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Este artigo aborda uma pesquisa em andamento cujo objetivo é interpretar as relações existentes entre o campo religioso afrobrasileiro e a cultura nacional apresentando-as através dos recursos oferecidos pela hipermídia (articulação em meio digital de múltiplos textos - hipertextos -, sons, imagens etc.). Consideramos que o caráter dinâmico desta linguagem permite incorporar na etnografia as diferentes dimensões dos fenômenos culturais analisados. Desta forma, pretendemos mostrar que as inovações científicas e tecnológicas da hipermídia podem ser instrumentos valiosos também na geração de novos conhecimentos no campo da antropologia. Palavras-chave: Campo religioso afro-brasileiro. Cultura nacional. Etnografia. Desde 1999 vimos estudando, com auxílio financeiro da FAPESP (19992000) e do CNPq (2001-2006)1 , as potencialidades etnográficas do uso de novos suportes e tecnologias de registro, organização e análise de dados, especialmente no que diz respeito á representação etnográfica.
(Adicionado: 3ªf Dez 30 2008 | Visitas: 130 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarUma história de S. Frei Gil. Gil: Nemo ou Todos-os-Santos? Literatura egidiana. As três ciências. Legenda: o que está escrito. Titivetilarius, ou a escrita do Diabo. Era uma vez um rapazinho muito dotado intelectualmente, filho de gente da corte - o pai, alcaide-mor de Coimbra, fora da roda de D. Afonso Henriques, nosso primeiro rei. Tão dotado era que, diz Eça de Queirós, mal aprendeu a ler, logo devorou os 33 volumes que constituiam a bem dotada livraria do mosteiro de Santa Cruz. Depois disto, nada mais teria o mosteiro para lhe oferecer, de modo que pensou partir para estudar medicina na Universidade de Paris. Nesta decisão lhe foi favorável o próprio rei, D. Sancho I, que muito desejava ter médicos no reino, e para tanto, em 14 de Setembro de 1199, destinou 400 morabitinos para bolsas de estudo aos escolares do mosteiro de Santa Cruz que quisessem ir doutorar-se a França. No tempo de Gil Rodrigues, ainda só havia um médico em Santa Cruz, doutorado em Paris, Mendo de nome.
(Adicionado: 3ªf Dez 30 2008 | Visitas: 136 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO artigo trata da construção da identidade judaica por parte de um grupo de jovens judeus cariocas de classe média. A partir da entrada na faculdade, a falta de opções não-religiosas para o exercício da "judeidade" leva muitos dele a freqüentarem uma sinagoga ortodoxa, apesar de não serem religiosos. O artigo tenta analisar o porquê deste fenômeno se, aparentemente, a ortodoxia desafia seu estilo de vida moderno. O que leva jovens não-religiosos a freqüentarem uma sinagoga que simboliza o que há de mais tradicional na religião judaica? Esta pergunta surgiu durante meu trabalho de campo para o mestrado, quando me interessava por analisar os processos utilizados por um grupo de jovens cariocas na elaboração de sua identidade judaica.2 Levando em conta sua inserção na sociedade brasileira e sem a sombra do anti-semitismo, ao menos na forma institucionalizada que caracterizou uma parte da história européia e brasileira anterior, pretendia revelar o significado que estes jovens davam á sua judeidade, a importância de se afirmarem enquanto parte de uma minoria num país que tem na ideologia assimilacionista a base de suas relações sociais e o valor dado á endogamia, historicamente um importante determinante na definição de quem é e quem não é judeu.
(Adicionado: 2ªf Nov 10 2008 | Visitas: 149 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEste artigo é um desdobramento de minha tese de doutorado, intitulada Individualismo, família e projeto: negociando identidades em casais formados por judeus e não judeus, defendida em dezembro de 2006 no PPGAS/MN/UFRJ. Minha intenção foi apreender a lógica e os valores que regem este tipo de união matrimonial, as afinidades que criaram as condições para o encontro e o modo como a nascente família nuclear lida com as diferenças culturais que permanecem a despeito da união. Diferenças estas que não se resumem, necessariamente, ao pertencimento étnico, ao menos no caso do parceiro judeu. Tratei especificamente de casais formados por judeus e não judeus oriundos das camadas médias moradores da zona sul da cidade do Rio de Janeiro. O foco, aqui, recai sobre o modo como os parceiros vivem a experiência do casamento com alguém que exibe uma identidade étnica ou religiosa distinta, as convergências e divergências internas e os desafios relativos á educação dos filhos. Não se trata, simplesmente, de contrariar a visão exterior, romantizando o casal "misto", mas sim de dar voz aos atores diretamente envolvidos, possibilitando a construção de uma narrativa distinta daquela fornecida pela simples, estigmatizada e empobrecida, rotulação da díade como uma "mistura" de elementos díspares. O casamento "misto" é entendido como a ante-sala da assimilação (no sentido de indiferença á identidade étnica) pelos gatekeepers da etnia*, no caso dos judeus, a tal ponto que esse tipo de casamento merece uma denominação própria. é por isso que a referência á "mistura" como um problema social estará associada, sobretudo, á manutenção da identidade judaicas nas gerações futuras nos depoimentos de ambos os parceiros, judeus e não judeus.
(Adicionado: 2ªf Nov 10 2008 | Visitas: 164 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarNos seus Elementos de Teologia Filosófica, Battista Mondin classifica diversas classes e subclasses de ateísmo, inscrevendo os ateísmos de Sartre e Camus no que designou por «ateísmo niilista»1. Esta forma de ateísmo contrapor-se-ia a um «ateísmo utópico» pelas diferentes e antagónicas maneiras com que um e outro negam a existência de Deus. Se utópicos, como Ernst Bloch, crêem fazer do homem o sucessor de Deus, homem que, sob os auspícios de um Prometeu libertador, teria Deus por idealização do humano, já os niilistas, na sombra do sofrimento de Sísifo, negariam a existência de Deus precisamente por a realidade lhes desmentir a utopia. À esperança crédula do ateu utópico opor-se-ia a desesperança e inquietude incrédulas do ateu niilista.
(Adicionado: 2ªf Out 27 2008 | Visitas: 161 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEm 1859 Charles Darwin publicou sua teoria sobre a origem das espécies, que integrou ao homem no mundo animal e transformou para sempre o modo de pensar de todas as pessoas ilustradas do planeta. Um fato que seria qualificado por Freud como "a segunda maior ofensa da humanidade". Cinco anos depois, o papa Pio IX editou um anatema contra a modernidade no qual se condenavam os horrores perpetrados pelo homem contra Deus, entre eles a teoria da evolução das espécies. A obra teve, como se sabe, uma repercussão enorme e ainda hoje se enfrenta a opositores viscerais. Por quê? Porque existe certa concepção teológica da vida que defende um criacionismo plano, de muito escassa consistência para além dos limites da fé. Segundo essa concepção, posto que Deus é criador, as criaturas devem manter-se sujeitas em tudo a Sua vontade, de modo que qualquer intervenção em sua "obra" já é sintoma de pecado.
(Adicionado: 4ªf Out 22 2008 | Visitas: 269 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarRecentemente diversos eventos ligados aos mais variados meios de comunicação trouxeram à baila uma discussão que já fora anteriormente eternizada por comentários limitados apenas aos meios acadêmicos e religiosos: o fato de que existe, além da natureza mística dos atos e passagens que envolvem JESUS CRISTO, uma outra natureza mais obscura e desconhecida: a sua própria natureza humana, suas características, seu comportamento, bem como os anseios e aspirações mais recônditas e desconhecidas até então.
(Adicionado: 2ªf Set 22 2008 | Visitas: 184 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarSe em vez de terrorista, Osama Bin Laden fosse um acadêmico de prestígio, um frio analista da política mundial, ele teria escrito O Choque de Civilizações, de Samuel P. Huntington. Podemos pegar o livro e lê-lo como um espelho imaginário. Invertidos os juízos de valor sobre a civilização de cada um, o arcabouço metafísico subjacente à análise permaneceria igual: as noções de identidade e superioridade da (sua) civilização, o direito à guerra, justa, é claro, pois se trata de preservação de sua própria cultura e do Bem que ela encarna, o direito à vingança pelos sofrimentos infligidos pela outra.
(Adicionado: 6ªf Set 19 2008 | Visitas: 177 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEste artigo é um desdobramento de minha tese de doutorado, intitulada Individualismo, família e projeto: negociando identidades em casais formados por judeus e não judeus, defendida em dezembro de 2006 no PPGAS/MN/UFRJ. Minha intenção foi apreender a lógica e os valores que regem este tipo de união matrimonial, as afinidades que criaram as condições para o encontro e o modo como a nascente família nuclear lida com as diferenças culturais que permanecem a despeito da união. Diferenças estas que não se resumem, necessariamente, ao pertencimento étnico, ao menos no caso do parceiro judeu. Tratei especificamente de casais formados por judeus e não judeus oriundos das camadas médias moradores da zona sul da cidade do Rio de Janeiro.
(Adicionado: 5ªf Set 18 2008 | Visitas: 200 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEste texto procura explorar as relações entre fé e poder no cristianismo e no budismo utilizando a vertente da Teologia da Libertação latino americana e o budismo mahayana ou grande veículo de salvação. Apresentamos essencialmente dois textos, o primeiro de João Batista Libâneo, eminente teólogo brasileiro e o segundo do Lama Padma Santem, também brasileiro, com grande experiência em trabalhos comunitários. O budismo vem se expandindo com força no ocidente e atrai muitas pessoas no Brasil graças a sua delicadeza e profunda erudição, ao passo que a Teologia da Libertação, ao lado de outras teologias críticas de raiz ocidental, se constitui, apesar das disputas internas à Igreja um enorme vigor capaz de vivificar as arcaicas estruturas em que o passado solidificou a fé num mundo marcado por pobreza, alienação, arbítrio político e outras mazelas. Pensamos assim que uma fé pode servir para esclarecer e servir de contraponto enriquecedor à outra.
(Adicionado: 5ªf Set 11 2008 | Visitas: 195 | Colocação: 10.00 | Votos: 1) AvaliarLUTA. Teu dever é lutar pelo Direito. Mas no dia em que encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela Justiça (Eduardo Couture). Ainda estarrecidos com a notícia do falecimento de Terri Schiavo, após um martírio de mais de mais de dez dias, fomos novamente supreendidos com a notícia do falecimento do Papa João Paulo II. Duas perdas que fazem ou pelo menos deveriam pensar nos caminhos que trilhamos atualmente. Parece que estamos entre a cruz e a caldeira, entre o manto sagrado e a espada, entre a amoralidade e a imoralidade, trilhando um caminho tortuoso, sombrio, nebuloso e sem perspectiva. Não podemos nos quedar inertes ante o fato de que a morte é o destino final de todos nós; prova disso é a luta travada pelo Papa nos últimos anos, numa clara demonstração de que ainda segundo Santo Agostinho o sofrimento e a dor podem ser o melhor remédio para a vida. E, veja-se bem, que mesmo para quem não aceite tal premissa, inadimissível seria considerar que um homem como ele aceitasse de bom grado a morte oferecida por Ali Agka o seu cruel mas arrependido algoz, no momento exato em que lhe alvejava a pequena distância.
(Adicionado: 5ªf Ago 28 2008 | Visitas: 113 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO artigo trata da construção da identidade judaica por parte de um grupo de jovens judeus cariocas de classe média. A partir da entrada na faculdade, a falta de opções não-religiosas para o exercício da ‘judeidade’ leva muitos dele a freqüentarem uma sinagoga ortodoxa, apesar de não serem religiosos. O artigo tenta analisar o porquê deste fenômeno se, aparentemente, a ortodoxia desafia seu estilo de vida moderno. O que leva jovens não-religiosos a freqüentarem uma sinagoga que simboliza o que há de mais tradicional na religião judaica? Esta pergunta surgiu durante meu trabalho de campo para o mestrado, quando me interessava por analisar os processos utilizados por um grupo de jovens cariocas na elaboração de sua identidade judaica.2 Levando em conta sua inserção na sociedade brasileira e sem a sombra do anti-semitismo, ao menos na forma institucionalizada que caracterizou uma parte da história européia e brasileira anterior, pretendia revelar o significado que estes jovens davam à sua judeidade, a importância de se afirmarem enquanto parte de uma minoria num país que tem na ideologia assimilacionista a base de suas relações sociais e o valor dado à endogamia, historicamente um importante determinante na definição de quem é e quem não é judeu.
(Adicionado: 5ªf Ago 28 2008 | Visitas: 115 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarNegociando identidades em casais formados por judeus e não judeus. Este artigo é um desdobramento de minha tese de doutorado, intitulada Individualismo, família e projeto: negociando identidades em casais formados por judeus e não judeus, defendida em dezembro de 2006 no PPGAS/MN/UFRJ. Minha intenção foi apreender a lógica e os valores que regem este tipo de união matrimonial, as afinidades que criaram as condições para o encontro e o modo como a nascente família nuclear lida com as diferenças culturais que permanecem a despeito da união. Diferenças estas que não se resumem, necessariamente, ao pertencimento étnico, ao menos no caso do parceiro judeu. Tratei especificamente de casais formados por judeus e não judeus oriundos das camadas médias moradores da zona sul da cidade do Rio de Janeiro.
(Adicionado: 5ªf Ago 28 2008 | Visitas: 112 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarPsicopatologia do fanatismo. Os primeiros sintomas de fanatismo e suas estratégias de sedução. Todo fanático é intolerante. Fanáticos e suicidas carecem de humor. Para prevenção do fanatismo. "O diabo empalidece comparado a quem dispõe de uma única verdade" (Emil Cioran) "...todos os crentes parecem escandalosos e indiscretos: procura evitá-los" (Nietzsche). Em nossa época, supostamente dominada pela ciência e pela tecnologia, o fanatismo parece ser uma reação made in recalcado do inconsciente da humanidade. Fanatismo, vem do latim fanaticus, quer dizer "o que pertence a um templo", fanum. O indivíduo fanático ocupa o lugar de escravo diante do senhor absoluto, que, pode ser uma divindade, um líder mundano, uma causa suprema ou uma fé cega. O fanatismo é alimentado por um sistema de crenças absolutas e irracionais que visa servir [1] à um ser poderoso empenhado na luta contra o Mal. Ou seja, o fanático acha que pode exorcizar pessoas e coisas supostamente possuídas pelo demônio" [2] , "combater as forças do Mal" ou "salvar a humanidade" do caos.
(Adicionado: 6ªf Mar 07 2008 | Visitas: 241 | Colocação: 9.00 | Votos: 1) AvaliarExtra dispensacionalismo. Dispensación de la incocencia. Dispensación del gobierno humano. Dispensación de la promesa. Dispensación de la ley. Dispensación de la gracia. Dispensación del reino. O estudo da Palavra de Deus, é algo que leva o cristão a ter uma visão mais ampla da vontade de Deus para sua vida. É através do Estudo da Palavra de Deus que podemos ver o Eterno Plano de Deus para os seus filhos. É justamente através do estudo profundo da Palavra que descobrimos que existe algo mais profundo que a simples libertação da condenação eterna, ou seja, que antes do gozo eterno, Deus deseja compartilhar muitas outras bênçãos conosco, ainda nesta vida e que compartilhemos essas bênçãos com muitas outras pessoas.
(Adicionado: 3ªf Fev 12 2008 | Visitas: 237 | Colocação: 8.00 | Votos: 1) Avaliar15 Anteriores | Próximos 15 |