A atuação da fisioterapia na mielite transversa aguda: estudo de caso

3440 palavras 14 páginas
Fisioterapia / Physioterapy

A atuação da fisioterapia na mielite transversa aguda: estudo de caso
The performance of physiotherapy in acute transverse myelitis: case study
Danilo Harudy Kamonseki1, Carlos Luques Fonseca1, Antonio Roberto Zamunér2, Giovana Maria Mascarenhas de Souza1, Beatriz Oliveira Peixoto1
1

Curso de Fisioterapia da Universidade Paulista, Sorocaba-SP, Brasil; 2Curso de Fisioterapia da Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba-SP, Brasil.

Resumo
Objetivo – Este estudo teve como objetivo acompanhar a evolução de um paciente com Mielite transversa aguda analisando as alterações da força muscular, equilíbrio, amplitude de movimento, atividades funcionais e da vida diária. Métodos – A pesquisa foi
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Assim, o presente estudo teve como objetivo acompanhar a evolução de um paciente com MTA, frequentador regular das sessões de fisioterapia na clínica de fisioterapia da Universidade Paulista
(UNIP), analisando a força muscular, equilíbrio, amplitude de movimento, atividades funcionais e da vida diária.

A Mielite Transversa Aguda (MTA) é uma doença rara e pouco compreendida, definida como desordem inflamatória desmielinizante focal na medula vertebral, sendo de difícil diagnóstico e prognóstico reservado pela gravidade do dano, resultando em vários graus de fraqueza (mais comum em membros inferiores), alterações sensoriais e disfunção autonômica, manifestando em período de horas ou semanas. A MTA pode existir como parte de uma doença multifocal do sistema nervoso central (SNC) (por exemplo, a esclerose múltipla), uma doença multisistêmica (como o lúpus eritematoso sistemático), ou como uma entidade idiopática isolada1-8.
A incidência anual da MTA é reportada entre 1,34 a 4,6 por milhão da população em geral, sem diferença significativa entre a população da Europa, América, África e Ásia, e entre idades e gêneros3,8-10.
A origem não é clara, embora muitos autores afirmem ser um processo autoimune, podendo haver um episódio prévio de infecção, como pelo vírus Epstein-Barr, citomegalovírus em pacientes com imunidade comprometida ou por herpes simples, rubéola, varicela, mononucleose infecciosa e

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