A alfabetização matemática e o papel do professor no processo de aquisição do conceito de número
Ana Carolina de Paula da Silva
Pedagoga, Pós-graduada em Educação Empreendedora (UFSJ) e Gestão Pública Municipal Integrada (UFJF), professora da rede municipal de São João del Rei Orientadora: Alessandra Santos Silva
Psicóloga Clínica/Psicanalista, Pós Graduada em Psicologia Educacional: ênfase em psicopedagogia preventiva; Mestre em Educação e Sociedade
Resumo
A aquisição do conceito de número pela criança é um processo ao mesmo tempo complexo e necessário. Antes que a criança aproprie-se de alguns conhecimentos matemáticos ela deve ter consigo também já …exibir mais conteúdo…
Partindo dessa idéia é que se pretende aqui desenvolver um artigo voltado para a importância do professor frente ao processo de alfabetização matemática de seus alunos. Nesse sentido, buscou-se subsídios em pesquisa bibliográfica para a realização do presente artigo.
O mesmo foi estruturado em três partes distintas. Inicialmente, abordando o processo de construção do conceito de número pela criança, apoiando-se para tanto, nas teorias de Jean Piaget (1990/95). Num segundo momento, o texto preocupa-se em apresentar a alfabetização matemática por meio de uma breve conceituação, enfatizando a importância para o processo educacional. Por fim, as atenções se voltam para o papel do professor nesse contexto, enquanto professor alfabetizador de matemática.
Desenvolvimento
1. A construção do conceito de número
Muitos foram os pesquisadores que se dedicaram a estudar o processo de construção da aprendizagem. Jean Piaget foi um deles. Suíço, nascido em 1896, Piaget dedicou boa parte de sua vida ao que chamou de Epistemologia Genética uma teoria do conhecimento focada no desenvolvimento da criança, através da qual, mostra o indivíduo e suas capacidades de acordo com a sua idade.
Segundo Piaget existe um instrumento de troca, onde a zona de contato entre o próprio corpo e as coisas progredirão do exterior ao interior, sendo a ação o instrumento inicial de troca e não a percepção (ROSA, 2009).
Essa