Psicologia

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    • Amor e sexo após os 60 anos: Utopia ou realidade?

      Desde o nascimento a vida se desenvolve de tal forma que a idade cronológica passa a se definir pelo tempo que avança. E o tempo fica definido como uma sinonímia para uma eternidade quantificada, ou seja, uma cota. Desta forma, o homem e o tempo se influenciam mutuamente, produzindo profundas mudanças nas subjetividades e diferentes representações que lhe permitem lidar com a questão temporal (Goldfarb, 1998). As limitações corporais e a consciência da temporalidade passam a ser problemáticas fundamentais no processo do envelhecimento humano, e aparecem de forma reiterada no discurso dos idosos, embora possam adquirir diferentes nuanças e intensidades dependendo da sua situação social e da própria estrutura psíquica (Goldfarb, 1998). Corpo e tempo se entrecruzam no devir do envelhecimento, e como conseqüência disso, nascerão as diversas velhices e suas conseqüentes múltiplas representações. Entretanto, se cada pessoa tem a sua velhice singular, as velhices passam a ser incontáveis e a definição do próprio termo torna-se um impasse. Afinal, uma pessoa é tão velha, tendo como referencial algum tipo de declínio orgânico, ou são as maneiras pelas quais as outras pessoas passam a encará-las que as confinam num reduto denominado Terceira Idade? E quando uma pessoa se torna velha? Há uma idade ou um intervalo específico para a Terceira Idade? Não precisa ir muito longe para constatar que o que se percebe, então, é a impossibilidade de se estabelecer uma definição ampla e aceitável em relação ao envelhecimento (Veras, 1994). Percebe-se atualmente que nossos referenciais sobre a terceira idade e tudo o que se supunha saber é insuficiente para definir o que se atualmente concebe como terceira idade.

      (Adicionado: 4ªf Out 22 2008 | Visitas: 214 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Violência doméstica: proposta para elaboração de lei e criação de varas especializadas

      É desnecessário destacar a importáncia da questão da violência doméstica. é problema antigo - não se pode dizer há quanto tempo se constata sua existência, sendo provavelmente concomitante com o surgimento da própria unidade familiar. é comum - nota-se que ocorre com indesejável freqüência na sociedade. é generalizado - não discrimina pobres e ricos, negros e brancos, cultos e incultos. é grave - inúmeras são as tragédias e danos surgidos em decorrência dele. é universal - ocorre em todos os países, das mais diversas culturas, em todos os pontos do planeta. Tem, por conseguinte, infelizmente, todas as características de um grande problema, razão pela qual não se devem poupar esforços para tentar resolvê-lo. Katherine Culliton registra ser a violência doméstica a maior causa de lesões em mulheres nos EUA, tendo 50% das mulheres sofrido agressão por seus companheiros em algum momento de suas vidas (Finding..., p. 507). A Lei de Violência Doméstica de Porto Rico, o "Ato 54", de agosto de 1989 (Puerto Rico Domestic Abuse Prevention and Intervention Act), reconhece expressamente a gravidade e complexidade do problema no seu próprio texto, no art. 1.1: "The Government of Puerto Rico recognizes that domestic abuse is one of the gravest and most complex problems of your society. (...)".

      (Adicionado: 4ªf Out 15 2008 | Visitas: 174 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Oficinas Psicopedagógicas e Subjetividade: movimentos de vida situados no ser e no saber

      Este escrito se justifica meu interesse de estar sempre buscando referenciais teóricos para minha prática educativa. Motivado pelas leituras que tenho feito e pelos desafios de estar sempre em movimento de pensamento na montagem de módulos para cursos de pós-graduação em Psicopedagogia, aqui procuro estabelecer alguns pontos de reflexão sobre a importância dos processos de formação profissional, principalmente quando o desejo é compreender a constituição da subjetividade humana a partir da autoria de pensamento. Trata-se de uma sistematização de idéias que reside na procura de organizar pensamentos sobre o tema, construindo sentidos para compreender os significados da minha vivência, como sujeito pesquisador, ensinante e aprendente no instigante campo da Psicopedagogia.

      (Adicionado: 3ªf Set 23 2008 | Visitas: 138 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Por entre permanências, aprendências e transcendências: (re) criando vínculos numa perspectiva psico

      Este texto é a expressão de um desejo: buscar na escritura à vã tentativa de eternizar o vivido, registrar o ocorrido, reter o experienciado. Trata-se da apreensão subjetiva de um educador que, em suas vivências de ensinanteaprendente e aprendenteensinante, ousa criar novos significados e sentidos para a prática do aprender/ensinar, com o estabelecimento de um modus operanti de ser-e-estar em sala de aula que busca recriar vínculos numa perspectiva psicopedagógica e inclusiva. As idéias aqui elaboradas são oriundas de uma dessas experimentações, ocorridas recentemente. Palavras-chave: Psicopedagogia, Ensinagem, Aprendências, Transcendências, Vínculos e Inclusão.

      (Adicionado: 3ªf Set 23 2008 | Visitas: 94 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Reflexões e proposições sobre o brincar: Múltiplas idéias, exercício em redes de saberes contextuais

      Este artigo surgiu da provocação por fazer, da leitura de dois textos, uma análise ou síntese das idéias de autores que pensam e articulam teoricamente subsídios para que o brincar seja compreendido como processo necessário de formação de individualidades e sujeitos. Mesmo correndo o risco de não atingir o objetivo proposto inicialmente, ouso exercer minha autoria de pensamento e buscar, aqui, tecer comentários sobre as leituras e discussões feitas, além de agregar outras informações que tenho, enquanto arte-educador e oficineiro, vivenciado em minha práxis cotidiana nos meus espaços de intervenção educativa e psicopedagógica onde tenho inserção.

      (Adicionado: 2ªf Set 22 2008 | Visitas: 100 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Relatório de estágio em Psicologia do Trânsito realizado no Departamento Estadual de Trânsito do Rio

      O presente relatório final de estágio apresenta os principais aspectos da práxis psicológica junto à área do comportamento humano no trânsito no Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte, colocando em evidência: a evolução histórica da psicologia do trânsito no Brasil e o modelo de atuação adotado no estágio, o diagnóstico realizado para o planejamento das ações, as atividades elaboradas e desenvolvidas, a produção científica, bem como as possibilidades e os desafios enfrentados na formação em psicologia do trânsito, facultando aos futuros estagiários elementos de orientação e reflexão na estruturação de atividades em um órgão executivo de trânsito. Palavras-chave: Estágio em psicologia. Comportamento humano no trânsito. Psicologia do trânsito.

      (Adicionado: 2ªf Set 22 2008 | Visitas: 93 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Ser um indivíduo chez Marcel Duchamp

      Para se ser um indivíduo não é preciso fazer nada, basta sê-lo. Mas ser um artista que prefere apresentar-se como alguém que terá querido desfrutar da sua possibilidade de ser um indivíduo, é completamente diferente. Por questionar o facto de o ter conseguido considera que para ser um indivíduo não basta existir. É como artista, querendo ou não chamar-se assim, que ele procura os caminhos para desfrutar plenamente da possibilidade de ser um indivíduo. A noção de indivíduo aparece como o lugar fundador da produção artística.

      (Adicionado: 2ªf Set 22 2008 | Visitas: 75 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Sobre chatices e chatos

      Um colega de trabalho é considerado chato porque puxa o saco do chefe, um marido é considerado chato pela esposa porque faz muito barulho com seus arrotos e flatulências, ele revida, dizendo que ela é mais chata porque o trata com menos carinho do que o cão, que passou a dormir na cama do casal. É claro que o homem reclamou, mas ela sugeriu que ele fosse dormir no tapete da sala.

      (Adicionado: 2ªf Set 22 2008 | Visitas: 81 | Colocação: 1.00 | Votos: 1) Avaliar
    • Édipo, tragedia do saber

      O meu pai era um apreciador de ópera italiana e por isso durante a minha adolescência ouvi bastante alguma dessa música. Não gostava muito , com duas ou três excepcões, e rápidamente formulei a opinião de que a ópera era um espectáculo cheio de convenções absurdas e , além disso, o mais evidentemente ligado ao poder político e à sua ostentação. Ainda não tinha percebido que todos os espectáculos têm convenções, que o poder se infiltra onde quer que seja, e, se o meu pai gostava era natural eu querer gostar de outras coisas, não é assim ? (o famoso complexo!)

      (Adicionado: 6ªf Set 19 2008 | Visitas: 83 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Neuropsicologia e Biociências: Aprendendo Ecologia Humana com um novo olhar - sobre si mesmo e os ou

      A Neuropsicologia é uma especialidade que busca avaliar e tratar sujeitos com problemas cognitivos emocionais ou comportamentais oriundos das diferentes doenças ou lesões que podem ocorrer no cérebro humano. É a Neuropsicologia uma específica área da Psicologia cujo enfoque situa-se basicamente no estudar o comportamento humano, baseando nos mecanismos que permitem a existência do funcionamento cerebral.

      (Adicionado: 6ªf Set 19 2008 | Visitas: 87 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • “Bullying”: uma violência psicológica não só contra crianças

      O diálogo do filme “Um grande garoto” (About a boy : 2000) sinaliza que Marcus está sendo vítima de um tipo de violência psicológica ou bullying. Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder ou força para intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco caso, e perseguir os outros. Ocorre com mais freqüência no ambiente escolar. Assim, numa escola, uma criança era considerada ‘escrava’ por outras chefiadas por um aluno-líder, e, um adolescente era obrigado a dar dinheiro para colegas mais velhos e fisicamente mais fortes, senão sofreria algum tipo de violência. Os professores também não estão vacinados contra o bullying. Como se não bastasse sofrer uma grave fobia escolar que o impedia de trabalhar, um professor ainda era obrigado a suportar discriminação, humilhação e ameaças veladas de colegas insensíveis, invejosos e vingativos.

      (Adicionado: 6ªf Set 19 2008 | Visitas: 157 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • O Papael do psicanalista no hospital

      Psicanálise Clínica é geralmente considerada como método de tratamento que tem sua melhor aplicação em certos tipos de neurose. Tais estados se encontram em contrastes com ao que são mais comumente encontrados nos HOSPITAIS GERAIS E CENTROS PSIQUIÁTRICOS. Os casos de neuroses que lá encontramos são caracterizados por sintomas tão graves, que impedem o paciente de levar uma vida normal, com seus compromissos e em relação ao lar e trabalho. Os hospitais são também ocupados por pacientes que sofrem de formas diferentes de perturbação mental: as psicoses orgânicas e funcionais. Tais pacientes não se consideram enfermos. O observador imparcial pode, justificadamente, perguntar o que pode um PSICANALISTA CLÍNICO fazer de útil se estiver trabalhando num HOSPITAL PSIQUIÁTRICO ou SOMÁTICO, confrontando com várias centenas de pacientes cujas condições são geralmente inadequadas para seu método de tratamento?

      (Adicionado: 3ªf Ago 19 2008 | Visitas: 101 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • O papel do psicanalista clínico no hospital

      O que a psicanálise e o psicanalista têm a oferecer à clínica de hospital somático ou psiquiátrico?. Relatos de esforços terapêuticos. O lugar que a psicanálise clínica e o psicanalista, podem ocupar nos hospitais somáticos e psiquiátricos. Potencial terapeutico. A Psicanálise Clínica é geralmente considerada como método de tratamento que tem sua melhor aplicação em certos tipos de neurose. Tais estados se encontram em contrastes com ao que são mais comumente encontrados nos HOSPITAIS GERAIS E CENTROS PSIQUIÁTRICOS. Os casos de neuroses que lá encontramos são caracterizados por sintomas tão graves, que impedem o paciente de levar uma vida normal, com seus compromissos e em relação ao lar e trabalho.

      (Adicionado: 2ªf Jul 07 2008 | Visitas: 132 | Colocação: 10.00 | Votos: 2) Avaliar
    • Um ensaio sobre os métodos de tratamento na psicanálise: a dieta da alma

      A psicanálise humanista na sua essência trata do ser integral, capaz de conviver com a complexidade no universo. Numa sinergia constante, onde ocorre a interação entre os seres, às trocas, às transformações químicas, físicas e psíquicas. No entanto, perceber-se como um ser humano torna-se fundamental à evolução, à sintonia com a diversidade. Os conteúdos da vida são muito profundos e nos levam a evolução. Instiga a olhar para dentro de si, para isso exige coragem para re-significar os traumas e as dores. No entanto, não há nada mais prazeroso do que contemplar a nossa história e perceber as marcas das superações. Portanto, para ascender, se faz necessário evoluir, perder o medo, superar as neuroses. Aprender a desenvolver-se, ter acesso às informações e aos conhecimentos de forma a transformá-los em sabedoria para viver e conviver melhor. O artigo reflete sobre as origens da psicanálise, as idéias dos seus precursores e a evolução dos métodos empregados para a cura das neuroses. No decorrer do trabalho relata-se um estudo de caso desenvolvido com uma paciente que apresentava um quadro neurótico manifesto, bastante acentuado. Devido ao foco do problema a situação era extremamente delicada e as queixas de ordem psico-somática constantes. No seu histórico apresenta um longo processo de análise pelo método clássico, mas muitas dificuldades para lidar com as situações familiares e o contexto social. A partir da avaliação do quadro clínico, realizou-se uma apreciação das variáveis relacionadas à esfera da psique, na qual se constatou que o problema encontrava-se na falta de habilidades e competências para lidar com os conflitos. Neste objeto de estudo procura-se demonstrar que o método empregado para perceber o problema, operacionalizar as variáveis e encontrar uma solução para o caso tornou-se fundamental. No intuito de estabelecer um parâmetro entre as idéias confusas e a realidade. A pesquisa articula o problema, o método e a gestão com excelentes resultados para há paciente, comprovando a relevância da aplicação da metodologia Recreação e Cidadania no tratamento psicanalítico como "a dieta da alma".

      (Adicionado: 5ªf Abr 24 2008 | Visitas: 213 | Colocação: 10.00 | Votos: 1) Avaliar
    • Empregabilidade da pessoa com síndrome de Down

      Trabalhar é um dos melhores instrumentos de que dispomos enquanto seres humanos, para nos realizarmos como pessoas, para manifestarmos operativamente nossas necessidades e nossa obrigação de servir os demais. Depois vem a satisfação pessoal que o emprego nos reporta, a criatividade do trabalho realizado, o salário que por ele se recebe, nos permitindo cobrir nossas necessidades e nossos gostos pessoais, motivos esses todos legítimos que engrandecem a realidade humana e o que implica em trabalhar. Infelizmente encontramos muitas barreiras para conseguirmos com que a pessoa com deficiência intelectual possa realizar-se com dignidade e inteireza em sua identidade como pessoa trabalhadora.

      (Adicionado: 5ªf Mar 06 2008 | Visitas: 277 | Colocação: 10.00 | Votos: 2) Avaliar
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