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Todo professor de ética, ou de filosofia jurídica, moral e política seguramente já se encontrou em alguma ocasião assediado e angustiado pelas inquietudes de estar ensinando algo que tem pouco a ver com o "mundo real". A oportuna , cuidadosa e por vezes necessária distinção entre ser e dever-ser leva, com frequência , a este particular tipo de esquizofrenia. Por exemplo, um assunto em especial faz com que isso suceda com certa e virtuosa reiteração: o problema da desigualdade social. De fato, a constância com que se fala da desigualdade social faz com que nos olvidemos de acentuar o fato empírico de seu acelerado crescimento, de expor suas causas e origens, de ponderar suas consequências e, mais ainda, de refutar as falsas e falaciosas justificações ideológicas oferecidas pelos habituais peritos em legitimação. Na mesma medida, também nos esforçamos em esquecer e/ou dissimular o fato de que a desigualdade - seja lá de que forma seja medida - parece galopar de maneira desregrada e sem rendas tanto a escala planetária como local, tanto em países pobres como nos ricos. Com efeito, já faz algum tempo que, sobre essa questão, se rebaixou o nível do social, do ético e do esteticamente tolerável. A extrema desigualdade está fazendo desse nosso mundo um lugar instável, reprovável e feio: nunca na história da humanidade houve tão poucos ricos e nem tantos pobres tão pobres1.
(Adicionado: 2ªf Nov 10 2008 | Visitas: 73 | Colocação: 2.00 | Votos: 1) AvaliarSe dermos por correta a afirmação de que qualquer teoria social normativa (ou jurídica) que pretenda ser digna de crédito na atualidade deve sustentar-se em um modelo darwiniano sensato sobre a natureza humana (Rose)1 e se em todos os lados encontramo-nos diante de um patamar co-evolutivo natureza/cultura, não é de admirar que as normas de conduta joguem um papel crítico na vida humana, uma vez que permitem recrutar determinadas faculdades, sistemas de pensamento e outras fontes de informação que confirmem completamente e por vezes contradigam as conclusões de nosso sistema cognitivo, intuitivo e emocional. Isto, por si só, já deveria ser uma razão suficiente para dar-se conta da evidência empírica de que as normas jurídicas, enquanto artefatos culturais, podem proporcionar soluções superiores e mais razoáveis relativamente aos problemas de ordem e de interação social do que a nossa "racionalidade", intuição e emoção atuando sozinhas. Pois bem, particularmente com relação ao ser humano, do desenho produzido pela seleção natural que atuou sobre nossos genes e sobre nossos comportamentos durante um largo período evolutivo, este parece haver resultado de uma feliz combinação entre o instintivo e o reflexivo. Se nossos programas ontogenéticos cognitivos exigissem que a atividade consciente controlasse todos os fenômenos que dizem respeito a nossa existência, ficaríamos de tal modo absorvidos com essa ingente e dispendiosa tarefa que, por certo, não nos restariam disponibilidades de ação para mais nada.
(Adicionado: 2ªf Nov 10 2008 | Visitas: 65 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarComo todo texto, este também tem um ponto de partida. Como sempre, também, um ponto de partida pressupõe o abandono de outros. Por isso, gostaríamos de assinalar que as discussões privilegiadas neste texto não desconhecem que o tema comporta uma pluralidade de abordagens, e que todas pressupõem, como estas apresentadas, antagonismos, contradições e resistências. Uma humanidade articulada em um processo histórico que abarca a vida de todos os homens resultou, não em existências genéricas ricas e multifacetadas, mas sim em individualidades solitárias e amedrontadas. O fundamento deste paradoxo está na mercadoria plenamente explicitada: o fetichismo e a reificação fazem com que as pessoas deixem de encontrar nas outras pessoas a substância autenticamente humana de que carecem. Perdem, então, as suas raízes genéricas e só lhes resta constituir suas identidades a partir delas próprias. A pobreza deste patamar de individuação é um fator importante para que a luta de classes explicite a sua forma mais bárbara: o conflito armado "despolitizado" da propriedade privada dos marginais contra a propriedade privada do status quo. Os centros urbanos, criações do mundo burguês, vão se dissolvendo em um mar de indivíduos solitários, amedrontados e violentos: é a etapa superior do individualismo burguês correspondente á crise estrutural do capital. Palavras-chave: individuação, identidade, Lukács, Marx.
(Adicionado: 2ªf Nov 10 2008 | Visitas: 68 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA propósito de O Som e a Fúria de William Faulkner, Jean-Paul Sartre escreveu: «uma técnica romanesca leva-nos sempre á metafísica do romancista». E logo acrescenta: «A tarefa do crítico consiste em descobrir esta antes de apreciar aquela». A tese é formulada em termos universais e prescritivos; portanto, forçosamente discutíveis. Pondo de parte confrontos com a questão sobre o que é a literatura, mesmo sobre o que é a filosofia, e, sobretudo, com generalizações improváveis, procuraremos sustentar esta crítica metafísica da técnica romanesca como uma escolha filosófica de Sartre - de acordo com este ponto de vista é, pois, como crítico metafísico, entenda-se filósofo, que Sartre discute a metafísica do tempo em O Som e a Fúria ou a metafísica do absurdo em O Estrangeiro de Camus.
(Adicionado: 3ªf Out 28 2008 | Visitas: 83 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO homem contemporâneo, independente de sua profissão e de seu nível sócio-econômico está na crista de uma profunda crise. Esta crise é múltipla, envolvendo não só aspectos materiais como insegurança no emprego, problemas energéticos ou crescimento desmesurado das cidades e sim também outros mais sutis como os relacionados com afetividade e ainda com os próprios valores da vida humana. Parece que o homem, fascinado pelo poder material, acabou esquecendo suas ligações espirituais com seus irmãos, com a Natureza e com o próprio Criador. Com efeito, um materialismo feroz e um lucrativismo exacerbado permeiam implacavelmente as engrenagens de nossa sociedade. Mas a palavra "crise" tem duplo significado, que em grande parte escapa ao pragmatismo das línguas ocidentais, por exemplo, ela significa: "alteração brusca no curso de uma doença", "momento perigoso", "situação política de governo, com dificuldades graves", "ataque de nervos", etc. porém se consultarmos um dicionário oriental, por exemplo chinês, encontrar-se-iam dois ideogramas que poderiam ser latinizados como "wei-ji" e que envolvem dois conceitos opostos mas complementares: "perigo" e "oportunidade". Ou seja, neste contexto a palavra "crise" indicaria uma encruzilhada com dois sinais, por um lado o perigo, mas por outro a oportunidade de melhorar a situação global através da superação daquela. E isto parece-nos fundamental, já que se trata de um método em verdade divino: desperta-se a consciência humana através do perigo, mas oculto dentro dele está a oportunidade de solucioná-lo e assim podemos transformar a nossa vida numa magnífica realização. Analisando a natureza da crise, percebe-se que em sua maioria as pessoas, sejam empresários, altos funcionários públicos, empregados ou estudantes perguntam-se: "como ter o sucesso e a prosperidade?"
(Adicionado: 3ªf Out 28 2008 | Visitas: 73 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarSeja o seguinte Modus Ponens (MP): (1) Se P, então nec. P (2) P (3) Nec. P Saul Kripke alega que este argumento é válido e que as duas premissas (1) e (2) podem ser verdadeiras, sendo o valor de verdade da primeira conhecível a priori e o da segunda conhecível a posteriori, resultante de uma descoberta científica como qualquer outra; pelo que se deveria seguir, da verdade daquelas premissas, a verdade da conclusão, (3), que é uma proposição necessária conhecida a posteriori que resulta por MP das anteriores.
(Adicionado: 2ªf Out 27 2008 | Visitas: 63 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarUm dos riscos presentes nos principais estudos que criticam a ideologia da globalização é a ausência de propostas alternativas. A falta de perspectivas, o ceticismo e o exagero de alguns desses críticos tornam quase inócuas, ou até mesmo nocivas, as tentativas de refutação do ideário neoliberal “globaltotalitário” do pensamento único (Estefanía, 2000) ou do “ethos”1 da globalização. Cumpre esclarecer ao leitor que o conceito de “ethos” utilizado neste artigo pode ser entendido, em acepção baseada em Küng, como a universalização de um “consenso básico referente aos valores vinculantes, às normas inalteráveis e às atitudes pessoais básicas, consenso sem o qual toda sociedade, mais cedo ou mais tarde, passa a estar ameaçada ...” (Küng, 2001:188-189). Como este “consenso universal” não se realizou através do ideário neoliberal de globalização nem do pensamento único globaltotalitário, utiliza-se neste artigo a palavra ethos entre aspas. Entende -se que um ethos enquanto consciência ética universal (Weltethos)2 ainda não se constituiu, ou está por se constituir através da luta pela preservação da Declaração do Direitos Humanos da ONU e por uma globalização solidária em escala planetária.
(Adicionado: 2ªf Out 27 2008 | Visitas: 67 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA náusea, entendida como experiência fenomenológica dada a conhecer por Roquentin na novela La Nausée, corresponde ao momento inaugural da elaboração ontológica de Sartre que culmina em L"Être et le Néant. Nem sempre tal experiência tem sido bem compreendida pela recepção - ora logo destituída na sua originalidade, como se verifica, por exemplo, em estudo de Arthur C. Danto, ora impensada na sua articulação, ou falta dela, com o ensaio de 43. No que respeita ao problema da articulação, e em parte por esta desatenção filosófica a La Nausée, tem passado despercebido o que entendemos considerar ser uma "inflexão ontológica" que faz divergir, apesar da aparente conformidade, as duas obras. Notar a inflexão e, em consequência, a especificidade da novela de 38 permite ainda chamar a atenção para a sua pertinência na discussão em torno do problema de saber o que é a mente. De certo modo, se L"Être et le Néant apresenta uma filosofia da consciência, La Nausée sugere uma filosofia da mente, com a particularidade de esta não poder ser reconduzível áquela.
(Adicionado: 2ªf Out 27 2008 | Visitas: 58 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA presente dissertação trata de uma perplexidade, a princípio simplesmente antevista, depois aprofundada, não sem passos de hesitação, em várias instâncias de discussão, finalmente resolvida, bem ou mal, num argumento. A anunciada perplexidade prende-se com duas fortes convicções filosóficas. Por um lado, aquilo a que chamamos "mente" deveria explicar-se por meio de acontecimentos nos nossos cérebros, seus processos bioquímicos, biofísicos, físico-químicos, no quadro, segundo cremos, de uma sobreveniência natural do mental sobre o neural. Razões relativamente elementares sustentam esta convicção - primeiramente, nenhuma mente humana sobrevive á morte do corpo, do seu cérebro; depois, muitos estados mentais deixam-se atestar numa sincrónica observação de estados neurais que, de algum modo, lhes correspondem. Por outro lado, aquilo a que chamamos "mundo real", "mundo exterior', estados de coisas descritos pela Física, pela Química, pela Biologia, nada disso é experimentado a não ser sob a pressuposição de uma mente que os experiencie. Outras razões, tão elementares como as anteriores, sustentam esta convicção - como só se constatam as exterioridades do mundo real que tenham, de algum modo, sido dadas a experienciar, e como toda a experiência a que se acede é experiência de uma mente, então apenas pelo cabal esclarecimento do que seja a experiência de uma mente se poderá esperar uma explicação para aquilo que deveria explicar a mente. Eis a perplexidade: o explanans e o explanandum, no que respeita ao problema mente/cérebro, estão reciprocamente implicados. Restará, pois, a admitir esta posição paradoxal do problema, tentar resolver virtuosamente uma circularidade que não se quer viciosa.
(Adicionado: 5ªf Out 23 2008 | Visitas: 68 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarOs Pontos de vista da primeira e terceira pessoas. Consciência fenomenal e consciência intencional. Caracteres da experiência mental. O que os qualia são. O que os qualia não são. Experiência e comunicaçãoOs Pontos de vista da primeira e terceira pessoas. Consciência fenomenal e consciência intencional. Caracteres da experiência mental. O que os qualia são. O que os qualia não são. Experiência e comunicação. Se existe um ponto de partida absolutamente seguro para a Filosofia é este: há experiência. Dizer "Há experiência" não é exibir uma verdade estéril; pelo contrário, é o ponto suficientemente recuado para lançar com alguma fecundidade a discussão acerca da existência de duas formas básicas de experiência com sentido. Se se fala de estados físicos é porque os experienciamos de alguma maneira e se os qualificamos como físicos é porque os distinguimos de outros estados, ditos mentais. A esta distinção não é raro encontrar associada a ideia de que haja um externalismo que se instancia em diversos planos, aliás nem sempre concordantes - externalismo mental (a respeito das atitudes proposicionais), teórico (a respeito das entidades observacionais), semântico (relativamente á determinação da referência), etc. Independentemente do valor da distinção entre estados mentais e físicos, sobre o qual não nos pronunciaremos, interessa tornar patente o infundado da sua articulação com o externalismo dito semântico, isto é, com a tese de que a referência das nossas expressões não é determinada internamente, mas pelo contrário depende da natureza física das coisas mesmas.
(Adicionado: 4ªf Out 22 2008 | Visitas: 62 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarDescritivismo e Teoria causal da referência. Expressão e Significação. Demarcação face ás teorias descritivista e causal. O descritivismo e a teoria causal aquém do problema da referência. Respostas em Experiência e Juízo. Experiência ante-predicativa. A espontaneidade predicativa. A compacidade. O carácter-individuado dos objectos. No último quartel do Séc. XX, instalou-se na Filosofia da Linguagem um vivo debate entre duas teorias acerca da referência, a teoria descritivista, formulada por Bertrand Russell e com raízes na filosofia de Frege, e, a desafiar esta, a teoria causal da referência, sob o impulso de Putnam e de Kripke. Há, por outro lado, importantes estudos do pensamento de Husserl, centrados sobretudo em Ideias I, que dão conta da possibilidade de uma sua leitura fregeana. O intuito desta comunicação reside, primeiramente, em mostrar que, não obstante essas leituras, os aspectos semânticos mais originais na fenomenologia de Husserl e, além disso, também mais interessantes para o debate sobre o problema da referência, se encontram logo na Primeira das Investigações Lógicas. Com efeito, nesse texto, cremos ser possível mostrar que a teoria da expressão de Husserl não se ajusta nem á teoria descritivista nem á teoria causal da referência.
(Adicionado: 4ªf Out 22 2008 | Visitas: 62 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA tradição do pensamento filosófico apresenta as construções éticas como reflexões sobre o agir em busca de um elemento último como seu definidor. Nesse sentido, procuram estabelecer máximas universais e validade incondicional. A ética Kantiana, por exemplo, atribui à razão o governo absoluto quanto à moralidade, o que possibilita a universalidade de sua legislação. O projeto pedagógico moderno traz uma proposta de educação como uma ética aplicada, baseando-se na metafísica aspira à universalidade. Segundo Hermann o pensamento de Nietzsche é uma das críticas mais profundas da idéia de ética universal, base para o projeto pedagógico moderno. Como profundo conhecedor do homem, Nietzsche em seu tempo, já percebeu a impossibilidade de realização dos ideais iluministas e vai procurar tirar o véu de Maia da realidade, para que se veja o quanto há de crueldade por trás de ideais como moralidade, civilidade e por extensão, no projeto educacional moderno. A pedagogia pressupõe a idéia de aperfeiçoamento moral, de emancipação, crê no sentido e no aperfeiçoamento histórico. Por isso é devedora à metafísica.
(Adicionado: 3ªf Out 21 2008 | Visitas: 72 | Colocação: 10.00 | Votos: 2) AvaliarUtilizando uma linguagem simples, a relação que existe entre o Eu Interior e a Mente Cósmica Universal é aquela que existe entre a Parte e o Todo. A Mente Cósmica Universal pode ser considerada como a energia que envolve tudo o que existe, mas para se manifestar necessita se expressar na forma de dois pólos, opostos e complementares. Nosso Eu Interior é uma expressão específica desta Mente Universal. Da mesma forma que nosso corpo é uma unidade integrada por partes individualmente diferentes (olhos, mãos, cabelos, pulmões, fígado, coração, etc.), a verdadeira natureza dos seres humanos é ser uma expressão daquela Inteligência Superior, apesar de sua variabilidade individual.
(Adicionado: 2ªf Out 20 2008 | Visitas: 74 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarFala-se muito em construir uma escola inclusiva, mas será que basta a escola ser inclusiva? E a família? E a igreja? E a comunidade? E a sociedade como um todo? Será que estão fazendo sua parte? Apesar de muitos esforços para não haver mais exclusão "As pessoas com deficiência são tratadas com discriminação e preconceito em nossos dias, em quase todas as culturas" (CARVALHO, 1997) Políticas Públicas devem a cada dia mais surgir e garantir que todos as pessoas com deficiência possam usufruir sem preconceitos ou exclusões de uma vida familiar e social comum, como qualquer cidadão tem direito. Pontua-se que o que acontecia (e pior, ainda acontece) é o que chama-se de integração: percebeu-se que tem que aceitar o aluno com deficiência, inserí-lo na sociedade. Mas o que acontece com a integração: ela requer que as pessoas com necessidades adaptem-se a vida social e não o contrário, como deveria ser. Lógico, com certeza seria bem mais prático (e mais barato) para "os governantes" se todos os deficientes pudessem se adaptar igualmente aos ditos normais, mas isso não ocorre.
(Adicionado: 2ªf Out 20 2008 | Visitas: 73 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar"Definir Ciência Jurídica com base na Teoria Pura do Direito (Hans Kelsen) e Teoria Egológica (Carlos Cossio), abordando os princípios e métodos fundamentais das referidas doutrinas jusfilosóficas." No dizer de EDUARDO BITTAR e GUILHERME ASSIS DE ALMEIDA, "A ciência possui como pretensão fundamental a construção do saber adequado e certo, ou seja, dotado de validade universal (sem fronteiras espaciais) e eficácia definitiva (sem limites temporais), expressando-se inclusive de forma a alcançar definições universais e engloban-tes, tendo em vista que busca resultados que alcancem o maior número de pessoas no maior dilastério de tem-po." Na esteira, os mesmos autores afirmam que, "As ambições científicas de alcance do maior auditório e da maior constáncia no tempo contrastam com as parcas ambições dos juízos emitidos pelo conhecimento vulgar. Isto porque a ciência é um produto de todos e para todos, enquanto a opinião é uma expressão de pensamentos subjetivos de ambição circunscrita, fugaz, apaixonada, tendenciosa e, na maioria das vezes, de incomprovada demonstração."
(Adicionado: 4ªf Out 15 2008 | Visitas: 67 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar15 Anteriores | Próximos 15 |