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Ao enunciar a teoria da estruturação, Anthony Giddens remete freqüentemente a exemplos de como ocorre a interação entre individuo e estrutura; entretanto, este autor não confere a mesma atenção a como os indivíduos, enquanto coletividade, agem em seu cotidiano. Neste artigo é promovida uma reflexão acerca das possibilidades de ação coletiva na teoria da estruturação, introduzindo o conceito de força ontológica como categoria implícita desta teoria. Umas das questões mais instigantes na história da sociologia remonta à sua própria origem. Indagações que buscam os motivos pelos quais vivemos em sociedade, ou que procuram desvendar se há prevalência do individuo sobre o meio social, conferem dinamicidade aos debates em ciências sociais, tendo em vista o seu caráter histórico de conflito de idéias. Contemporaneamente, as concepções que predominam a respeito, por exemplo, das relações entre indivíduo e sociedade são interessantes, pois é a diferenciação das partes que gera a unidade do conjunto; porém, o contrário também é verdadeiro. Os indivíduos pactuam a vida em sociedade, mas esta não é apenas um somatório daqueles que a integram; mais que isso, é ela, em múltiplos sentidos, que dá origem ao indivíduo. Somos nós que fazemos a sociedade ao mesmo tempo em que somos humanos porque a sociedade assim nos faz.
(Adicionado: 5ªf Maio 28 2009 | Visitas: 44 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEste texto trás alguns elementos sobre o entendimento do que são as Novas Relações de Gênero. Quando se fala em "novas", obviamente, entendo que há "velhas", ou seja: aquelas que precisam ser superadas. Sabe-se, também, que o novo nasce a partir do velho[1]das estruturas cariadas de uma sociedade discriminatória, separatista e negadora de poder para uma parte dela. É preciso considerar, por conseguinte, que para nascer o novo, a partir da sociedade velha que vai sendo negada, é necessário o esforço de viver e constituir novas experiências. Sendo assim, o novo vai se colocando, de forma não tão tranqüila, se sobrepondo ao velho, porque nenhuma mudança/alteração de estrutura é tão pacífica, tampouco se dá de forma espontânea. Logo, quando se começa a romper com paradigmas sacramentados em boa parte da história humana, temos que olhar para o próprio curso da história[2]para percebermos como é que tal paradigma se constituiu e como podemos fazer para rompê-lo.
(Adicionado: 4ªf Maio 27 2009 | Visitas: 39 | Colocação: 1.00 | Votos: 1) AvaliarE, agora, o que querem estas mulheres? São tão ousadas que, desavergonhadamente, se assumem feministas, e, se não bastasse isto, afirmam suas convicções sobre o campesinato. Não seria no mínimo, contraditório?. Feminismo e campesinato são temas carregados de contradições em si e entre si. Para GEBARA (2001), o patriarcado1 se encarregou de construir uma identidade subalterna nas mulheres e por isso o desafio do feminismo é de colocá-las em equiparidade com os homens. Já MÉSZÁROS (2002), afirma que a igualdade entre homens e mulheres não é possível pelo fato de que se vive numa sociedade capitalista, então, como afirmá-la sobre a base do campesinato brasileiro, que, segundo RIBEIRO (1995), violentou as mulheres?.
(Adicionado: 4ªf Maio 27 2009 | Visitas: 43 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEste artigo tem a pretensão de trabalhar alguns elementos envolvendo Mulheres e a Auto-estima, vinculado à luta Feminista, ou seja: como elas estão conquistando espaços na perspectiva de serem reconhecidas. Considero o objetivo de trabalhar tais elementos uma necessidade, em vista de colocar questões de fundo, devido a tantas formas paliativas de tratar o tema. Compreendo que o debate da auto-estima das mulheres vinculado á luta de classes, e a situação em que acontecem as relações de gênero na sociedade classista, não deve permitir distorções acerca do título deste artigo. O tema Mulheres ligado a auto-estima está na “moda” nos últimos tempos, basta analisar o caráter dos encontros promovidos, especialmente, em vista da data do oito de março a cada ano. Tratar do tema Feminismo entre mulheres e homens não é aceito com naturalidade, ainda.
(Adicionado: 4ªf Maio 27 2009 | Visitas: 46 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarMúsica, experiência e memória: algumas considerações sobre o desenvolvimento da partitura a partir das obras de Max Weber e Walter Benjamin. A cultura musical ocidental se diferencia das demais, entre outros fatores, porque o desenvolvimento de nossa música está marcado por um tipo de racionalismo que é específico do Ocidente. Sob o jugo da Igreja, os mais distintos parâmetros sonoros e as mais diversas práticas musicais foram sistematicamente organizados e regulamentados desde o século XII. Este primeiro impulso à racionalização do material sonoro-musical foi seguido por uma etapa de "modernização secular" da vida musical, impulsionada, a partir do Renascimento, pelas atividades especulativas e práticas dos "reformadores" da música[2]. Alguns séculos mais tarde, os intelectuais ilustrados assumiram o ideal renascentista de que a música deveria ser "elevada" ao nível de uma ciência. Estes intelectuais obraram intensamente em direção à racionalização da prática musical, até o ponto que seria possível compor com um dicionário de figuras musicais.
(Adicionado: 4ªf Maio 27 2009 | Visitas: 48 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA sociologia, assim como o romance, têm origens na ascensão do capitalismo, na dissolução dos laços comunitários e tradicionais do antigo regime e na criação da sociedade civil burguesa, quando o indivíduo, solitário, busca reconfigurar as conexões sociais e de sentido, na tentativa de encontrar valores autênticos que restituam o significado da vida numa sociedade já dominada pela corrosiva sociabilidade capitalista. Nesse sentido, ambos, sociologia e romance, marcados por tais origens, expressam a contradição entre as possibilidades de comunicação/narração da experiência existencial num mundo marcado pelo individualismo e pela fragmentação social. A literatura, mormente por meio de sua forma narrativa moderna de maior expressão, o romance, acusa impreteríveis relações com a sociologia e sua gênese. Segundo Mazlich (1993, p. 24), a sociologia não é simplesmente um moderno substituto intelectual do romance – talvez nunca o tenha sido, diríamos nós – e sim uma forma distinta de expressão: "While many of its roots are in the novel, [...] sociology still aspires, and should, to be a new form of science". Entretanto, no limite, ambos têm raízes na modernidade e nas formas de existência social daí decorrentes.
(Adicionado: 3ªf Maio 26 2009 | Visitas: 41 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarTrincheiras. DASP, administração, política e modernização. O arsenal em construção. Grupo de ITATIAIA, IBESP e os cadernos de nosso tempo. Iseb: fábrica de controvérsias. Às armas: a crítica conflagrada. O "problema" do negro e a sociologia do preconceito. A sociologia crítica e a crítica da sociologia. A redução sociológica. Uma batalha: guerreiro ramos versus florestan fernandes. A arte da guerra. Povo, desenvolvimento e industrialização. A revolução brasileira. Nacionalismo: ideologia revolucionária e ciência. Crise do poder, instituições e representação. A crítica em combate. Programa, estratégia e tática na revolução brasileira. A utopia desarmada. Referências bibliográficas. Bibliografia consultada. Anexo a – cronologia. Anexo b – relação de obras consultadas de Guerreiro Ramos. Anexo c – legislação e atribuições do dasp.
(Adicionado: 3ªf Maio 26 2009 | Visitas: 41 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarUma civilização «errante». A sociologia em mangas de camisa. Arregaçar as mangas. Usar os punhos. Batalhas da intelligentzia (quem são os amigos do povo?). A que herança renunciamos. As reflexões de Guerreiro Ramos sobre a sociologia no Brasil promovem uma dura crítica da importação de idéias e o elitismo dos intelectuais, retomando algumas de suas proposições, é possível rever a trajetória do pensamento social brasileiro, suas contradições e dificuldades em assumir a herança de que dispõe.
(Adicionado: 3ªf Maio 26 2009 | Visitas: 37 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA qualidade de vida (QV) é uma medida de desfecho que tem sido entusiasticamente utilizada por clínicos, pesquisadores, economistas, administradores e políticos. A QV está diretamente relacionada com a promoção de saúde (PS). A PS tem como objetivo promover a QV e reduzir a vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados a seus determinantes e condicionantes. Neste artigo reflete-se sobre a avaliação da QV como um instrumento para a promoção de saúde. O método utilizado foi descritivo-reflexivo com dados fundamentados em revisão de literatura. Os resultados mostram que a QV tem sido avaliada com instrumentos genéricos e específicos. As políticas públicas colocam a PS como além de evitar doenças e prolongar a vida, buscam meios e situações que ampliem a qualidade de vida. Entretanto faltam medidas de diagnóstico da situação real da QV da população brasileira para subsidiar medidas de PS. Diante disso, considera-se que há um interesse crescente pela avaliação da QV, buscando dar subsídios à PS na definição de prioridades, no racionamento de recursos, em intervenções ou avaliação das políticas públicas.
(Adicionado: 4ªf Maio 20 2009 | Visitas: 39 | Colocação: 10.00 | Votos: 1) AvaliarGlobalização e reordenação dos padrões jurídicos. Teoria de formulação das leis. Teoria dos tipos penais. O Código Penal e sua história. O casamento fadado ao fracasso: reforma penal e democracia pluralista. A globalização traz como imperativo a realização de reformas; assim, analisa-se, sob uma perspectiva estruturalista, a noção de Constituição Compromissória de modo a traçar um tipo ideal de democracia pluralista conflitante com a reforma do Código Penal, tanto pela incompatibilidade estrutural entre os tipos penais e a formulação de leis, quanto pelo ineditismo histórico deste tipo de reforma no Brasil.
(Adicionado: 4ªf Maio 06 2009 | Visitas: 48 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarFoi através da luta e da resistência que as mulheres colocaram suas demandas na sociedade. Enquanto sujeitos, ainda falta-lhes reconhecimento e poder, por mais que tiveram algumas conquistas. O campesinato além de ser espaço de produção e reprodução da vida, tem sido, em grande parte, violento e conservador para com as mulheres. Eis o desafio da construção do feminismo no campesinato, para a transformação das relações patriarcais. O Objetivo deste artigo é fazer a articulação dos temas feminismo e campesinato, ou seja: apontar o entrecruzamanto bem como algumas contradições e convergências existentes entre ambos, na sociedade classista e patriarcalista. Feminismo e campesinato são temas carregados de contradições em si e entre si. A abordagem ao campesinato, necessariamente, implica admitir e explicitar as relações estabelecidas entre os sujeitos camponeses e camponesas que vivem e trabalham no campo (Carvalho, 2005). Logo: eles e elas constroem vínculos entre si, sendo que estes, por sua vez, podem ser chamados de relações de gênero. Tais relações não podem ser negadas ou tidas como algo sem importância, pois, se fazem no e do cotidiano das pessoas, em todos os espaços.
(Adicionado: 4ªf Maio 06 2009 | Visitas: 42 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarNorbert Elias, sociólogo alemão, aborda a relação indivíduo/sociedade de modo a esquivar-se de uma paralisante dicotomia entre os termos, seus esforços vão no sentido de estabelecer uma tensa e dinâmica interação entre eles. Ao examinar tal relação, questiona o papel do indivíduo e suas possibilidades de influir na mudança social; o caso do gênio – situação-limite da provável influência do indivíduo – é ilustrado por Mozart e sua situação social e estética no séc. XVIII.
(Adicionado: 4ªf Maio 06 2009 | Visitas: 34 | Colocação: 10.00 | Votos: 1) AvaliarO presente artigo tem como objetivo analisar o Estado Social desde sua origem até as mudanças sociais, econômicas e políticas que resultaram em seu declínio. Para tanto, o trabalho propõe uma reflexão a partir das idéias propostas pelo liberalismo econômico no século XVIII que representaram uma evolução na estrutura econômica da burguesia pré-capitalista que conseguiu acumular riquezas através do comércio. Os liberais difundiram os pressupostos da maximização individualista e da livre-concorrência, apartando a idéia do Estado como centralizador das decisões econômicas. A economia americana durante o século XIX, por exemplo, traduziu a idéia do florescimento da agricultura comercial e da formação de um mercado interno substancial, com o fomento da atividade industrial e da rede de transportes que acabaram por conformar a base do poderio norte-americano na economia. Entretanto, com a Grande Depressão (1929) e com as crises que subsistiram das Guerras Mundiais, a teoria do Estado de Bem-Estar Social (Welfare State) veio abarcar a necessidade de um Estado intervencionista que fosse capaz de assegurar aos cidadãos condições mínimas de sobrevivência em um momento histórico marcado por fome e mortes. Entretanto, os ditos anos dourado do capitalismo, na década de 60, do século XX, do avanço tecnológico e da acumulação econômica por alguns Estados caracterizaram este século pelo discurso neoliberal, por meio do qual se voltou a pregar a intervenção mínima do Estado nas relações sociais e econômicas. Até os dias atuais o discurso político em grande parte baseia-se na disseminação de idéias neoliberais inclusive para Estados como o brasileiro classificado como emergente.
(Adicionado: 2ªf Maio 04 2009 | Visitas: 34 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarBreve nascimento das ciências do homem. Arqueologia, genealogia e história. Conhecimento e verdade. Hermenêutica e discurso. O direito como campo de conflito. Conclusão – a originalidade de Foucault. Neste artigo promove-se uma reflexão sobre as principais questões as quais Michel Foucault propõe discutir no intuito de promover uma explicação sistemática de sua obra. Da mesma forma, realiza-se um paralelo de sua concepção de conhecimento e hermenêutica com o campo do direito, compreendendo que a produção jurídica é permeada por relações de poder presentes no seio social.
(Adicionado: 2ªf Maio 04 2009 | Visitas: 38 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEste artigo apresenta a evolução do conceito de capital social: desde Alexis de Tocqueville (A democracia na América, 1962) até Robert Putnam (Comunidade e democracia: a experiência da Itália Moderna, 2002) na tradição da Ciência Política. Em um segundo momento apresenta, especificamente, o município de Ijuí (breve revisão histórica) e, por m, trata da questão educacional no referido município. Comprova, por intermédio dos resultados de um survey (2005), que, quanto maior o grau de instrução das pessoas, maior o grau de civismo das mesmas. O conceito de capital social começou a aparecer recentemente na literatura acadêmica. O tema obteve uma rápida repercussão e aceitação entre os cientistas sociais. Apesar da relativa popularidade da temática, porém, não se pode definir o conceito de capital social como se fosse homogêneo, pois o mesmo envolve um conjunto de valores sociais que promovem tanto a ação individual quanto a ação coletiva. Neste sentido, sua definição é problemática; por isso, o entendimento conceitual e teórico do capital social continua a se desenvolver (LEDERMAN, 2001 e BANCO MUNDIAL, 2003)
(Adicionado: 5ªf Abr 30 2009 | Visitas: 40 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar15 Anteriores | Próximos 15 |