06 Mercantilismo E Cameralismo
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MERCANTILISMO ECAMERALISMO
Continuação
Prof. Ricardo Feijó
Conclusões
A boa compreensão do Balanço de Pagamentos dera
sustentação às propostas mercantilistas de uma longa série de restrições que afetavam o montante e a composição do comércio internacional, de modo a assegurar um superávit constante na conta dos registros de metais preciosos.
A importância do acúmulo de ouro e prata, como vimos, era estimular a oferta doméstica de bens e serviços e, com isso, o enriquecimento do reino
Teoria monetária mercantilista
As teses monetárias do mercantilismo foram se
desenvolvendo à medida que surgem os problemas inflacionários trazidos pelo grande fluxo de ouro e prata que inundou a Europa vindo das colônias americanas.
De início, os mercantilistas achavam que a causa da inflação era a adulteração das moedas pelo poder público que sistematicamente reduzia a quantidade de metal contida nelas.
Com isso, as moedas de maior teor de metais preciosos
são expulsas do mercado e substituídas pela moeda má, de acordo com a lei formulada pelo inglês Thomas Gresham
(1519-1579), e os preços dos bens são inflacionados, embora ainda mantivessem a mesma paridade com os metais preciosos.
Jean Bodin
Em 1568, Jean Bodin combate essa idéia, reconhecendo que é,
de fato, o afluxo de metais preciosos que explica a alta dos preços. Bodin formula a lei de que o poder de compra das moedas de
ouro e prata é inversamente proporcional à quantidade de ouro e prata existente no país, mas