Páginas: [<<] ... 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 ... [>>] |
A partir da descrição do filme peruano Não conte a ninguém, dirigido por Francisco Lombardi em 1988, este artigo pretende uma discussão acerca de algumas representações da homossexualidade presentes nas culturas latino-americanas. Recorre-se a uma revisão dos estudos de sexualidade e gênero até a constituição de um corpo teórico que permite menos a explicação das diferenças do que o questionamento dos discursos hegemônicos, a queer theory, bem como esboça-se algumas representações da homossexualidade recorrentes nas culturas latino-americanas. Dessa forma, há um questionamento acerca das idéias que circundam os discursos sobre a homossexualidade que acabam por legitimar a heteronormatividade, ainda que carreguem propostas de emancipação dos sujeitos. Palavras-chave: Homossexualidade - Cinema GLBTT - Teoria Queer - Performatividade
(Adicionado: 4ªf Nov 12 2008 | Visitas: 108 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO artigo aborda o carnaval gay realizado em determinados territórios de Florianópolis, como praias, bares, boates e também numa rua do centro da capital, tendo como base central a ocupação destes espaços e a sociabilidade que neles tem lugar. Realiza-se desta maneira um estudo da homossexualidade brasileira, mas por via de uma territorialidade, em vez de se centrar a análise numa suposta identidade homossexual comum a homens e mulheres que se relacionam afetiva e sexualmente com pessoas de seu próprio sexo. Através de um levantamento histórico e bibliográfico, de conversas informais e da observação participante, compreende-se este carnaval gay como a dramatização de uma vivência homossexual no Brasil, particularmente na capital catarinense, e suas possibilidades de reterritorialização para sujeitos que possuem um histórico de vidas desterritorializadas por conta de sua orientação sexual. Palavras-chave: homossexualidade; liminaridade; territorialidade.
(Adicionado: 4ªf Nov 12 2008 | Visitas: 104 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarNo fatídico dia 11 de setembro, Osama Bin Laden, a mais significativa figura do terrorismo mundial, foi responsável pela morte de mais de quatro mil e seiscentas pessoas, com a destruição do World Trade Center, em Nova York. Na Europa, nos últimos trinta anos, ocorreram onze atentados contra aviões e aeroportos. No último, explodiram, no ar, dois aviões Tupolev, ambos haviam decolado de Moscou, oitenta e nove pessoas morreram. No Brasil, as coisas não são muito diferentes, em São Paulo, trinta policiais civis e militares foram mortos pela facção criminosa denominada de Primeiro Comando da Capital, o maior chefe da organização, Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como "Marcola", ao ser chamado pelo Delegado Godofredo Bittencourt e instado a interromper a matança, respondeu: "Não, eu não posso fazer parar isso . . ., a ordem já foi dada . . ., eu posso entrar numa delegacia e matar um policial, mas um policial não pode entrar na cadeia e me matar, pois é obrigação do estado me proteger". No Rio de Janeiro, bandidos fizeram mais de uma dezena de ataques, incendiaram ônibus, metralharam postos da polícia e delegacias, dezoito pessoas morreram, algumas queimadas vivas, vinte e duas ficaram feridas.
(Adicionado: 4ªf Nov 12 2008 | Visitas: 111 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarNeste momento histórico, em que os paradigmas teóricos que criticam a ordem do capital e as políticas neoliberais são revisitados, este livro representa o despertar de novos olhares e o florescer de novas perspectivas de luta para os que vivem e teorizam os movimentos sociais. Pensamento crítico e movimentos sociais: diálogo para uma nova práxis, pode ser visto como uma luz na escuridão, pois possibilita uma viagem no tempo histórico das lutas vivenciadas pelo povo latino-americano na conquista da liberdade e autonomia, em que a força expressiva encontra-se centrada na cultura dos povos indígenas e negros, que não permitiram o domínio da alma. Ao contrário, fizeram pulsar neste continente o sangue da liberdade e da emancipação contra o colonizador e o imperialismo, que teimam, sob diversas formas, aterrorizar a fim de homogeneizar e dominar uma população que já nasceu livre. Reafirmando a necessidade de reflexão acerca das práticas políticas, sociais e culturais dos movimentos sociais na América Latina, o livro discute as formas de dominação das políticas neoliberais, situadas na sociedade do conhecimento, globalizada, todavia, sem perder de vista os fatores históricos que efetivaram as formas de segregação do povo latino-americano e a desapropriação dos seus saberes. Para a análise da temática “paradigmas teóricos”, os autores buscaram estudos filosóficos e sociológicos a respeito da contribuição das ciências sociais para pensar a realidade sociocultural, política e econômica dos povos da América Latina.
(Adicionado: 4ªf Nov 12 2008 | Visitas: 109 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEste artigo parte da premissa de que o indivíduo da modernidade, construído a partir da filosofia política do século XVIII, senhor absoluto dos direitos de igualdade e liberdade, não dispõe de tamanho poder no que concerne ao seu corpo físico. Considerar as possíveis relações entre o individualismo e a biomedicina, nos permite observar com outros olhos as questões mais contemporâneas que envolvem os debates sobre sexualidade e direitos reprodutivos, principalmente no que se refere à homossexualidade e ao aborto. O presente trabalho tem por objetivo abordar a construção da homossexualidade no Ocidente e as implicações dos conceitos de saúde e doença nessa história que se fortalece no século XIX, mas que começa a ser cunhada a partir da Revolução Industrial do século XVIII. Se o desenvolvimento da biomedicina na era moderna se dá por um controle cada vez mais preciso dos corpos, potencialmente perigosos à ideologia liberal-capitalista, é através de movimentos em torno da corporalidade que essa ideologia tem sido questionada, invertida ou renovada, no sentido de subverter ou construir novas formas de controle
(Adicionado: 2ªf Nov 10 2008 | Visitas: 194 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarNo contexto da sociedade da comunicação, da reestruturação produtiva e dos riscos generalizados, como a alfabetização de pessoas jovens e adultas possibilita a satisfação de necessidades e a inclusão social? Como pessoas de pouca ou nenhuma escolaridade aplicam os conhecimentos adquiridos com a alfabetização para satisfazer os seus desejos e suas necessidades cotidianas? Este artigo discute o que motiva pessoas jovens e adultas de baixa ou nenhuma escolaridade a buscarem aprendizagem escolar (alfabetização); se elas estão conseguindo aprender a ler e escrever; e se aplicam essa aprendizagem nas suas necessidades cotidianas. Questiona se é possível estabelecer uma relação alfabetização, satisfação das necessidades cotidianas (alargamento de espaços de cidadania). Aproveita depoimentos de pessoas de pouca ou nenhuma escolaridade sobre os seus processos de vida e de trabalho e sobre os possíveis benefícios da alfabetização na sua vida cotidiana e conclui que a alfabetização é uma ação social inclusiva, quando capaz de satisfazer as necessidades objetivas e subjetivas dos indivíduos, alargando seus espaços de cidadania - inclusão social. Palavras Chaves: alfabetização e satisfação das necessidades cotidianas; alfabetização e processos de inclusão; benefícios da alfabetização na vida cotidiana
(Adicionado: 2ªf Nov 10 2008 | Visitas: 101 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO que significa "existir politicamente?", perguntam-se os teóricos do republicanismo1 na busca de saciar a curiosidade filosófica em torno da noção de cidadania. Em verdade, o "existir" de que nos ocupamos quer dizer ter cédula de plena cidadania , de uma relação de vida em que ter cédula de plena cidadania é ter voz e voto nas deliberações comuns, ter a capacidade para resistir a interferência arbitrária de outros (não somente do próprio Estado, mas também de todos os demais agentes sociais2 )e, em igual medida, para resistir (como o homem encrático de Aristóteles ) a interferência arbitrária do "inimigo" que todos nós levamos dentro : por isso que, para uma concepção republicana , não há cidadania sem virtude, sem autogoverno pessoal; o mero bourgeois está ainda muito longe do citoyen. E como uma ( e toda ) república é uma "república de razões", isso implica que todos os participantes na deliberação comum devem estar dispostos a cambiar suas preferências como resultado da deliberação. Todos devem ter, pois, e ao menos, a preferência de segunda ordem de modificar suas preferências de primeira ordem em caso de que os argumentos contrários resultem concludentes ; e devem ter também a força de vontade para lográ-lo, isto é, para conseguir que ao menos esta metapreferência se imponha as suas preferências de primeira ordem (Sunstein)4 .
(Adicionado: 2ªf Nov 10 2008 | Visitas: 103 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA crise em que estamos mergulhados é tão profunda nas conseqüências e tão extensa no tempo, que se converteu em uma crise sui generis: ao invés dos pulsos destrutivos como na crise de 1929, temos o que Mészáros denomina de um continnum. Passou a ser a forma de reprodução do sistema do capital na época da "produção destrutiva"(Mészáros:1995). O nosso modo de vida, e a reprodução de nossa sociedade, incorporou a crise como se ela fosse um dado natural. O resultado dificilmente poderia ser outro: aos poucos nos tornamos insensíveis às suas conseqüências mais cruéis, à crescente perdularidade do sistema, à destruição voraz do planeta e ao embotamento da vida cotidiana de todos e de cada um de nós. Um quadro como este apenas é possível porque vivemos no período contrarevolucionário mais longo desde que as revoluções surgiram como fenômeno social – e isto não se deu há muito tempo. A primeira revolução foi a Inglesa do Século XVII, mas a primeira que mostrou ao mundo do que exatamente se tratava foi a Grande Revolução Francesa, que se estendeu de 1789 a 1815. Foi apenas a partir dela que os homens reconheceram, em escala social, a história como o resultado de suas ações. E foi este fato, ao fim e ao cabo, lembremos, que possibilitou a Hegel a descoberta da história enquanto processo e, a Marx, a descoberta do homem enquanto o demiurgo de sua própria história. Desde a Revolução Francesa, não houve nenhum outro período no qual o capital se tornou tão hegemônico e tão plasmado à vida cotidiana como nos últimos trinta anos. Nunca antes a humanidade se comportou tão homogeneamente como se "não houvesse alternativa" ao capital.
(Adicionado: 2ªf Nov 10 2008 | Visitas: 63 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO artigo analisa alguns documentários produzidos no Brasil, dos anos 60 aos 90, mostrando a utilização de um modelo de edição conhecido por "modelo sociológico" que do cinema foi adotado pela mídia televisiva como padrão de reportagem. O trabalho sugere, por outro lado, a existência de um modelo, que se mantém paralelamente em documentários reconhecidos como alternativos ou inovadores, não marcado pela voz off, que pode ser denominado de "modelo etnográfico", comum em documentários como os do cineasta Eduardo Coutinho, que ao não apostar em personagens pré-determinados mostra-se perturbador e reflexivo. Palavras-chave: documentário, linguagem audiovisual, voz off, telejornalismo.
(Adicionado: 2ªf Nov 10 2008 | Visitas: 63 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarTeoria dos jogos. O dilema do prisioneiro. Versão iterada do dilema do prisioneiro. Construção da confiança e ética. A teoria dos jogos é um capítulo da matemática aplicada consistindo num estudo formal de interacções entre dois ou mais agentes racionais que se comportam estrategicamente. Uma maneira mais condensada de apresentar a teoria dos jogos consistirá em dizer que a teoria dos jogos tem por objecto de estudo a decisão social. Isto, entendendo-se por "decisão social" a decisão que envolve, além da posição do agente decisor, a consideração da posição dos outros agentes que com ele estejam em interacção. Três conceitos nesta definição devem ser elucidados: interacção, comportamento estratégico e racionalidade. Por interacção entende-se as acções de cada agente terem efeito nas dos outros agentes. E por comportamento estratégico entende-se a consideração racional, por parte de cada agente, das condições de interacção com os restantes agentes. A racionalidade dos agentes, por fim, pode ser pensada ou sob a ideia de maximização do interesse próprio ou sob a ideia de maximização de objectivos.
(Adicionado: 3ªf Out 28 2008 | Visitas: 76 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEspaço urbano, sociabilidade e consumo em sobral /CE. A presente pesquisa se dá num espaço de lazer na cidade de Sobral-CE: o Parque da Cidade. O parque é um lugar onde diferentes sociabilidades são tecidas através da interação de indivíduos que o constroem socialmente. Este espaço de lazer transcende a vida familiar e insere-se na categoria pedaço (MAGNANI, 2000) que é elaborada a partir do agir coletivo cotidiano. O recorte de objeto aqui proposto visa analisar como os freqüentadores do Parque da Cidade estão significando o referido espaço de lazer e como percebem o processo de "revitalização" dos espaços públicos, implementado pelo Poder Público, com propostas de "enobrecimento" da cidade para fins comerciais (LEITE, 2004). Esse público se apropria do espaço, modificando-o e transformando seu próprio cotidiano. Novos espaços são criados e então se formam novas práticas, que se conformam em parte ás intervenções do público e do privado. O Parque da Cidade abrange uma área de aproximadamente 70.000 metros quadrados e integra os bairros do Junco, da Colina, do Alto da Expectativa e do Campos dos Velhos. Esse complexo compõe-se de playgrounds, quiosques, pista de cooper, campos polivalentes, pista de bicicross, Skate Park, e ainda mesas de xadrez e de piquenique. A pesquisa vem sendo desenvolvida desde o inicio de 2006 e teve como recorte inicial o Skate Park, lugar privilegiado de minhas observações. O Parque da Cidade apresenta-se como um espaço multifacetado, onde diversas modalidades de lazer se interpõem e se cruzam em seus caminhos sinuosos. O objetivo geral deste trabalho é, portanto, analisar como os freqüentadores dos espaços de lazer do referido Parque estão significando o Parque da Cidade. Os outros objetivos decorrentes do primeiro são: 1) investigar como se dão as políticas de "requalificação" e modernização urbana no entorno do Parque da Cidade, considerando a importância do conceito de gentrification, para o entendimento da problemática em questão (LEITE, 2004); 2) problematizar e compreender como alguns moradores de Sobral se vêem no Parque da Cidade e em que momento o freqüentam; 3) analisar o discurso e as políticas públicas voltadas para o lazer na cidade de Sobral, especificamente no Parque da Cidade. Estas reflexões foram orientadas pelas observações de campo e entrevistas realizadas principalmente nos finais de semana, em que o público é maior, possibilitando uma melhor compreensão das redes de sociabilidade tecidas nos momentos de lazer no Parque da Cidade.
(Adicionado: 2ªf Out 27 2008 | Visitas: 78 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO dever. Questões ligadas á resolução de dilemas. Deontologismo versus Consequencialismo. Limite á ética kantiana. A ideia de liberdade. A Terceira Antinomia. Procurámos indicar no estudo anterior as condições que uma vontade tem de satisfazer para que se diga, num dado contexto de acção, uma vontade livre. Defendemos que essas condições consistem na existência de possibilidades alternativas, por um lado, e na boa formação da vontade, por outro. Há que notar, porém, que, entendida neste sentido, uma vontade livre nada tem de moral ou imoral. Designadamente, o facto de ser bem formada não pode ser pensado como um facto que respeite á moralidade ou imoralidade da acção. Com efeito, assumindo que existem possibilidades alternativas, a vontade de um agente pode ser livre e, ao mesmo tempo, imoral ao exprimir, enquanto desejo final, a totalidade dos desejos e crenças do agente - e daí ser livre -, mas numa situação tal em que a maioria desses desejos não seja moralmente permissível, bem como a vontade apurada. Em contrapartida, uma vontade pode não ser imoral ainda que tenha sido mal formada. Portanto, vontade boa/má e vontade bem/mal formada não devem ser confundidas. Na realidade, dizem respeito a âmbitos inteiramente distintos. A boa ou má formação da vontade diz respeito ao processo de apuramento do desejo que guiará a acção; prende-se, pois, com o agir por desejo e é assunto para uma filosofia da acção. Se nisto a vontade se diz livre é porque o agente reconhece como própria a vontade, ou seja, assume como sua a causalidade da vontade e, além disso, pôde, caso o quisesse, ter agido de forma diferente. Mas, agir por desejo e apropriação da vontade não implicam moralidade para a acção e para a vontade que a determina. Uma filosofia da acção e uma filosofia moral são disciplinas contíguas, mas ainda assim distintas.
(Adicionado: 5ªf Out 23 2008 | Visitas: 91 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEste seminário visa abordar o efeito da crença no trabalho científico. Justifica-se a meu ver, e desde logo, pelo facto de todo o conhecimento se recortar de crenças, não fazendo diferença, para o caso, se o conhecimento é especificado como científico ou não. De uma forma ou de outra, o conhecimento é uma crença qualificada. Depois, é esperável, em virtude da sua natureza interdisciplinar, que este seminário possa dar conta de algumas formas particulares pelas quais o efeito da crença sobre o trabalho científico se faz sentir. Por exemplo, efeito da crença sobre os métodos científicos, efeito da crença sobre o esforço de justificação, efeito da crença na corroboração obtida sobre o próprio objecto de estudo, etc. Pela minha parte, procurarei cumprir três objectivos que passo a enunciar: 1. Relatar uma caracterização do conhecimento, que é sempre conhecimento de verdades, científicas ou não, como crença qualificada, designadamente como crença verdadeira e justificada. Procurarei ainda, adentro das condições a satisfazer para que haja conhecimento, explicitar as relações entre verdade e justificação a partir das teses que Donald Davidson defende em "Uma Teoria Coerencial da Verdade e do Conhecimento". 2. Exprimir algumas particularidades a respeito das nossas crenças em regularidades, sua formação e corroboração, e isto sob a preocupação de divisar o significado da diferença entre o que se faz em ciências naturais e o que se faz em ciências sociais. Para este tópico, farei referência ás epistemologias de Karl Popper e de Friedrich Hayek. 3. Discutir qual o lugar da crença nos momentos do trabalho científico em função de diferentes posicionamentos marcantes na epistemologia contemporânea (designadamente, os de Karl Popper, Michael Polanyi, Thomas Kuhn, Imre Lakatos).
(Adicionado: 5ªf Out 23 2008 | Visitas: 82 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarHoje, em "plena modernidade", vivenciamos o momento em que o mundo já se rende á "Era Biotecnológica". Sendo oportuno, dizer que o prefixo "BIO" é utilizado para associar ao termo seqüente ou subseqüente a idéia de vida, organismo vivo ou processo biológico existente. Assim, temos em fervura neste caldeirão de atualidades: Biodireito, Bioética, Biossegurança, Bioenergético, Biodiversidade, entre outras tantas performances admitidas ao contexto "BIO". De sorte, estamos presentes em um cenário sócio-cultural onde e quando todas as tendências são ou estão voltadas ás variedades e variabilidades dos organismos vivos. Talvez, esta seja tão-somente mais uma, dentre outras tendências preexistentes, até porque, em todas as épocas antecessoras foram cultuados certos modismos, e nós, até então, "puramente humanos [?]", estamos sempre propensos á adesão. Notadamente, nosso tema se desenvolve nos contornos da seara jurídica, porque estaremos tratando de questões pertinentes ao respeito aos limites impostos, em primeiro plano, pelas normas e, num segundo momento imposto pela ética, que proeminente, deva existir em cada um de nós, como exigência básica da conduta humana. Todavia, estejamos traçando concomitantemente uma ótica psicanalítica do comportamento social, pois, os desvios no padrão de comportamento têm sido uma preocupação demasiadamente instigante aos estudiosos de quase todos os saberes científicos, e o mal-estar causado pela cultura é da ordem da psicanálise.
(Adicionado: 5ªf Out 23 2008 | Visitas: 67 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA desconfiança face aos grandes projectos de racionalidade e, sobretudo, perante o modo como estes podem justificar, mesmo a pretexto de um desígnio generoso, uma inaceitável supressão da liberdade individual - esse é o aspecto fundamental do pensamento de Isaiah Berlin. Interpretada no contexto epocal em que surge, a reflexão berliniana não pode deixar de ser entendida como uma forma de intervenção pública contra a violência indesmentível, embora sob a capa de uma retórica democratista e da liberdade, dos regimes colectivistas nos anos 50. Note-se que a sua célebre conferência "Dois conceitos de liberdade" remonta a 1958, pleno período de guerra fria. Pese embora este contexto, nem por isso seria justo rotular a reflexão berliniana como datada ou, de algum modo, inexpressiva para o nosso tempo.
(Adicionado: 4ªf Out 22 2008 | Visitas: 64 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar15 Anteriores | Próximos 15 |