Páginas: [<<] 1 2 3 4 5 6 7 [>>] |
Dados do recenseamento de 1996, disponíveis no IBGE em formato digital, juntamente com os dados edafoclimáticos, constituíram a base de dados georreferenciados que foi usada neste estudo. Utilizou-se a análise de grupamento, seguida de análise discriminante, com o objetivo de reunir os municípios da Região Sul em áreas de produção de leite com o mesmo padrão de similaridade, considerando cada conjunto de variáveis. Adicionalmente, foi avaliada a importância relativa de cada variável, dentro de cada grupo, para o estabelecimento dos grupos. O zoneamento da pecuária leiteira da Região Sul revelou a existência de quatro grupos ou zonas distintas, com relação ao padrão de produção regional. A zona de menor produtividade animal (1.249 litros por vaca ordenhada por ano) e da terra (193,5 litros por hectare por ano) envolve 119 municípios, que agregam o maior rebanho da região, porém com tradição em pecuária de corte (apenas 55% do rebanho é voltado para a produção de leite). A pecuária leiteira mais especializada foi observada na zona que engloba municípios com produtividade média animal de 2.864 litros de leite por vaca ordenhada por ano, e da terra de 6.700 litros de leite por hectare por ano. Esta zona é composta de 26 municípios que se localizam, basicamente, no Noroeste Rio-Grandense (26,0%), Centro-Oriental Rio-Grandense (21,8%) e Centro-Oriental Paranaense (16,5%).
(Adicionado: 4ªf Dez 20 2006 | Visitas: 156 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO bom estabelecimento é um dos fatores que garantem índices satisfatórios de produtividade em pastagens de capim-elefante. No entanto, deve-se considerar que, além da adoção das práticas agronômicas recomendadas no plantio dessa gramínea, é importante adotar manejos pós-plantio adequados, que não interfiram negativamente na produtividade e na persistência da pastagem. Com o objetivo de se obter boa densidade inicial da pastagem de capim-elefante, foram estudados os seguintes tratamentos de manejos pós-plantio: pastejo com três meses de idade seguido de corte com alturas de resíduo de 20 (P20-3), 40 (P40-3) e 80 cm do solo (P80-3); corte com três meses de idade, com altura de corte de 20 cm do solo (C20-3); corte com quatro meses de idade, a uma altura do solo de 20 cm (C20-4). O experimento foi conduzido no campo experimental da Embrapa Gado de Leite, localizado em Coronel Pacheco, MG, em Latossolo Vermelho-Amarelo. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, com parcelas de 8 x 10 m. A disponibilidade de forragem, o número de touceiras/ha e a cobertura do solo não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos estudados. O corte realizado a 20 cm do solo aos três meses de idade não proporcionou aumento na densidade de touceiras e no rendimento do capim-elefante. A formação de perfilhos basais também não foi afetada pelos tratamentos. Concluiu-se que o capim-elefante pode ser pastejado três meses após o plantio, sem afetar seu rendimento futuro.
(Adicionado: 2ªf Dez 11 2006 | Visitas: 153 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEstimativas de consumo do capim-elefante fornecido picado para vacas lactantes utilizando a técnica do óxido crômico. O consumo de matéria seca (CMS) de vacas mestiças Holandês-Zebu, fistuladas no rúmen, em lactação, foi medido pela diferença de peso do alimento oferecido e das sobras e estimado com auxílio do óxido crômico (Cr2O3) pela produção fecal (PF) e indigestibilidade do alimento. O delineamento experimental foi em três quadrados latinos (3x3) e os tratamentos consistiram de capim-elefante cortado nas idades de 30, 45 e 60 dias. A digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) foi determinada nas amostras do capim-elefante e estimada a partir do consumo medido diretamente e pela produção fecal obtida com o Cr2O3. A produção fecal foi também calculada (PFc) a partir dos valores do consumo (direto) e da DIVMS e foi estimada pela relação do indicador administrado/indicador excretado. Foram observadas diferenças entre os CMS obtidos nas três idades de corte do capim-elefante pelos dois métodos avaliados. Os CMS médios obtidos pelo método direto foram de 8,00; 10,00 e 11,02 kg/vaca/dia, respectivamente, para o capim cortado com 30, 45 e 60 dias. Os CMS estimados com auxílio do Cr2O3 foram de 9,00; 11,10 e 12,00 kg/vaca/dia, para os mesmos tratamentos. As estimativas de consumo utilizando o Cr2O3 foram superestimadas em 9,25% em relação aos resultados obtidos pelo método direto.
(Adicionado: 2ªf Dez 11 2006 | Visitas: 152 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarOs objetivos deste estudo foram estimar herdabilidades e correlações fenotípica, genética e de ambiente entre produção de leite (PL), idade ao primeiro parto (IPP) e intervalo de partos (IDP) na raça Gir, com emprego de análises uni e bicarácteres sob o método da máxima verossimilhança restrita, por meio de algorítmo livre de derivadas (MTDFREML), ajustando modelos-animal. O modelo matemático para estudar a PL incluiu os efeitos fixos de rebanho-ano de parto e época de parto e idade ao parto como covariável (linear e quadrática) e, além do resíduo, os efeitos aleatórios de animal e ambiente permanente. Para a IPP o modelo incluiu os efeitos fixos rebanho-ano de nascimento e época de nascimento, e efeito animal como aleatório. O modelo adotado para estudar IDP contemplou os efeitos fixos rebanho-ano de parto e época de parto e idade da vaca ao parto como covariável, e mais os efeitos aleatórios de animal, ambiente permanente e resíduo. Por meio de análises bicarácteres, as estimativas de herdabilidade foram, respectivamente: PL1 e IPP = 0,25 e 0,18; PL1 e IDP1 = 0,27 e 0,07; PL2 e IDP2 = 0,20 e 0,05; PL3 e IDP3 = 0,17 e 0,05. As estimativas de correlações fenotípica, genética e de ambiente foram, respectivamente: PL1 e IPP = 0,02, -0,29 e 0,11; PL1 e IDP1= 0,23, 0,52 e 0,19; PL2 e IDP2 = 0,26, 0,54 e 0,23; PL3 e IDP3 = 0,25, 0,13 e 0,27.
(Adicionado: 2ªf Dez 11 2006 | Visitas: 152 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarGenética e de ambiente de algumas características reprodutivas na raça Gir. O objetivo do estudo foi estimar os parâmetros e as tendências fenotípica, genética e ambiental para idade ao primeiro parto (IPP) e intervalo de partos (IDP) na raça Gir, com o emprego de análises uni e bivariadas sob o método da máxima verossimilhança restrita, por meio de algoritmo livre de derivadas (MTDFREML), que ajusta o modelo animal. O modelo matemático adotado para estudo do IDP incluiu os efeitos fixos rebanho-ano de parto, época de parto e idade da vaca ao parto como covariável e os efeitos aleatórios de animal e ambiente permanente. Para a IPP, o modelo incluiu os efeitos fixos rebanho-ano de nascimento e época de nascimento e efeito de animal como aleatório. Por meio de análises bivariadas, as estimativas de herdabilidade foram 0,17 para IPP e 0,06 para IDP. A estimativa de repetibilidade para IDP foi 0,17. As correlações fenotípica, genética e de ambiente entre IPP e IDP foram, respectivamente, 0,06, 0,37 e 0,03. As mudanças anuais fenotípica, genética e de ambiente para IPP foram, respectivamente, –0,446±0,077 (P<0,01), 0,008±0,013 e –0,454 meses, com base no valor genético das vacas, e –0,185± 0,083 (P<0,05), 0,051± 0,059 e –0,236 meses com base no valor genético dos touros. As mudanças anuais fenotípica, genética e de ambiente para IDP foram, respectivamente, –1,25±0,95, –0,98±0,19 (P<0,01) e –0,27 dias com base no valor genético das vacas e –0,88±1,07, –1,62±0,40 (P<0,01) e 0,74 dias, com base no valor genético dos touros.
(Adicionado: 2ªf Dez 11 2006 | Visitas: 151 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarGenética e de ambiente de algumas características produtivas da raça Gir Leiteiro. A produtividade leiteira no Brasil, medida em quilos/vaca/ano, varia consideravelmente com a raça, região fisiográfica e nível de manejo. De fato, lactações de 860 quilos de leite/ano (IBGE, 1996) são muito baixas, quando comparadas à produtividade de rebanhos isolados divulgadas nos anais de congressos e periódicos científicos. As explicações para as grandes diferenças entre rebanhos no Brasil e mesmo entre países são muitas, destacando-se o baixo nível nutricional, a ineficiência do manejo, a pouca utilização de genótipos superiores para leite e pouco adaptados às adversas condições de ambiente (Silva, 1995; Richter et al., 1995). Dos genótipos melhor adaptados à produção de leite em grande parte do território brasileiro, a raça Gir vem apresentando resposta favorável à seleção para produção de leite (Lôbo et al., 1980; Ramos et al., 1985; Mello, 1994). Maior mudança na média da população do gado Gir pode ser esperada pelo uso intensivo de touros provados, como resultado de testes de progênie em permanente desenvolvimento com animais dessa raça (Verneque et al., 1996)...
(Adicionado: 2ªf Dez 11 2006 | Visitas: 155 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEm pastagem de coast-cross. Constata-se atualmente no Brasil tendência de maior especialização dos sistemas de produção de leite, nos quais sejam usados animais de potencial genético elevado. Segundo Botrel et al. (1994), essa especialização ocorre principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde se encontram as principais bacias leiteiras do país. Diante disso, aumenta a demanda por informações sobre volumosos de boa qualidade, capazes de reduzir os custos da alimentação. Alimentos eficientes para vacas em lactação, possibilitando alcançar produções de leite em quantidades entre 15 e 22 t/ha/ano. Conforme Assis (1982), em sistemas de produção de leite menos intensivos, nos quais os animais têm acesso às pastagens, a alimentação animal é de custo menor do que em sistemas mais intensivos, onde os animais são mantidos estabulados. Para Matos (1995), no caso do Brasil, o setor leiteiro deve levar em consideração a existência de área territorial extensa, de clima predominantemente tropical, favorável à produção de biomassa pelas gramíneas do grupo C4. Vilela et al. (1996) e Alvim et al. (1997) avaliaram a alternativa de intensificação da produção de leite de vacas da raça Holandesa com potencial genético para produzir de 6 a 7 mil kg/lactação, mantidas em pastagem de coast-cross, irrigada e adubada, registrando produções próximas de 17 e de 20 kg/vaca/dia, respectivamente quando os animais receberam 3 ou 6 kg/dia de concentrado. Esses autores mostraram que a alimentação das vacas na pastagem recebendo 3 kg de concentrado teve custo menor do que a de vacas em confinamento. A capacidade de suporte da pastagem atingiu, em média, 5,5 vacas/ha. Os autores concluíram que pastagem de coast-cross constitui alternativa economicamente viável para alimentar vacas da raça Holandesa em lactação e garantir a intensificação da produção de leite na pastagem...
(Adicionado: 2ªf Dez 11 2006 | Visitas: 196 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarOs objetivos deste trabalho foram estimar as herdabilidades e as correlações genéticas, fenotípicas e de ambiente para produção (T305), altura anterior (ALA) e posterior (ALP) do úbere, comprimento anterior (CAN) e posterior (CPO) das tetas, diâmetro anterior (DAN) e posterior (DPO) das tetas, forma anterior (FA) e posterior (FP) das tetas e forma de ponta de tetas anteriores (FA) e posteriores (FP), por intermédio de um modelo que incluiu os efeitos fixos de ano-estação, rebanho-avaliador, idade à mensuração e efeitos aleatórios de animal (2251 classes), permanente de meio (925 classes) e erro, pelo método de Máxima Verossimilhança Restrita. Produção de leite e características do sistema mamário foram analisadas usando 1804 registros. As estimativas de herdabilidade em análises uni e bivariada foram 0,26 para produção de leite, com variação de 0,09 (FA) a 0,47 (ALA e ALP) para as características do sistema mamário. As estimativas de correlações entre T305, ALA e ALP foram moderadas e negativas (-0,15 a -0,46) e menores (-0,28 a 0,23) para as demais características do úbere. A seleção para aumento da produção de leite levaria a desejáveis respostas correlacionadas em algumas características do sistema mamário, principalmente altura anterior e posterior do úbere (ALA e ALP).
(Adicionado: 2ªf Dez 11 2006 | Visitas: 154 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO objetivo do presente trabalho foi o de avaliar, através de técnicas especializadas, as possíveis alterações ósseas produzidas em bovinos em decorrência da ingestão prolongada de diferentes níveis de flúor contido no fosfato de rocha de Tapira utilizado como fonte suplementar de fósforo. No primeiro experimento bovinos confinados ingeriram, durante 6 meses, quantidades variáveis (63 e 128g/dia) de fosfato de Tapira contendo 1.3% de flúor. No segundo experimento, bovinos em pastos de Brachiaria decumbens ingeriram, durante 33 meses, misturas minerais contendo diferentes níveis de fosfato de rocha de Tapira. No terceiro experimento, novilhas com idade inicial média de 14 meses ingeriram mistura mineral com fosfato de Tapira até a quinta lactação inclusivamente. Através de exames histológicos, morfométricos e microrradiográficos das amostras de costelas, não se observaram alterações da normalidade óssea, bem como não foram registradas diferenças entre amostras provenientes de diferentes tratamentos. Tais achados permitem inferir que, do ponto de vista de alterações ósseas, o fosfato de rocha de Tapira pode ser utilizado como fonte suplementar de fósforo para bovinos, nas dosagens, períodos e manejos alimentares estudados, sem risco de produzir alterações patológicas nos esqueleto dos animais.
(Adicionado: 2ªf Dez 11 2006 | Visitas: 162 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarCorrelações e coincidência de ordem no "Rank". Para estudar a viabilidade de se usarem produções de lactações parciais, projetadas, na avaliação do mérito genético de touros, foram utilizadas 4595 lactações de 2254 vacas, filhas de 145 touros e 1618 matrizes, distribuídas em 18 rebanhos, com partos entre 1980 e 1997. A partir de 91, 151, 211 ou 241 dias de lactação, projetaram-se 10, 30, 50 ou 70% das lactações, para a duração da lactação observada e para 305 dias. As estimativas dos parâmetros genéticos foram obtidas pelo sistema MTDFREML. Incluíram-se no modelo, independente da característica, efeitos fixos de rebanho-ano, época de parto e idade da vaca ao parto, com termos linear e quadrático, considerado-se os efeitos aleatórios de animal, efeito permanente de ambiente e erro. As correlações de ordem e valores, estimadas dos resultados da avaliação genética de 145 touros, usando a produção estimada (PE) e P305, variaram de 0,80 a 1,00 (correlações de ordem) e de 0,83 a 1,00 (corelações de valores), respectivamente. O teste de Friedman evidenciou que as avaliações genéticas realizadas utilizando-se as PE foram iguais às realizadas com base na produção de leite até P305. Selecionando-se 5% dos touros de maior PTA, por intermédio dos valores genéticos oriundos das PE, obteve-se coincidência de 41,65 a 100% em relação à seleção com base em P305. Foi viável projetar as lactações pelas equações quadráticas logarítmicas estudadas e, a partir das PE, realizar a avaliação genética de touros, recomendando-se a projeção de 10% das lactações, a partir de 91 dias, bem como a projeção de 10 a 70% das lactações, a partir de 211 dias.
(Adicionado: 6ªf Dez 08 2006 | Visitas: 168 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarUm experimento de campo foi realizado para verificar o efeito da correção da acidez do solo sobre o controle do capim-sapé (Imperata brasiliensis), gramínea invasora de pastagens. Pastagem de capim-gordura (Melinis minutiflora) em Latossolo Vermelho-Amarelo, com intensa infestação de capim-sapé foi usada. Os tratamentos consistiram de cinco doses de calcário dolomítico (0, 1, 2, 4 e 6 t/ha), incorporado ao solo manualmente com auxílio de enxada, à profundidade de 20 cm, após gradagem das parcelas. Um tratamento extra, sem calcário e gradagem foi adotado. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições. No período de 33 meses de duração do experimento, foram feitos três cortes da vegetação aérea e duas amostragens de solo. Não houve efeito das doses de calcário sobre a produção de matéria seca do capim-sapé e das outras espécies (capim-gordura, Brachiaria decumbens e invasoras de folhas largas), apesar de terem ocorrido alterações nas características químicas do solo. A correção da acidez do solo, quando associada às correções das principais deficiências nutricionais, pode controlar o capim-sapé, ao estimular o crescimento das forrageiras.
(Adicionado: 6ªf Dez 08 2006 | Visitas: 162 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEstimativa de parâmetros genéticos. Para calcular parâmetros genéticos e fenotípicos de lactações completas e parciais projetadas, foram utilizadas 4595 lactações de 2254 vacas, filhas de 145 touros e de 1618 matrizes, distribuídas em 18 rebanhos, com partos observados entre 1980 e 1997. A partir de 91, 151, 211 ou 241 dias de lactação, projetaram-se 10, 30, 50 ou 70% das lactações, para a duração da lactação observada e para 305 dias. Os parâmetros genéticos foram obtidos utilizando o sistema MTDFREML. Independente da característica, incluíram-se no modelo efeitos fixos de rebanho-ano, época de parto e idade da vaca ao parto, com termos linear e quadrático, considerando-se efeitos aleatórios de animal, efeito permanente de ambiente e erro. A estimativa da herdabilidade da produção de leite até 305 dias e o respectivo erro-padrão (P305d) foi de 0,17 (0,047) e das produções estimadas (PE), pela projeção de uma porcentagem das lactações, variaram de 0,17 (0,048) a 0,27 (0,056). As estimativas das correlações genéticas e fenotípicas e os respectivos erros-padrão entre P305d e as PE variaram de 0,94 (0,466) a 1,00 (0,589) e de 0,74 (0,236) a 1,00 (0,194), respectivamente. Concluiu-se que as herdabilidades das produções estimadas pela projeção de 10% das lactações, a partir de 91, 151 e 211 dias, ou pela projeção de 10, 30, 50 ou 70% das lactações, a partir de 241 dias, foram semelhantes àquela obtida para a produção de leite até 305 dias, e as produções de leite estimadas pela projeção das lactações foram altamente correlacionadas com a produção de leite até 305 dias.
(Adicionado: 5ªf Dez 07 2006 | Visitas: 149 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarConfiabilidade e ganhos genéticos. Para estudar a viabilidade de se usarem produções em lactações parciais, projetadas, na avaliação do mérito genético de touros, foram utilizadas 4595 lactações de 2254 vacas, filhas de 145 touros de 1618 matrizes, distribuídas em 18 rebanhos, com partos entre 1980 e 1997. A partir de 91, 151, 211 ou 241 dias de lactação, projetaram-se 10, 30, 50 ou 70% das lactações, para a duração da lactação observada e para 305 dias. As estimativas dos parâmetros genéticos foram obtidas pelo sistema MTDFREML. Incluíram-se no modelo, independente da característica, efeitos fixos de rebanho-ano, época de parto e idade da vaca ao parto, com termos linear e quadrático, considerando-se efeitos aleatórios de animal, efeito permanente de ambiente e erro. A média das confiabilidades, obtida por meio das produções estimadas (PE), variou de 0,60 a 0,67, utilizando-se P305 igual a 0,60. O ganho genético anual pela seleção dos touros utilizando as PE foi, em média, 24,27% maior que o ganho genético anual da P305, quando as lactações foram projetadas para a duração da lactação observada, e 25,65% superior, quando as lactações foram projetadas para P305. As confiabilidades obtidas, bem como os ganhos genéticos anuais estimados nas avaliações genéticas, usando as PE, foram semelhantes àquelas obtidas para a produção de leite até 305 dias.
(Adicionado: 5ªf Dez 07 2006 | Visitas: 156 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade técnica de se usar a produção de leite em parte da lactação, em vez da produção acumulada até 305 dias, para obtenção dos valores genéticos preditos (VG). Foram comparadas as classificações de touros e vacas pelos seus VG para produção de leite até 90(T90), 150(T150) e 210(T210) dias de lactação, em relação à classificação, com base nos VG calculados, usando-se a produção até 305(T305) dias. Adotou-se um modelo animal que incluiu os efeitos fixos de rebanho-ano, época, idade da vaca ao parto e grupo genético e os efeitos aleatórios do animal, do meio permanente e do resíduo. Estimativas de herdabilidade e repetibilidade para T90, T150, T210 e T305 foram 0,21±0,03 e 0,47±0,03; 0,23±0,03 e 0,50±0,03; 0,24±0,03 e 0,50±0,03; e 0,23±0,03 e 0,49±0,03, respectivamente. Correlações genéticas entre T305 e as produções parciais T90, T150 e T210 foram 0,92; 0,96; e 0,98, respectivamente. Correlações de ordem entre os VG305 com VG90, VG150 e VG210 variaram de 0,83 a 0,97 e foram menores, quanto mais curto o período de produção e menor o percentual de animais selecionados (descartados), segundo seus VG. Selecionando-se 20% dos animais de maior VG305, cerca de 65, 76 e 87% deles também seriam escolhidos, se fossem usados VG90, VG150 ou VG210, respectivamente. Descartando-se 20% dos animais de menor VG305, apenas cerca de 53, 68 e 83% também seriam eliminados, se VG90, VG150 ou VG210 fossem usados, respectivamente. Os resultados foram similares para vacas e touros. Concluiu-se que, sob o ponto de vista técnico, o uso da produção de leite em parte da lactação, em curto período, pode resultar em sérios erros na escolha dos melhores ou no descarte dos piores animais do rebanho.
(Adicionado: 5ªf Dez 07 2006 | Visitas: 151 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO comportamento de vacas da raça Gir em estro e a concentração plasmática de progesterona foram avaliadas durante um estro induzido e o natural subseqüente, em 35 animais da raça Gir, no inverno e no verão de dois anos consecutivos. Observou-se efeito de interação entre estação e ano do experimento sobre a duração do ciclo estral. O proestro foi maior no verão (51,82± 4,77h) do que no inverno (33,43± 4,82h) e no estro natural (64,41± 4,95h) do que no induzido (20,85± 4,64h). Observou-se menor duração da atividade sexual total no estro induzido do que no natural (41,62± 4,81 vs 94,83± 4,56h no inverno, e 64,00± 4,14 vs 127,44± 4,04h no verão). A duração do estro foi similar no inverno (12,33± 0,74h) e no verão (11,82± 0,74h), e maior nas vacas sincronizadas (13,24± 0,70 vs 10,91± 0,78h). O número de montas recebidas durante o estro foi similar no inverno (28,16± 2,61) e no verão (22,98± 2,58) e maior nos animais sincronizados (29,97± 2,48 vs 21,17± 2,17). Observou-se efeito de interação entre estação e tipo de luteólise sobre o número de montas recebidas por hora em estro. O inverno não se constituiu em fator limitante à manifestação do estro, cuja duração e intensidade foram suficientes para permitir sua detecção; contudo, a sincronização dos estros interferiu com a manifestação do comportamento sexual.
(Adicionado: 5ªf Dez 07 2006 | Visitas: 167 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar15 Anteriores | Próximos 15 |