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O Manual português «Filosofia-10º ano», de Luís Rodrigues, apresenta diversas incorrecções teóricas que vamos explicitar. É óbvio que se pode leccionar apoiado nos seus textos, desde que se saiba mostrar as suas insuficiências, os seus paralogismos. Segundo o RMC (Relativismo Moral Cultural) , cada cultura vê a realidade com óculos de diferentes cores e nenhuma tem o direito de dizer que a sua visão é a única apropriada. Quando se trata de práticas morais de outras sociedades, devemos tentar os óculos que os membros dessas culturas usam.
(Adicionado: 3ªf Jan 26 2010 | Visitas: 0 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO trabalho aborda questões bastante discutidas na contemporaneidade, buscando uma maior compreensão do pensamento filosófico na educação. Na tentativa de propor um entendimento da problemática em que se voltou a Filosofia da Educação, o estudo analisa as discussões controversas entre analíticos e continentais, reconhecendo em Habermas e Rorty a possibilidade de abandonar o pensamento idealista e subjetivo da tradição filosófica. O objetivo é refletir sobre as abordagens teóricas e metodológicas utilizadas nessas discussões, identificando as contribuições que a hermenêutica, o pragmatismo e a filosofia da linguagem podem viabilizar à educação, assinalando a necessidade de desenvolver mudanças nos modos de se pensar e gerir a formação.
(Adicionado: 3ªf Jan 26 2010 | Visitas: 0 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarNo capítulo IV do seu livro Pensar outra vez Filosofia, valor e verdade, Desidério Murcho desenvolve uma aparentemente engenhosa argumentação contra o subjectivismo e o antropocentrismo gnosiológicos, em defesa do «objectivismo científico e do realismo das ciências» que se querem monistas em cada assunto: «Surgem então os relativismos em filosofia da ciência: Kuhn e Feyerabend são os mais famosos. A estratégia é a mesma de todos os subjectivismos e de todos os relativismos: dar uma vez mais ao ser humano, um papel central, criador, sobre a natureza última das coisas. E diz Kuhn: a ciência de Aristóteles não estava realmente errada, afinal. Só está errada para nós.
(Adicionado: 3ªf Jan 26 2010 | Visitas: 0 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarCarlos Cirne-Lima, professor na Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul, Brasil, oferece uma definição insubstancial, formal, de Bem e de Mal na sua «ética da coerência dialéctica» que não é, senão, uma cópia retocada das éticas procedimentalistas de Habermas e Apel. «Qual é o critério que deve reger nossas decisões livres? Evidentemente aquele que é expresso pelo princípio da coerência universal. Bom é tudo aquilo que é coerente consigo mesmo, com o seu meio ambiente imediato – os outros homens – e mediato – a natureza – e, em última instância, com todo o universo. Mau é aquilo que é incoerente em qualquer dos níveis citados. Tanto o bem como o mal se constituem através da coerência ou da incoerência, ambas entendidas em seu sentido pleno, que do individual vai para o universal, e deste retorna àquele, num movimento de vai-e-vem que caracteriza e constitui tanto o indivíduo em seu bom sentido como o universal concreto que é o universo.
(Adicionado: 3ªf Jan 26 2010 | Visitas: 0 | Colocação: 10.00 | Votos: 1) AvaliarA reorganização das relações sociais: os primórdios do design. Racionalidade e estética: o design, o mercado e a lógica. O resgate da ética: o design, o meio ambiente e a sociedade. A percepção de responsabilidade ética no design passou por diversas fases ao longo do século XX. Inicialmente centrado no resgate das estruturas sociais tradicionais abaladas pela Revolução industrial, o design acabou por assumir um papel ativo na construção de uma nova sociedade, coerente com as demandas de reformulação que os avanços tecnológicos exigiam. O avanço do século levou a enfoques menos engajados socialmente, mais focados ora na estética, ora na lógica, desenvolvendo-se segundo as exigências de uma expansão do consumo e da noção de bem estar nele baseada. Esta ênfase no consumo conduziu a extremos que acabaram por despertar, entretanto, uma nova consciência social, inicialmente voltada para a questão ambiental e mais tarde ampliada para questões tais como justiça e equidade.
(Adicionado: 4ªf Maio 06 2009 | Visitas: 55 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarUma leitura a partir de Merleau-Ponty centrada na atual discussão sobre a corporeidade. A presença da mulher na história da filosofia. O desprezo do corpo e a marginalidade da mulher na história da filosofia. A filosofia na perspectiva da corporeidade segundo Maurice Merleau-Ponty. O reconhecimento social das mulheres como "seres pensantes" foi e continua sendo um desafio para o equilíbrio nas relações de gênero. Nos currículos escolares e universitários podemos perceber que pouco consta sobre as mulheres que se destacaram enquanto filósofas. Na maioria das vezes, falta uma referência acerca do conhecimento da vida e obras de pensadoras. Pode-se constatar uma reduzida valorização das mulheres na vida acadêmica e sua participação na história da construção do conhecimento. Simone de Beauvoir pronuncia-se sobre isso dizendo que "toda a história das mulheres foi feita por homens". Neste contexto, pretende-se, aqui, discutir brevemente sobre a presença das mulheres na história da filosofia, com ênfase ao desprezo do corpo e à marginalidade da mulher, bem como, introduzir o tema da corporeidade a partir do filósofo Maurice Merleau-Ponty.
(Adicionado: 2ªf Maio 04 2009 | Visitas: 55 | Colocação: 10.00 | Votos: 1) AvaliarAo refletir sobre a imagem do corpo e o corpo da imagem, este ensaio promove uma leitura semiológica da análise que Roland Barthes opera em torno da obra de Bernard Réquichot: qual a imagem do corpo que, segundo o teórico de Elementos de semiologia (1965), a obra do artista dos Reliquaires (1955) estrutura? O corpo do artista fricciona-se no corpo do texto, desenhado pelo semiólogo, amador de signos. En réfléchissant sur l'image du corps et sur le corps de l'image, cet essai réalise une lecture sémio-logique de l'analyse que Roland Barthes a effectuée au sujet de l'ouvre de Bernard Réquichot: quelle est l'image du corps que, selon le théoricien des Eléments de sémiologie (1965), la production de l'artiste des Reliquaires (1955) structure? Le corps de l'artiste joue dans le corps du texte, dessiné par le sémiologue, amateur de signes.
(Adicionado: 2ªf Maio 04 2009 | Visitas: 62 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarBreve nascimento das ciências do homem. Arqueologia, genealogia e história. Conhecimento e verdade. Hermenêutica e discurso. O direito como campo de conflito. Conclusão – a originalidade de Foucault. Neste artigo promove-se uma reflexão sobre as principais questões as quais Michel Foucault propõe discutir no intuito de promover uma explicação sistemática de sua obra. Da mesma forma, realiza-se um paralelo de sua concepção de conhecimento e hermenêutica com o campo do direito, compreendendo que a produção jurídica é permeada por relações de poder presentes no seio social.
(Adicionado: 5ªf Abr 30 2009 | Visitas: 57 | Colocação: 10.00 | Votos: 1) AvaliarUm dos assuntos mais discutidos, nos últimos tempos, pela comunidade científica e mesmo pelos meios políticos e opinião pública é a "fuga" de talentos portugueses para outros países. É uma discussão que se manterá enquanto não forem tomadas medidas concretas e efectivas para criar, nas Universidades Portugueses, os meios e os incentivos que permitam que esses investigadores se mantenham no seu país e aqui desenvolvam o seu trabalho. O caso do Prof. Doutor Rui Alberto Silva é um dos paradigmas deste problema. Licenciado em Línguas e Literaturas Clássicas e com Mestrado em Antropologia Cultural na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa, não encontrou, no nosso país, condições nem apoios para avançar com os seus estudos, já na época, demasiado "irreverentes" para a mentalidade académica nacional. Desta forma rumou para Espanha, para a Universidade de Santiago de Compostela onde se doutorou com a classificação de Summa cum Laude em semiótica apresentando uma tese brilhante e completamente revolucionária sobre os métodos de doutrinação política através de processos icónicos. De imediato foi convidado a integrar os quadros da Universidade Compostolense onde, primeiro, desempenhou as funções de assistente no departamento de Semiótica, passando, no mesmo ano para as funções de Assistente Agregado do mesmo departamento.
(Adicionado: 6ªf Abr 03 2009 | Visitas: 73 | Colocação: 9.00 | Votos: 1) AvaliarPara além do fato da propriedade privada. A especificidade da propriedade privada. Em busca da gênese social da propriedade privada. Perspectiva político-pedagógica. Os "Manuscritos de Paris" são um conjunto de apontamentos e de estudos realizados por Karl Marx nos anos 1843/44 em seu exílio em Paris. Estes escritos, publicados apenas em 1932 em Berlin, são também denominados "Manuscritos Econômico-Filosóficos". Como o nome revela, eles tematizam simultaneamente questões econômicas e filosóficas. Neles Marx buscava compreender os pressupostos estruturais e sociais da economia política. Sua forma de proceder objetivava, portanto, desvelar a gênese social de conceitos econômicos, uma vez que estes, por serem tomados como fatos dados, e, à medida que mediatizavam as relações humanas da sociedade capitalista, emprestavam, em sua opinião, uma aparente e enganadora naturalidade necessária a esta sociedade.
(Adicionado: 6ªf Abr 03 2009 | Visitas: 79 | Colocação: 9.60 | Votos: 5) AvaliarA história do termo dialética é bem antiga. O significado da palavra mudou historicamente, assumindo várias formas. Hoje, a visão autodenominada marxista da dialética é predominante nos meios intelectuais. As origens intelectuais da dialética marxista são, principalmente, a dialética hegeliana e a filosofia de Feuerbach. Marx, partindo de Hegel e Feuerbach, vai constituir sua visão própria de dialética e irá fazer referências ao método dialético em algumas passagens. Ele pretendia escrever uma obra sobre dialética, mas, no entanto, não o fez. Isto deu margem para toda uma gama de interpretações e deformações da dialética marxista, que permanece até a atualidade, apesar de alguns poucos denunciarem este processo. A obra de Caio Prado Júnior é uma das poucas que abordam a questão da dialética no interior das influências do marxismo no Brasil. Porém, a recepção do marxismo no Brasil, como a produção intelectual em geral, é fruto de uma cultura colonizada e, por isso, reprodutora de ideologias européias, norte-americanas e russas (estas últimas no interior dos partidos comunistas, pelo menos até a década de 80). A dialética de Caio Prado Júnior, tal como colocaremos a seguir, faz referência ao marxismo mas nada tem de marxista, sendo, pelo contrário, positivista.
(Adicionado: 4ªf Mar 18 2009 | Visitas: 83 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO presente artigo indaga se a ética como saber escolar não deveria ter sido incluída nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) como disciplina curricular normal, em vez de ser como tema transversal como acabou acontecendo. Desenvolvido segundo uma metodologia crítico-analítica, este trabalho problematiza os dispositivos curriculares oficiais sobre o ensino de filosofia, em particular a ética. Conclui que o ensino desse saber se fez pulverizado como tema de todas as disciplinas, o que pode não contribuir para o enfrentamento de nosso ethos concreto. De outra forma, sustenta que, como tema transversal, a ética pode contribuir para a justificação da ideologia liberal, a qual equipara cidadania e consumo, ética e imperativo da sociedade de mercado e democracia e consenso, de modo a potencializar o individualismo, a competitividade capitalista e a cultura de massas das sociedades liberais.
(Adicionado: 4ªf Mar 18 2009 | Visitas: 86 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarPitágoras foi um pensador envolto em elementos legendários, o que faz ficar difícil distinguir nele e em seus discípulos o histórico do fantástico. Com tudo isto, ele não deixa de ser uma pessoa muito importante no desenvolvimento da história do saber. Embora ele não tenha deixado escritos, historiadores lhe atribuem três textos trabalhados por ele que versam sobre a educação, o homem de estado e a natureza. Desta maneira, ele é considerado um reformador moral e religioso. Algumas vezes ele é apresentado como um homem de ciência, outras como o mentor de doutrinas místicas, isto se deve ao fato dele não ter escrito nada e dos acusmáticos terem divulgado a sua doutrina. Portanto, desta maneira, ocorreu uma literatura corrente de valor, em grande parte, como testemunho histórico das doutrinas do próprio Pitágoras. Atualmente, alguns trabalhos são considerados ficções pseudônimos de origem posterior.
(Adicionado: 3ªf Fev 03 2009 | Visitas: 126 | Colocação: 7.50 | Votos: 2) AvaliarEste artigo tem o objetivo de elucidar as origens da logística como arte e suas primeiras referências antes da época da Logística Empresarial. A palavra logística vem do grego Logistikos, que em latim foi transcrito como Logisticus, ambas as palavras significando o raciocínio matemático relativo a lógica como hoje a conhecemos. "War is the father and king of all, and has produced some as gods and some as men, and has made some slaves and some free[1]." Heraclito de éfesos (536-470 a.C.), Filósofo grego. Não vamos encontrar na Antiguidade Grega referências diretas á logística, como a gestão total da cadeia de suprimentos, como nós a conhecemos hoje, por exemplo, mas elementos em torno dos quais ela se formou, no transporte, no estudo de terrenos, suprimentos, máquinas, cavalos e homens. "Assim, o logos, para Aristóteles, é uma enunciação, uma fórmula, uma explicação, um discurso explicativo ou um conceito. Lógica torna-se sinônimo de conceito, de significação, de regras de verdade." SIQUEIRA, 2003 p. 20
(Adicionado: 3ªf Dez 30 2008 | Visitas: 141 | Colocação: 5.00 | Votos: 1) AvaliarVida e obra coligidas. Colecções de palavras. Colecções vivas. Por fim, a "língua das aves". As colecções, indissociáveis das classificações e das sistemáticas, são conhecimento, isto é, não apenas o produzem, como se confundem com ele. Na verdade, a nossa vida é toda ela uma progressiva aquisição e transmissão de saberes, decorrente de mecanismos associáveis ao de juntar objectos aos quais atribuímos caracteres de semelhança - desde o serviço de chá até ao vocabulário e peças de roupa que envergamos, tudo é colecção. O coleccionador faz três gestos básicos: apanha, conserva e mostra. Quando nos deslumbramos num museu perante as suas ricas colecções, recebemos o que alguém conservou para nos mostrar. Esta permuta representa o nosso modo de vida social, de conhecimento colectivo, transmitido de geração em geração.
(Adicionado: 3ªf Dez 30 2008 | Visitas: 140 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar15 Anteriores | Próximos 15 |