A Educação na filosofia de Sócrates
Sócratates foi um filosófo ateniense que foi condenado á morte acusado de que seu pensamento e sua ação estariam corrompendo aquela juventude.
Não deixou nenhuma obra escrita, mas foi ele que conferiu sentido á palavra “Filosofia”; seu pensamento foi difundido pelos seus discípulos e contemporâneos de sua época, principalmente Platão.
A interpretação platônica de Sócrates desenvolvida por Jaeger, bem como sua interpretação acerca do próprio Platão, apresenta os filósofos gregos sendo vistos a partir da perspectiva da culminância da Paidéia (ideal educativo de formação geral que tem por tarefa construir o homem como homem e como cidadão, com desejo e ânsia de se tornar um cidadão perfeito mandando …exibir mais conteúdo…
E aqui o povo passa a escolher a proposta que lhe for mais convincente. Então passa a fazer parte do jogo político e intelectual de Atenas a polêmica, a discussão e a argumentação.
Nesse contexto surgem os sofistas, como uma espécie de mestres da arte da Educação do cidadão, por muitos considerados fundadores da Pedagogia democrática. Se apresentam mais como professores de métodos e técnicas do que como filósofos e já não buscam o que a coisa seria em si mesma ou por natureza, mas passa a considerar a aparência e utilidade da coisa. Então a retórica apoia-se na dialética ou seja a arte da persuasão está na arte da discussão.
Cada cidadão assumia pessoalmente a defesa de seus direitos perante os tribunais e a assembleias políticas. A pedagogia sofista tem como marca o caráter agnóstico, em que o saber está fundado na ideia de oposição e luta dos contrários.
Da aristocracia para a democracia a mudança é significativa, pois o poder que ficava nos palácios, oculto aos súditos, passa á praça pública e se torna público. Nesse contexto surge os fundamentos da Pedagogia com arte da educação e não como ciência.
E então chega-se a uma concepção consciente de Educação, marcada pela sofística e a partir daqui encontra, na filosofia socrástica a mais ferrenha opositora. Pois na visão de Sécrates eram “(...) homens capazes de fazer o pior parecer melhor” e isso para a democracia era um perigo, visto que a harmonia da polis poderia ser quebrada por