A filosofia medieval de santo agostinho

3845 palavras 16 páginas
O conhecimento das verdades imutáveis e eternas; portanto, necessário Agostinho acreditava que o pensar racional fosse compatível com a verdade revelada por Deus e que, portanto, a filosofia pudesse servir à teologia. Ele foi o principal representante dessa forma de pensar e, através dela, procurou fazer o entrosamento das várias tendências da Patrística - à síntese que realizou, ele mesmo chamou filosofia cristã, sistematizando uma concepção do mundo, do homem e de Deus, que por muito tempo foi à doutrina fundamental da Igreja Católica.
Agostinho encontrou essa felicidade ou beatitude através da fé e da intuição e não pelo esforço intelectual, ele retoma o grande problema da Patrística a conciliação entre a razão e a fé, entre a
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Todos os fatos históricos negativos, como as guerras, o dilúvio e os impérios opressores, pertencem à cidade dos homens; os fatos positivos, como a arca de Noé, Moisés, os profetas e, principalmente, a vinda de Jesus ao mundo, são manifestações da Cidade de Deus.
Agostinho escreveu a Cidade de Deus, enquanto assistia os bárbaros destruírem o Império Romano; deu uma resposta ao paganismo romano que acusava o cristianismo de ter culpa nesse desastre - não foi um desastre, mas a mão de Deus que castigou os pagãos da cidade dos homens, para dar lugar ao cristianismo, arauto da Cidade de Deus.
A doutrina filosófica e teológica de Agostinho, elaborada no final da Antiguidade, exerceu enorme influência durante a Idade Média. Sua capacidade de aprofundar e ampliar a relação entre a filosofia antiga - principalmente platônica e neoplatônica - e o cristianismo, fez dele o fundador do platonismo cristão e o primeiro sistematizador da filosofia cristã. .

Fé e Razão O problema da felicidade constitui, para Agostinho, toda a motivação do pensar filosófico, isto é, uma indagação à procura da beatitude ou felicidade. A beatitude, entretanto, não foi

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