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Mulheres Construindo o Feminismo rumo a Superação das Desigualdades. Mulheres Camponesas e a Busca por Igualdade. Falar da construção de igualdade de gênero remete a um olhar para a trajetória das mulheres, e, como elas foram se colocando na história, visto que por muito tempo foram consideradas seres inferiores e incapazes. Para saírem da invisibilidade e do espaço considerado secundário, foi e é preciso luta, resistência e organização. Este artigo está dividido em três itens, fazendo, primeiramente uma breve contextualização, em seguida aborda mulheres construindo o feminismo rumo a superação das desigualdades e, por último, mulheres camponesas e a busca por igualdade. A tentativa é enfocar a luta das mulheres do campo, de forma especial, considerando a contribuição do feminismo no processo de libertação. Abordar-se-á o campesinato, como forma de vida e trabalho e, também, o patriarcado pois este último está, intrinsecamente, ligado á existência da sociedade de classes.
(Adicionado: 5ªf Abr 30 2009 | Visitas: 38 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarMinha pretensão neste artigo é aplicar o conceito de drama social e outros complementares, de Victor Turner, a uma tentativa de explicação holista do processo de independência do Brasil, buscando compreender sua íntima relação com o mito de nossa brasilidade. Também desejo observar como os atores sociais das arenas políticas e intelectuais incorporaram os papéis do drama inaugural do Estado brasileiro, bem como suas conseqüências políticas para a nação. Victor Turner é um dos mais interessantes antropólogos do século XX. Sua maior contribuição teórica para a antropologia social é seu conceito de drama social. Em sua definição, essa categoria analítica aparece como uma representação de papéis sociais pré-determinados em um campo específico de ação, o que pode ser a reprodução ou a inauguração de alguns mitos sócio-culturais, através de atores que incorporam determinados gêneros de desempenho. O caráter simbólico de um drama, podendo ser cristalizado em um ou mais ritos de passagem, remete-nos a sua propriedade de reprodução inconsciente de ações e papéis num determinado palco (TURNER, 1975).[i]
(Adicionado: 5ªf Abr 30 2009 | Visitas: 40 | Colocação: 9.00 | Votos: 1) AvaliarUma análise sobre o ativismo eletrônico indígena no México. Principalmente a partir da metade da década de 90, o uso da Internet vem se tornando um dos canais de expressão importantes para algumas organizações indígenas. Esse espaço tem assim se conformado por disputas em torno do significado de categorias étnicas atributivas e identitárias a partir da criação de sites, o que engendra um novo tipo de relação e recursos possíveis e, em parte, disponíveis para os movimentos sociais voltados à defesa de minorias étnicas. Este trabalho procurou investigar as diversas formas de expressão virtual de organizações indígenas mexicanas na rede mundial de computadores. Consideramos que esse tipo de inserção acarreta reformulações no âmbito étnico-identitário, ou seja, o que a organização tem que "ser" ou "demonstrar ser" segundo seus sítios virtuais para os grupos interessados na sua inserção digital reflete por sua vez nas orientações político-ideológicas do grupo, reformulando o que significa ser indígena no México.
(Adicionado: 5ªf Abr 30 2009 | Visitas: 38 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarPor volta do segundo ano de vida as crianças já começam a se diferenciar demonstrando algumas características referentes à sua sexualidade. Através de brincadeiras infantis, com bonecas ou bichinhos de pelúcia, pode-se observar um desejo aparentemente instintivo de ser mãe na menina. O desejo de cuidar de uma prole é algo notável mesmo entre os animais. A relação mãe e filho é algo observado durante toda a história da evolução das espécies, em que mãe e filho sempre estiveram unidos, cada espécie com seu tempo e sua cultura, conforme coloca Muraro (2000). Para esta autora o laço existente entre mãe e filho garante a sobrevivência através dos cuidados com a satisfação de necessidades fisiológicas e afetivas, uma vez que ao nascer os "filhotes" são indefesos e incapazes de sobreviver sem os cuidados do outro e, conforme coloca Winnicott (2001), o bebê já nasce com uma gama de repertórios que despertam na mãe estes cuidados, garantindo que suas necessidades sejam atendidas.
(Adicionado: 2ªf Abr 27 2009 | Visitas: 38 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarSegurança pública. Aspectos relacionais entre segurança pública e direitos humanos. A contraproducente excentricidade relacional entre alguns órgãos estatais. A teoria das janelas quebradas e a imprescindível atenção às políticas públicas básicas.
(Adicionado: 3ªf Abr 21 2009 | Visitas: 42 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA violência é um tema com muitas faces e presente em maior ou menor grau em quase todas as sociedades nacionais. Ela foi tema de todos os autores clássicos que, como Marx e Weber, enfatizaram sua importância na construção do capitalismo europeu. Aqui nos limitamos à abordagem de Freud feita, como se sabe, pelo estudo do complexo de Édipo e os sentimentos primários que ele origina na vida de crianças desde bebê até a morte do ser humano. Essa discussão serve de base para estudarmos, à guisa de resenha, dois livros recentes e bem sucedidos que lidaram com o problema da violência a partir dessa contribuição da psicanálise.
(Adicionado: 3ªf Abr 21 2009 | Visitas: 42 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO anti-elitismo do marxismo estruturalista. O institucionalismo de escolha racional e os atores intercambiá-veis. A crítica da sociologia relacional de pierre bourdieu. Uma agenda de pesquisa. Quando Gaetano Mosca publicou o seu Elementi di Scienza Politica, em 1896, lançou com ele um programa de pesquisa novo e promissor. O sociólogo italiano determinou que as "minorias politicamente ativas" deveriam ser, para os cientistas políticos, o objeto de análise mais importante. Dado o caráter oligárquico de todos os governos, um estudo científico da política teria de estar atento não ao número de governantes (conforme a classificação aristotélica tradicional: um, poucos, muitos), mas aos mecanismos sociais e políticos responsáveis pela formação, pelo recrutamento, pela socialização e pela conduta dessas minorias. A Ciência Política, principalmente anglo-saxã, levou a sério esse decreto. Talvez não seja exagerado afirmar que as "elites políticas" foram um dos assuntos mais estudados ao longo do século XX.
(Adicionado: 6ªf Abr 03 2009 | Visitas: 54 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarNo começo, era o Topos. E o Topos indicava o mundo, pois era lugar; não estava em Deus, pois Deus não tem lugar e jamais o teve. E o Topos era o Logos, mas o Logos não era Deus, pois era o que tem lugar. O Topos, na verdade, era poucas coisas: a marca, a re-marca. Para marcar, houve traços, dos animais e de seus percursos; depois, sinais: um seixo, uma árvore, um galho quebrado, um cairn. As primeiras inscrições, os primeiros escritos. Por pouco que fosse, o Topos já era "o homem". Assim como o sílex seguro pela mão, como a vara erguida com boa ou má intenção. Ou a primeira palavra: o Topos era o Verbo; e algo mais: a ação, "Am Anfang war die tat". E algo menos: o lugar, dito e marcado, fixado. Assim, o verbo não se fez carne, mas lugar e não-lugar. Analisar a construção socioespacial dos assentados no assentamento da fazenda Jupira, a partir de suas migrações, que se constituem na contradição social em que estes são inseridos, é de extrema relevância para compreendermos a nova sociabilidade, as práticas sociais e estratégias de luta e os conflitos daí advindos, em que as experiencias ganham relevância na constituição do espaço social do assentamento.
(Adicionado: 6ªf Abr 03 2009 | Visitas: 53 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarUm dos aspectos mais importantes do estudo das ciências, especialmente das ciências humanas, é a definição e implementação de uma nova forma de pensar e de encarar os conceitos no seguimento da tendência crescente para a interdisciplinaridade e para a aplicação dos sistemas complexos. O equilíbrio é um elemento chave nesse estudo. Saber o que é o elemento em estado de equilíbrio e as variações e comportamentos desviantes desse estado é fundamental para o avanço na investigação de aspectos mais abrangentes dentro das ciências humanas. Uma das contingências com que os cientistas muitas vezes se confrontam prende-se com questões de linguagem. Sendo a linguagem o método de transmissão entre Seres Humanos, é fundamental que a ciência, tal como todas as outras actividades, tenha uma linguagem e com ela se expresse para que se faça entender e divulgar. Claro está que um dos problemas prende-se com a linguagem complexa e por vezes até hermética utilizada no mundo científico, divergindo conforme a área do conhecimento. Mas tal problema é comum a quase todos os ramos da actividade humana, que, conforme as suas características, desenvolvem entre si linguagens, "gírias", completamente incompreensíveis a quem não conhece ou pertence ao ramo de actividade em questão. Desde a agricultura à metalomecânica, passando pelos têxteis, a construção civil, todos têm o seu "código" próprio. Em determinados casos, e alargando o campo do exemplo, entre regiões distintas de um mesmo país, embora se fale o mesmo idioma, há palavras, termos, expressões característicos e incompreensíveis para quem não pertence a essa região. Podia-se ainda falar nas "gírias" e "terminologias" de grupos, etnias, gangs, etc.
(Adicionado: 6ªf Abr 03 2009 | Visitas: 52 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarAs histórias em quadrinhos são objetos de leitura de um amplo público e como todo fenômeno social, passaram a ser objeto de estudo da Sociologia e de outras ciencias. Das tiras em jornais que marcam sua origem, passando para a conquista do público infantil e juvenil, as histórias em quadrinhos ampliaram cada vez mais seu espaço e aumentou sua variedade e público, chegando até ao público leitor adulto. A Sociologia das histórias em quadrinhos, considerada uma subdivisão da Sociologia da comunicação ou da Sociologia da arte (para aqueles que consideram os quadrinhos como sendo arte), é uma das sociologias especiais menos desenvolvidas. Porém, ela já conta com uma produção de certa forma expressiva e com o apoio de outras ciências e análises, o que lhe possibilita, hoje, se tornar mais consolidada. As HQ são consideradas como tema infantil, juvenil, não muito sério. São menosprezadas por muitos, que as consideram uma espécie de cultura inferior. Seu "público" é considerado a "massa", que seria amorfa, acrítica, infantil. Sem dúvida, este preconceito tem razões e também conseqüências sociais. A desvaloração das HQ é realizada a partir de uma visão elitista e racionalista. A sociedade contemporânea é dominada pela razão instrumental, uma razão fria que desvaloriza a imaginação, os sentimentos, a fantasia, o inconsciente, pois busca o controle sobre as relações sociais e a natureza e sobre a própria mente humana. Logo, cria uma censura social sobre as formas de manifestações psíquicas não consideradas racionais, o que está de acordo com os interesses do produtivismo e da produção capitalista. O elitismo é produto de setores mais intelectualizados da sociedade que tomam seus valores e gostos como superiores e os demais como inferiores e opõe a "alta cultura" e a "baixa cultura".
(Adicionado: 6ªf Abr 03 2009 | Visitas: 45 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA indústria cultural está presente na vida cotidiana da população e exerce uma forte influencia sobre ela. O seu caráter manipulador (e conservador) já foi denunciado inúmeras vezes. A visão ingênua da indústria cultural que a julga uma manifestação dos interesses do conjunto da sociedade, um produto dela e, por isso, um meio de comunicação que exerce uma ação benéfica sobre a população, reproduzindo o que ela quer ver, não se sustenta desde o surgimento das várias análises sobre a indústria cultural a partir da obra clássica de Adorno e Horkheimer (1986). Iremos, no presente texto, buscar analisar a concepção de indústria cultural no sentido de perceber suas contradições, indo além da percepção de seu papel conservador e manipulador. Uns dizem que a indústria cultural é expressão da dominação burguesa e da alienação. Ela tira das "classes subalternas" a possibilidade de elaborarem uma cultura própria e crítica, pois a comunicação de massas é uma "rua de mão única" onde fora os números do ibope não existe nenhuma atuação do público sobre os meios de comunicação (Numeriano, 1990). Esta interpretação da indústria cultural tem sua origem nas análises clássicas de Adorno e Horkheimer. Para estes representantes da Escola de Frankfurt, a indústria cultural nega aos consumidores aquilo que lhe promete. Ela é uma fábrica de ilusões e de consumo superficial (Adorno & Horkheimer, 1986; Jay, 1988). Estes autores, os primeiros a utilizar o termo "indústria cultural", fazem uma severa crítica a ela. Segundo Adorno, "a indústria cultural é a integração deliberada, a partir do alto, de seus consumidores" (Adorno, 1977, p. 287).
(Adicionado: 6ªf Abr 03 2009 | Visitas: 46 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarSartre: o projeto e a liberdade humana. A crítica pseudomarxista a Sartre. Limites do existencialismo de Sartre. Marxismo: para além do determinismo e do voluntarismo. O presente texto apresenta uma análise do pensamento de Sartre em sua relação com o marxismo, abordando suas teses, as críticas dos pretensos marxistas a ele, bem como a refutação destes, além de apontar os limites e contribuições deste filósofo ao marxismo. A conclusão geral é a de que o existencialismo sartreano fornece uma contribuição importante ao marxismo e deve ser, assim, reavaliado pela teoria marxista, principalmente a sua análise da liberdade e do projeto, elementos fundamentais da filosofia de Sartre.
(Adicionado: 6ªf Abr 03 2009 | Visitas: 47 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO sucesso das histórias em quadrinhos no século 20 é espetacular. Elas começaram a ocupar um espaço cada vez maior a partir do início deste século. Um conjunto de pesquisadores começaram a se debruçar sobre elas e fornecer sua explicação, tais como sociólogos, semiólogos, etc. Uma das constatações que se pode retirar do estudo das histórias em quadrinhos é a de que ela pode ser dividida em diversos gêneros. Podemos citar os quadrinhos humorísticos, eróticos, de aventuras, entre outros. Iremos, aqui, tratar de um desses gêneros, a saber: o gênero da super-aventura. Neste gênero os personagens principais são os super-heróis. O presente texto discute justamente o gênero da super-aventura e sua relação com os valores dominantes em nossa sociedade. O presente texto é uma versão parcial de um outro artigo no qual abordamos não apenas esta relação mas também discutimos a relação existente entre super-heróis e inconsciente coletivo , tema que aqui será deixado de lado e retomado em outra oportunidade. Antes de iniciarmos nossa análise da relação entre o mundo dos super-heróis e a axiologia, devemos definir o gênero super-aventura. Alguns poderiam falar em gênero dos super-heróis, mas a definição de super-herói que forneceremos a seguir irá esclarecer a escolha da denominação de super-aventura.
(Adicionado: 6ªf Abr 03 2009 | Visitas: 46 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarIremos, no presente texto, apresentar uma discussão acerca da relação entre universidade e especialização, isto é, entre as instituições de ensino superior e o processo de especialização profissional e intelectual. Para realizar isto iremos colocar o caráter da divisão social do trabalho em nossa sociedade e discutir a divisão do trabalho intelectual derivada dela e os problemas gerados por ambas no sentido de se ter uma compreensão da totalidade dos fenômenos, o que significa realizar uma discussão epistemológica. Também abordaremos a inserção da universidade no interior desta problemática e o que pode ser feito diante do quadro apresentado. A compreensão da realidade social e natural é um processo que requer que procedimento intelectual? Sem dúvida, a categoria de totalidade e a visão do todo são fundamentais. Hegel destacou isto através de sua célebre frase: ao ver a árvore pode se perder de vista a floresta. "O verdadeiro é o todo", disse Hegel (1992, p. 31), mas a totalidade em Hegel ainda é metafísica, o que não lhe retira o mérito de ter destacado sua importância para a consciência humana.
(Adicionado: 6ªf Abr 03 2009 | Visitas: 43 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarTrabalho e trabalho abstrato. Trabalho abstrato e capital. Trabalho, trabalho abstrato, trabalhadores e operários. Em vastas áreas da intelectualidade acadêmica, das organizações sindicais e mesmo das organizações políticas de esquerda, a vitória do capital sobre o trabalho que é o fundamento histórico do atual período contra-revolucionário é tomada como a demonstração empírica definitiva da falsidade da "centralidade do trabalho" para o mundo dos homens. Uma situação política conjuntural (mesmo que seja uma conjuntura de décadas) é assumida, sem questionamentos, como a comprovação cabal da falsidade da tese marxiana da centralidade ontológica do trabalho.
(Adicionado: 6ªf Mar 27 2009 | Visitas: 48 | Colocação: 2.00 | Votos: 1) Avaliar15 Anteriores | Próximos 15 |