A Política Externa do Brasil no Século XXI: Os Eixos Combinados de Cooperação Horizontal e Vertical

1670 palavras 7 páginas
A professora de Relações Internacionais da Universidade Estadual Paulista - UNESP Cristina Soreanu Pecequilo, em seu texto “A Política Externa do Brasil no Século XXI: Os Eixos Combinados de Cooperação Horizontal e Vertical” faz um apanhado das principais características que marcaram a Política Externa do Brasil no século supracitado.
Com o fim da Guerra Fria, em 1989, é perceptível no Brasil, um debate marcado por duas tendências que marcam as Relações Internacionais do país nas próximas duas décadas, período abordado pela autora em seu texto. São elas: a tendência hemisférica-bilateral e a global-multilateral.
O debate acerca das duas tendências ganha destaque no governo Lula e suas opções de conduzir a Política Externa no Brasil. De
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Itamar, em sua política externa, visava dar continuidade ao Mercosul, no qual as políticas nacionais de seus membros se enquadravam com as Reformas do Consenso de Washington. Outras medidas tomadas no governo Itamar acabaram distanciando o país do eixo vertical e realizando parcerias horizontais. Ainda, Itamar focou na tentativa de reforma no Conselho de Segurança da ONU e a candidatura do Brasil num assento permanente.
No ano de 1995 Fernando Henrique Cardoso sucede Itamar e, positivamente, tira o país da crise com a implementação do plano Real. Permanece, aqui, a busca pela credibilidade com a partir de uma maneira mais pragmática. Um fato que comprova essa postura é a ratificação do Tratado de Não-Prolieferação, em 1998.
Do período da Década Bilateral pode-se concluir que, nenhum objetivo foi alcançado quanto a negociações na OMC, ALCA e um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Foi, ainda, um período que combinou eixos verticais e horizontais nas Relações Internacionais.
Já o período de 2003 a 2008 corresponde a fase denominada pela autora como sendo "Os Eixos Combinados". Nesse período há uma transição do bilateralismo para o eixo global-multilateral, que gerou tensões ideológicas entre os "Americanistas e Anti-Americanistas", como classifica a autora.
Acerca do governo do Presidente Lula, Cristina Pecequilo mostra que há uma reavaliação do papel do Brasil como potência média e nação emergente que precisa de uma diplomacia de

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