literatura é o momento em que, na transição do sec. XIX para o XX, escritores tentam romper com a tradição do movimento literário anterior, ansiando por uma arte sem heranças do passado. Esse pensamento surgiu no Romantismo, mas é quando se constata a falência deste e do …exibir mais conteúdo…
Não desarmou porém. Antes, mais rijo, alteou-se E fodeu-a. Ela geme, ela peida, ela sente Que vai morrer: – “Eu morro! Ai, não queres que eu morra?!” Grita para o rapaz que, aceso como um diabo, Arde em cio e tesão na amorosa gangorra E titilando-a nos mamilos e no rabo (Que depois irá ter sua ração de porra), Lhe enfia cona adentro o mangalho até o cabo.
Tema: Sexo entre um homem e uma mulher. Característica: Primeira fase, percorre o período de 1922 a 1930 é chamada de estética, heróica, iconoclasta ou destrutiva pela característica de romper com o conservadorismo passadista e através da ironia e da crítica e lançar a estética da liberdade.
Carlos Drummond de Andrade
Ele conheceu a notoriedade em 1928. A estreia de Drummond como ficcionista occorreu em 1950 quando publicou contos de aprendiz.
Obras: Poesias(1942) A rosa do povo(1945) Poesia até agora(1948) Claro enigma a mesa(1951) Vila de bolso(1952) Fazendeiro do ar(1953) Viola de bolso novamente encordada(1955) 50 poemas escolhidos pelo autor4956() Poemas (1959)
Memórias
Amar o perdido deixa confundido este coração. Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do Não. As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão. Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão.
Tema: Amor passado Característica: Segunda fase, Sem a ansiedade de conquistar novos espaços os poetas aprofundam o sentido filosófico-existencial