Veterinaria

Páginas: [<<] 1 2 3 4 5 6 7 [>>]

    • Produção e características do efluente e composição bromatológica da silagem de capim-elefante

      Foram avaliados os efeitos da adição de 10, 20, 30 e 40% de casca de café ao capim-elefante, com base na matéria natural, sobre a composição bromatológica, a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e a produção e composição do efluente resultante do processo de ensilagem. Utilizaram-se 20 silos cilíndricos de PVC com 0,25 m de diâmetro por 0,75 m de altura, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. A casca de café foi eficiente na redução da umidade da silagem, estimando-se acréscimo de 0,69% no teor de matéria seca para cada unidade percentual de casca adicionada. Houve redução linear do pH com o aumento dos níveis do aditivo. Verificou-se efeito quadrático da adição de casca de café nos teores de proteína bruta, estimando-se teor máximo de 10,0% com a adição de 26,3% de casca. A adição de casca promoveu reduções nos teores de nitrogênio amoniacal, fibra em detergente neutro e na DIVMS e aumentos lineares dos teores de nitrogênio insolúvel em detergente ácido e lignina. Os teores de fibra em detergente ácido e de celulose não foram influenciados pela adição de casca de café. Observou-se produção de efluente apenas nas silagens com 0 e 10% de casca de café. As concentrações de sólidos totais, P, Na e K do efluente não foram influenciadas pelos dias de coleta. Todavia, registrou-se redução linear da concentração de Mg e aumento da concentração de nitrogênio total. Os valores de demanda biológica de oxigênio e demanda química de oxigênio não foram influenciados pelos dias de coleta. Conclui-se que a adição de 20% de casca garantiu boa preservação da silagem e eliminou a produção de efluente.

      (Adicionado: 5ªf Mar 22 2007 | Visitas: 184 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Características do efluente e composição químico-bromatológica da silagem de capim-elefante

      Foi realizado um experimento utilizando capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Cameroon, com o teor de 13% matéria seca, submetido a cinco pressões de compactação no processo de ensilagem, com o objetivo de determinar as características quantitativas e qualitativas do efluente produzido, bem como a qualidade da silagem. A ensilagem foi realizada em silos cilíndricos de PVC com 25 cm de diâmetro e 75 cm de altura. Aplicaram-se as pressões de 356,67; 446,67; 531,33; 684,00 e 791,00 kg/m3. A produção de efluente aumentou, à medida que ocorreu o incremento das pressões de compactação, registrando-se maior produção nos dois primeiros dias após a ensilagem, independentemente da pressão exercida. Avaliaram-se as perdas totais, sendo possível observar que a compactação equivalente a 550 kg/m3 apresentou maior adequação ao processo de conservação. Os valores observados no efluente para demanda biológica de oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio (DQO), relação DBO/DQO, pH, teores de magnésio e sódio não variaram em função da compactação efetuada e ao longo dos dias de coleta, sendo equivalentes a 14.596,69 mg/L, 31.138,2 mg/L, 2,38, 4,30, 0,3997% e 0,0008%, respectivamente. Para os teores de fósforo, potássio, nitrogênio amoniacal, nitrogênio total, nitrogênio orgânico, proteína bruta e sólidos totais foram observadas variações, devido à pressão de compactação, ao longo de todo o período de avaliação.

      (Adicionado: 6ªf Mar 16 2007 | Visitas: 158 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Casca de café em dietas de carneiros: consumo e digestibilidade

      Avaliaram-se o consumo e a digestibilidade aparente de dietas contendo 0,0; 6,25; 12,5; 18,75 e 25% de casca de café, em base da MS, em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizados 20 carneiros, sem raça definida, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. As dietas isoprotéicas, com 10% de proteína bruta (PB), foram constituídas de 60% de feno de capim-coastcross e 40% de ração concentrada, em base da MS. Os animais foram mantidos em gaiolas de estudos metabólicos por 19 dias (12 de adaptação e sete de coletas). Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, carboidratos totais (CT), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não-fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais observados (NDT) não foram influenciados pelos níveis de casca de café utilizados, observando-se valores médios de 1,41; 1,34; 0,15; 1,16; 0,71, 0,45; e 0,85 kg/dia, respectivamente. As digestibilidades aparentes da MS, MO, PB, FDN, CT e CNF não foram influenciadas pelos níveis de casca de café utilizados, registrando-se valores médios de 60,1; 62,1; 66,3; 46,9; 61,5 e 84,1%, respectivamente. A casca de café pode ser incluída em até 25,0% na dieta de ovinos, substituindo o milho da ração concentrada.

      (Adicionado: 6ªf Mar 16 2007 | Visitas: 141 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Casca de café em dietas de vacas em lactação: consumo, digestibilidade e produção de leite

      Avaliaram-se o consumo, a digestibilidade, a produção e a composição do leite de vacas recebendo dietas contendo diferentes níveis de casca de café (0,0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS) em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas, isoprotéicas e com 14,0% de proteína bruta (PB), foram constituídas de 60% de silagem de milho e 40% de ração concentrada, com base na MS. Os consumos de matéria seca (MS), PB e carboidratos totais (CT) não foram alterados, enquanto o de fibra em detergente neutro (FDN) aumentou com adição de casca de café. As digestibilidades da MS, PB, CT, FDN e carboidratos não-fibrosos (CNF) diminuíram com adição de casca de café na ração. A produção de leite e as quantidades de gordura, proteína, sólidos totais e suas concentrações no leite não foram alteradas com adição de casca de café nas dietas. Apesar de a casca de café ter reduzido a digestibilidade dos nutrientes da dieta essas alterações não foram capazes de reduzir a produção e a composição do leite, recomendando-se a inclusão deste resíduo em até 10,5% na MS total da dieta em substituição ao milho da ração concentrada.

      (Adicionado: 6ªf Mar 16 2007 | Visitas: 152 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Casca de café em dietas para novilhas leiteiras: consumo, digestibilidade e desempenho

      Avaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente e o desempenho de novilhas recebendo dietas contendo diferentes teores de casca de café (0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS da ração concentrada) em substituição ao milho. Foram utilizadas 24 novilhas Holandês-Zebu, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados. As dietas foram isonitrogenadas, com 15,5% de PB, constituídas de 60% de pré-secado de tifton 85 e 40% de ração concentrada na MS. Os consumos de MS, MO, PB, CT e FDN não foram alterados, registrando-se valores médios de 6,75; 6,23; 1,04; 5,01 e 3,11 kg/dia, respectivamente. Os consumos de CNF e NDT observados reduziram linearmente com a adição de casca de café. As digestibilidades da MS, MO, PB, CT, FDN e CNF e a concentração de NDT das dietas diminuíram linearmente com a adição de casca de café. O ganho de peso decresceu linearmente com a inclusão de casca de café na dieta, estimando-se queda de 6,94 g de PV/unidade porcentual de casca de café adicionada ao concentrado. Todavia, a inclusão deste resíduo em até 17,5% de substituição ao milho da ração concentrada (7,0% na MS da dieta) pode ser considerada benéfica, pois os ganhos médios diários observados foram próximos aos obtidos com a inclusão de 0,0 e 8,75% de casca de café na ração concentrada.

      (Adicionado: 6ªf Mar 16 2007 | Visitas: 153 | Colocação: 10.00 | Votos: 1) Avaliar
    • Composição corporal e exigências nutricionais de cálcio e fósforo de cordeiros Santa Inês

      Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de determinar a composição corporal e estimar as exigências de Ca e P, para ganho em peso, de cordeiros Santa Inês em crescimento. Em cada experimento foram usados 18 animais com 25 a 35 kg de peso vivo (PV), no primeiro, e com 15 a 25 kg no segundo experimento. Seis animais foram abatidos no início de cada experimento para avaliar o conteúdo de Ca e P corporal, servindo como animais referência para o método do abate comparativo, seis animais receberam alimentação ad libitum e seis, alimentação restrita. As exigências líquidas de Ca e P para o ganho em peso foram estimadas a partir da derivação de equações de regressão do logaritmo da quantidade desses minerais presentes no corpo vazio, em função do peso do corpo vazio. As exigências líquidas por quilo de ganho de PV para animais com 15, 25 e 35 kg de PV foram, respectivamente: 11,63, 10,52 e 9,82 g de Ca e 5,82, 4,99 e 4,28 g de P.

      (Adicionado: 6ªf Mar 16 2007 | Visitas: 162 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Composição corporal e exigências nutricionais em cálcio e fósforo para ganho e mantença de cordeiros

      Este trabalho foi conduzido para determinar a composição corporal e estimar as exigências de cálcio e fósforo de cordeiros da raça Santa Inês. Foram utilizados 18 cordeiros machos inteiros, com peso médio inicial de 15 kg, divididos em três grupos: seis animais abatidos no início do experimento, para avaliar o conteúdo de cálcio e fósforo corporal, servindo como animais referência para o método do abate comparativo; seis animais alimentados ad libitum; e seis com alimentação restrita (em nível de mantença + 20%). Os cordeiros que receberam dietas ad libitum e restritas entraram no experimento aos pares e foram abatidos concomitantemente, quando o primeiro atingiu 25 kg de peso vivo. A composição corporal foi estimada a partir de equações de regressão do logaritmo da quantidade de cálcio e fósforo presentes no corpo vazio, em função do logaritmo do peso corporal vazio. As exigências líquidas de mantença e o coeficiente de absorção destes minerais foram determinados a partir da correlação entre a quantidade de mineral ingerida e a quantidade retida no corpo, enquanto as exigências líquidas para o ganho em peso foram estimadas a partir da derivação de equações de predição da composição corporal. As exigências líquidas de mantença, para animais entre 15 e 25 kg de peso vivo, foram 305 mg de Ca/dia e 325 mg de P/dia e as exigências líquidas por kg de ganho de peso vivo, para animais com 15 e 25 kg de peso vivo, 11,41 e 10,33 g Ca e 5,72 e 4,94 g P, respectivamente. Os coeficientes de absorção encontrados neste trabalho foram 0,44 e 0,55 para Ca e P, respectivamente.

      (Adicionado: 6ªf Mar 16 2007 | Visitas: 145 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Composição corporal e exigências nutricionais em magnésio, potássio e sódio de cordeiros Santa Inês

      O trabalho objetivou determinar a composição corporal de cordeiros Santa Inês e estimar suas exigências de magnésio, potássio e sódio, para ganho de peso. Foram conduzidos dois experimentos com 18 cordeiros machos em cada um, com peso médio inicial de 25 e 15 kg no primeiro e no segundo experimentos, respectivamente. Em cada experimento, seis animais foram abatidos, para determinação das quantidades de cada mineral retido no corpo, servindo como animais-referência para a técnica do abate comparativo. Os doze animais remanescentes em cada experimento foram divididos em dois grupos: seis animais receberam alimentação ad libitum e seis receberam alimentação restrita. Os cordeiros do grupo ad libitum e restrito foram abatidos quando os do grupo ad libitum atingiram 35 e 25 kg de peso vivo no primeiro e segundo experimentos, respectivamente. A composição corporal em Ca, P, Mg, K e Na foi estimada a partir de equações de regressão do logaritmo da quantidade desses minerais presentes no corpo vazio dos animais, em razão do peso corporal vazio. As exigências líquidas desses minerais por kg de ganho de peso vivo, obtidas a partir da derivação das equações de predição da composição corporal foram: 0,47 e 0,41 g de Mg, 2,32 e 2,05 g de K e 1,33 e 0,55 g de Na, respectivamente, em animais com 15 e 35 kg.

      (Adicionado: 6ªf Mar 16 2007 | Visitas: 164 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Desenvolvimento relativo dos tecidos ósseo, muscular e adiposo dos cortes da carcaça de cordeiros

      O trabalho foi conduzido no Setor de Ovinocultura do Departamento de Zootecnia da UFLA, em Lavras, com o objetivo de estudar o crescimento alométrico dos tecidos ósseo, muscular e adiposo dos cortes comerciais em cordeiros. Foram utilizados 24 cordeiros machos inteiros da raça Santa Inês. Os animais foram submetidos a regime de confinamento e receberam alimentação ad libitum. O abate ocorreu quando os animais atingiram os pesos vivos de 15, 25, 35 e 45 kg. Após a carcaça ter sido limpa e resfriada, foram obtidos os cortes comerciais a partir da meia carcaça esquerda. A quantidade dos diferentes tecidos foram obtidos por intermédio da dissecação de perna, lombo, costeleta, costela/ fralda e paleta. O estudo do desenvolvimento relativo da composição tecidual foi feito por meio do modelo de HUXLEY (1932). Constatou-se crescimento heterogônico negativo (b < 1) para o tecido ósseo e heterogônico positivo (b > 1) para o tecido adiposo de todos os cortes. Quanto ao tipo de crescimento do tecido muscular da costela/fralda e paleta, foi verificado crescimento isogônico (b=1) deste tecido em relação aos cortes.

      (Adicionado: 6ªf Mar 16 2007 | Visitas: 161 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Efeitos das restrições pré e pós-natal sobre o crescimento e desempenho de cordeiros Santa Inês

      Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos das restrições pré e pós-natal sobre o crescimento e desempenho de cordeiros Santa Inês do desmame ao abate. Foram utilizados 48 cordeiros machos, divididos em três grupos: restrição pré-natal (RPRE), restrição pós-natal (RPOS) e nenhum tipo de restrição (controle). Após o desmame, o consumo médio de ração dos cordeiros da RPOS foi inferior aos dos demais, em razão do controle no fornecimento do alimento, sendo que as médias para os grupo controle, RPRE e RPOS foram, respectivamente, de 757, 765 e 624g/dia. Os animais do grupo controle apresentaram os menores consumos totais de ração, em decorrência da menor idade de abate, em comparação aos cordeiros com alimentação restrita, acarretando menor tempo de confinamento. A análise da curva de crescimento comprovou que o ganho médio dos cordeiros do grupo controle (257 g/dia) foi superior ao dos cordeiros RPOS (155g/dia) e RPRE (198 g/dia). O desempenho inferior dos cordeiros com alimentação restrita em relação aos do grupo controle após o desmame indica que os animais não compensaram a restrição imposta e, portanto, apresentaram valores mais altos para idade de abate, consumo total de ração e tempo de ocupação da instalação.

      (Adicionado: 6ªf Mar 16 2007 | Visitas: 172 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Efeitos das restrições pré e pós-natal sobre o crescimento e o desempenho de cordeiros Santa Inês

      Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos das restrições pré e pós-natal sobre o crescimento e o desempenho de cordeiros Santa Inês do nascimento ao desmame. Foram utilizados 68 cordeiros machos, divididos em três grupos: restrição pré-natal, restrição pós-natal e nenhum tipo de restrição (controle). O peso ao nascer dos animais dos grupos controle (4,628 kg) e RPOS (4,421 kg) foram semelhantes e superiores ao do grupo RPRE (3,024 kg). Os consumos médios de sucedâneo foram de 1,308; 0,957 e 0,952 litros/dia para os grupos controle, RPOS e RPRE, respectivamente. Os cordeiros sob restrição alimentar apresentaram consumo inferior aos do grupo controle, em razão do controle imposto aos animais RPOS e do menor tamanho do trato gastrintestinal dos animais RPRE. Os ganhos de peso médios dos cordeiros durante a fase de aleitamento foram de 200 g/dia (controle), 162 g/dia (RPRE) e 153 g/dia (RPOS). O maior ganho de peso dos cordeiros do grupo controle resultou em maior peso ao desmame (17,12 kg) em comparação aos cordeiros RPOS (14,15 kg) e RPRE (13,00 kg). O desempenho inferior dos cordeiros RPRE em relação aos do grupo controle indica que estes animais não compensaram a restrição imposta durante a fase pré-natal, o que resultou em comprometimento do crescimento pós-natal e, conseqüentemente, em menor peso ao desmame.

      (Adicionado: 6ªf Mar 16 2007 | Visitas: 146 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Infecção aguda e latente em ovinos inoculados com o herpesvírus bovino tipo 5 (BHV-5)

      Infecção experimental de ovinos com o herpesvírus bovino tipo 5 (BHV-5) reproduziu vários aspectos da infecção pelo BHV-5 em bovinos. Inoculação intranasal foi seguida de extensiva replicação viral na cavidade nasal, excreção e transmissão do vírus a outros animais, estabelecimento e reativação de latência, e o desenvolvimento de meningoencefalite clínica em um animal. Ovinos inoculados com a amostra brasileira EVI-88 apresentaram hipertermia transitória, hiperemia da mucosa nasal e corrimento nasal de seroso a muco-purulento. Os animais eliminaram vírus em secreções nasais em títulos de até 107,11DICC50/ml por até 16 dias. Um cordeiro apresentou sinais clínicos de encefalite no dia 10 pós-inoculação, sendo sacrificado in extremis no início do dia 13. Infectividade foi detectada em várias regiões do encéfalo desse animal, incluindo os hemisférios anterior e posterior, córtex dorso- e ventro-lateral, ponte, pedúnculo cerebral, cerebelo e bulbo olfatório. Alterações histológicas foram observadas em várias regiões do encéfalo, principalmente no hemisfério anterior, córtex ventro-lateral e pedúnculos cerebrais, e consistiram de meningite mononuclear, manguitos perivasculares, gliose focal, necrose e inclusões intranucleares em neurônios . Quatro ovinos mantidos como sentinelas adquiriram a infecção e eliminaram vírus a partir do final do segundo dia, até 7 dias. Ovinos inoculados com a amostra argentina A663 apresentaram apenas hiperemia e umidecimento da mucosa nasal, embora eliminassem vírus nas secreções nasais por até 15 dias. Tratamento dos animais com dexametasona a partir do dia 50 pós-inoculação provocou reativação da infecção latente e eliminação viral durante até 11 dias por 76,9% (10/13) dos animais inoculados e por 100% (3/3) dos animais sentinela. Esses resultados demonstram que ovinos são susceptíveis à infecção aguda e latente pelo BHV-5 e sugerem que infecções naturais de ovinos por este vírus podem potencialmente ocorrer. Ness sentido, uma possível participação da espécie ovina como reservatório natural desse vírus deve ser melhor investigada.

      (Adicionado: 4ªf Mar 07 2007 | Visitas: 174 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Infecção e enfermidade neurológica pelo herpesvírus bovino tipo 5 (BHV-5)

      Coelhos são susceptíveis à infecção pelo herpes-vírus bovino tipo 5 (BHV-5) e freqüentemente desenvolvem enfermidade neurológica aguda fatal após inoculação intranasal. A cinética da invasão do sistema nervoso central (SNC) de coelhos pelo BHV-5 foi estudada através de pesquisa de vírus em secções do SNC a diferentes intervalos pós-inoculação. Após inoculação intranasal, o vírus foi inicialmente detectado no bulbo olfatório às 48h, seguido do córtex olfatório às 48/72h. Às 72/96h o vírus foi detectado também no gânglio trigêmeo, ponte e córtex cerebral. Dois experimentos foram realizados para avaliar a importância do sistema olfatório na invasão do SNC de coelhos pelo BHV-5. No primeiro experimento, coelhos foram inoculados com duas amostras do BHV-5 no saco conjuntival. Coelhos inoculados por essa via também desenvolveram a enfermidade neurológica, porém com menor freqüência com curso clínico tardio. No segundo experimento, doze coelhos foram submetidos à ablação cirúrgica do bulbo olfatório e posteriormente inoculados com o BHV-5 pela via intranasal. Onze de 12 coelhos controle (91,6%), não submetidos à cirurgia, desenvolveram a doença neurológica, contra quatro de 12 (33,3%) dos animals submetidos à remoção cirúrgica do bulbo olfatório. Esses resultados demonstram que o sistema olfatório constitui-se na principal via de acesso do BHV-5 ao encéfalo de coelhos após inoculação intranasal. No entanto, o desenvolvimento de infecção neurológica em coelhos inoculados pela via conjuntival e em coelhos sem o bulbo olfatório indica que o BHV-5 pode utilizar outras vias para invadir o SNC, provavelmente as fibras sensoriais e autonômicas que compõe o nervo trigêmeo. Os efeitos da imunização com vírus homólogo (BHV-5) e heterólogo (BHV-1) na proteção à infecção neurológica foram investigados. Cinco entre 10 coelhos (50%) imunizados com o BHV-5 apresentaram sinais neurológicos discretos e transitórios e um morreu após o desafio com o BHV-5. Curiosamente, o grau de proteção foi superior nos coelhos imunizados com o BHV-1: apenas dois animais apresentaram sinais clínicos passageiros e recuperaram-se. Portanto, proteção da enfermidade neurológica pelo BHV-5 em coelhos pode ser obtida por imunização com o BHV-5 ou BHV-1, provavelmente devido à extensa reatividade sorológica cruzada entre esses vírus. Estudos adicionais em coelhos podem auxiliar no esclarecimento da patogênese e resposta imunológica a infecção pelo BHV-5.

      (Adicionado: 4ªf Mar 07 2007 | Visitas: 129 | Colocação: 3.00 | Votos: 1) Avaliar
    • Resposta sorológica em bovinos vacinados contra o vírus da diarréia viral bovina (BVDV)

      A resposta sorológica induzida por três vacinas comerciais inativadas contra o vírus da Diarréia Viral Bovina (BVDV) foi avaliada em bovinos imunizados três vezes (dias 0, 30 e 180) e testados a diferentes intervalos após a vacinação. Trinta dias após a segunda vacinação, 74,5% (70/94) dos animais apresentavam anticorpos neutralizantes contra o BVDV-1 e 52,1% (49/94) contra o BVDV-2. Os títulos médios (GMT) e o número de animais reagentes contra o BVDV-1 eram de 109,3(32/36); 54,6(22/28) e 25,5(16/30) para as vacinas A, B e C, respectivamente; e de 19(27/36), 42,3(12/28) e 18,4(10/30) contra o BVDV-2. Os títulos reduziram-se aos 180 dias, sendo que 31,9%(30/94) dos animais já não apresentavam atividade neutralizante frente ao BVDV-1 e 63,8%(60/94) frente ao BVDV-2. Nesta data, os títulos médios e o número de animais positivos frente ao BVDV-1 eram de 28,3 (30/36), 28,3(20/28) e 16,1(14/30) e frente ao BVDV-2 de 16,8(18/36), 21,6(10/28) e 28,3(6/30) para as vacinas A, B e C, respectivamente. Após o reforço (dia 180), os títulos médios contra o BVDV-1 aumentaram significativamente nos três grupos vacinais e contra o BVDV-2 apenas no grupo A. Trinta dias após, os títulos médios e o número de reagentes contra o BVDV-1 eram de 104,8(23/24), 50,3(24/26) e 43,7(24/28) e contra o BVDV-2 de 33,4(23/24), 23,3(22/26) e 15,7(22/28) para as vacinas A, B e C. Os títulos contra o BVDV-1 no dia 210 foram estatisticamente superiores aos títulos contra o BVDV-2 nos três grupos vacinais. O soro de alguns animais positivos de cada grupo foi testado frente a quatro amostras brasileiras de BVDV-1 e duas de BVDV-2. Além dos títulos baixos a moderados, os testes de neutralização cruzada revelaram variações marcantes na atividade neutralizante frente a isolados de campo antigenicamente diferentes. Esses resultados demonstram que a vacinação não induziu uma resposta sorológica de magnitude e duração adequadas na maioria dos animais, principalmente frente à grande diversidade antigênica das amostras de BVDV.

      (Adicionado: 4ªf Mar 07 2007 | Visitas: 143 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Estimativa de parâmetros genéticos, fenotípicos e ambientes para as produções de leite no dia do con

      O rebanho bovino brasileiro é constituído de 102 milhões de animais criados na pecuária de corte e 45 milhões (31% do total) dedicadas à produção leiteira (Anualpec, 2000). O total de vacas em reprodução do gado leiteiro é de cerca de 14 milhões. É o primeiro rebanho leiteiro comercial do mundo (6,1% do total de vacas), mas em conseqüência da baixa produtividade (19 bilhões de litros de leite/ano), ocupa modesta posição (4,0%) com respeito ao total produzido. Segundo Viana (1999), o Brasil possui um dos maiores rebanhos do mundo, porém com média produtiva de leite de 3,8 kg/vaca/dia, abaixo da média mundial (7,8 kg/dia) e 3,6 vezes menor que a média dos países desenvolvidos (13,8 kg/dia). Uma das razões apontadas para este desempenho inferior é a utilização de animais e de sistemas de criação inadequados para a produção de leite. Gomes (1997) estimou que 54% dos produtores de leite produzem até 50 litros/dia e respondem com somente 10% da produção. No outro extremo, produzindo mais de 200 litros/dia, estão apenas 10% do produtores, que, no entanto, participam com 50% da produção total de leite. Não existe opinião consensual no meio técnico quanto ao tipo de sistema de produção e de gado mais conveniente às nossas condições de criação. Entretanto tem ocorrido aumento expressivo da produtividade do rebanho nacional, especialmente entre criadores de gado elite e mesmo de mestiços, com produções eqüivalentes a dos países do primeiro mundo, fato este desconsiderado em virtude de se utilizar a média para expressar a produtividade de uma população tão dispersa. O Brasil possui populações bovinas leiteiras de alto valor genético e qualificadas para obtenção de indicadores de produtividade comparáveis aos obtidos nos países mais desenvolvidos (Pereira, 1998)...

      (Adicionado: 4ªf Jan 03 2007 | Visitas: 157 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
15 Anteriores Próximos 15

Monografías Plus