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A interpretação de peças de música de outras épocas é uma mimese contemporânea, posto que o distanciamento histórico, os problemas técnicos e as transformações ambientais inviabilizam a reprodução da obra como teria sido em sua origem. O pensamento retórico e a religiosidade são alguns dos fatores que interferem na leitura da música colonial. A caverna em que habito fica numa região em que há muitas outras. Passei nela uma madrugada acordado, tentando ouvir o silêncio da noite – nem havia estrelas. As outras pessoas que vivem comigo não produziam nenhum ruído, provavelmente dormissem...
(Adicionado: 5ªf Nov 20 2008 | Visitas: 137 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarHá muitos filmes americanos sobre escola, mas não como "Escritores da Liberdade". (Freedom Writers, EUA, 2007). Porque é o único filme dessa categoria que incentiva os alunos a lerem literatura, ponto de partida para testar a vocação de cada um para escrever dede um diário sobre o cotidiano trágico de suas vidas até uma poesia hip hop ou um livro de ficção. O valor desse filme também está na ousadia da linguagem cinematográfica mostrando os problemas psico-sócio-culturais que atingem a escola contemporânea; também porque ele dá visibilidade á diversidade dos grupos, com seu rígido código de honra, cada um no seu território, o narcisismo da recusa e da intolerância para com "os outros", o boicote ás aulas, a prontidão para aumentar os índices de violência entre os jovens e transformar a escola no seu avesso, isto é, uma comunidade bem próxima da barbárie, o que de fato vai acontecer em 1992, em Los Angeles, EUA.
(Adicionado: 5ªf Out 23 2008 | Visitas: 180 | Colocação: 8.75 | Votos: 4) AvaliarO rasqueado é a "música popular mato-grossense que tem as suas origens nos ritmos que formaram a música popular brasileira" (ARRUDA, 2007: 21). Sob a perspectiva dos Estudos Culturais e foucaultianos, estudaremos o rasqueado (letra e música) como um arquivo em que estão imbricadas diversas práticas sociais (danças, festejos, linguajar, culinária...) como manifestação da identidade mato-grossense. Nesse sentido, defendemos a idéia de que o rasqueado é um acontecimento, um efeito do hibridismo de diferentes práticas que se interpõem e instituem, via memória social, o status da identidade mato-grossense. Como recorte, analisaremos as músicas: "Pixé", "Rasqueado do pau rodado", "Pau fincado" e "é bem Mato grosso".
(Adicionado: 3ªf Out 21 2008 | Visitas: 140 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEste artigo procura apresentar os pontos de partida teóricos de um projecto de investigação em curso com vista a uma tese de doutoramento sobre “a ausência da música portuguesa no contexto europeu”. Trata-se de, partindo de um ponto central, a ausência da música portuguesa do cânone musical da tradição erudita europeia, tentar analisar os processos históricos que levaram a essa inexistência e ao seu prolongamento durante todo o século XX. Esta problemática tem vários pontos de contacto com outros debates actualmente em curso nas ciências sociais e humanas e reclama, por isso, um dispositivo teórico capaz de abarcar um âmbito de estudo alargado a partir de uma pluralidade de pontos de vista. A noção de que a realidade é sempre relacional terá de presidir à análise. Como não existe subalternidade senão em relação a uma hegemonia, a investigação tentará lançar um duplo olhar tanto sobre a ausência como sobre a hegemonia.
(Adicionado: 4ªf Out 15 2008 | Visitas: 170 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEste ensaio visa a apresentar uma breve leitura do átrio do Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, onde O Aleijadinho montou um teatro em pedra-sabão, um arquitexto - arquitetura e texto – espetacular. Parte-se do ensaio de Mário de Andrade, “O Aleijadinho”, de 1928, em que o autor sustenta que o escultor de Ouro Preto inventou a forma da arte brasileira, vazada na alquimia do sangue indígena,com a seiva africana e com a verve do português. O conhecimento e o reconhecimento do barroco brasileiro e, em especial, do barroco mineiro, de que O Aleijadinho constitui a máxima expressão, deflagrou-se, no Brasil, a partir dos modernistas paulistas que, em sua viagem de 1924 pelas cidades históricas mineiras, garimpavam as raízes mais arcaicas da identidade nacional. Palavras-chave: Barroco; O Aleijadinho; História; Arquitetura; Teatro.
(Adicionado: 3ªf Set 23 2008 | Visitas: 107 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA minha intervenção será muito provavelmente completamente diferente de todas as outras. Não tenho nenhum desejo de me colocar no lugar no qual se pretende pensar um qualquer futuro para a ópera. Do meu ponto de vista “Ópera Next” é o mesmo que “Ópera Before”. Aquilo de que pretendo falar não envolve grande diferença entre antes e depois. Escrevi num artigo publicado em 1984 – há vinte e três anos portanto – que o meu trabalho dessa época não teria nada a ver com o futuro do jazz. Desse futuro se iriam encarregar os músicos negros norte-americanos. Agora quero dizer que, seja o que for que signifique a expressão Ópera Next, é minha convicção que esse é, igualmente, um assunto que não me diz respeito por razões relativamente semelhantes.
(Adicionado: 3ªf Set 23 2008 | Visitas: 94 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEsta comunicação trata de dois assuntos principais. Em primeiro lugar, da recepção dos escritos de Adorno, da sua reverberação no campo musical. Esta parte do texto é fortemente autobiográfica na medida em que reflete e acompanha as fases da minha formação e da minha vida como músico e compositor. Desse meu ponto de vista, parti de uma suspeita, pude colocar uma hipótese e terminar com uma interrogação.
(Adicionado: 6ªf Set 19 2008 | Visitas: 97 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarPatty Diphusa e outros textos (1992), livro escrito pelo cineasta Pedro Almdóvar revela o tom erótico, vertiginoso e transgressor de suas películas. De cunho autobiográfico e escrito nos anos oitenta, os traços da escritura de Almodóvar podem ser vistos, também, em suas cenas transbordantes de desejo e do aveludado vermelho da paixão. Uma extrema mise em scène do desejo. Afinal de contas tudo remete ao céu vermelho “e ausente de estrelas de Madri” - cenário preferido de seus filmes. “Sempre encontrei uma paisagem perfeita e uma fauna incorreta e ideal para cada um dos meus filmes”. (ALMODÓVAR, 1992, p.17).
(Adicionado: 6ªf Set 19 2008 | Visitas: 99 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA obra Mortos Sem Sepultura, de Jean-Paul Sartre, publicada em 1946, é uma peça de teatro composta por três atos e narra a história de um grupo de partidários que, durante a segunda guerra mundial, atacou um vilarejo francês, matou muitas pessoas consideradas inocentes e, conseqüentemente, foi preso pela milícia. Contando com doze personagens, esta obra tem como tema principal as conseqüências da guerra sobre as pessoas. A partir disso, podemos analisar as relações entre estas personagens, suas atitudes, suas influências. A idéia defendida, sobre a qual comentaremos, é que mesmo a vida e a morte dependem do outro e, mais especificamente, do olhar do outrem.
(Adicionado: 6ªf Set 19 2008 | Visitas: 107 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarEsta conferéncia faz parte do ciclo dedicado a Abel Salazar. Começo por isso por referir que, desta not?vel figura, se pode afirmar que tratar-se de um homem da Renascença no sentido de praticar um conjunto de actividades que configuram uma aspira o a um conhecimento total do mundo. De facto, sendo cientista, filósofo, artista plástico e resistente ao fascismo, pode também dizer-se que nada do que é humano lhe era estranho. Temos também a sensaçao de que homens deste tipo, com esta abertura ao mundo e sua diversidade, já nao existem.
(Adicionado: 5ªf Set 18 2008 | Visitas: 98 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarAntónio Pinho Vargas leu a transcrição da entrevista anterior, anotou-a. É um diálogo que prossegue. Depois de 1998 a ópera “existiu” mais duas vezes: na apresentação em versão de concerto na Culturgest em 2002, no ciclo de concertos com a minha “Obra Completa” e na saída da edição em CD em 2004 na EMI. Estas duas circunstâncias permitiram-me regressar à ópera. No primeiro caso, pude realizar a revisão que queria fazer e, no segundo, mergulhar profundamente na obra durante o longo trabalho de edição da gravação com José Fortes. Quanto à revisão quero esclarecer em que secções mexi. Alterei bastante a parte de Moçambique no I Acto. Não tinha ficado satisfeito com o meu trabalho aí. Não posso explicar porquê mas os textos que referiam os massacres eram-me insuportáveis. E, no entanto, queria mantê-los.
(Adicionado: 5ªf Set 18 2008 | Visitas: 95 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarDas linguagens sonora e musical. Do imaginário pelas linguagens sonoro e musical. A expressão sonora é uma característica de qualquer cultura. Todos os povos se expressam através do som. No caso do Brasil, a diversidade cultural nos mostra inúmeras possibilidades de se produzir sons. Essas possibilidades estão implícitas nas diferentes condições naturais de cada região e nos objetos produzidos nelas. Dessa forma, cada ser humano de cada cultura se vê rodeado e envolvido por diferentes sons, produzidos pela natureza ou por objetos que o próprio homem cria. O desenvolvimento a caminho de uma consciência sonora do ambiente que nos rodeia implica, basicamente, no conhecimento de cada som e de suas respectivas fontes. Essa forma de ouvir pode ser considerada como uma escuta ativa. Tive acesso ao show da Adriana Calcanhotto, chamado Adriana Partimpim, lançado em 2006, em CD e DVD. O show me tocou muito. De início achei que fosse destinado ao público infantil. Olhando a contracapa do CD, vi que a classificação do produto era livre. Em entrevistas publicadas em seu site, a artista diz que seu objetivo não era lançar um produto para crianças, mas um produto para a criança que existe em cada um de nós, independente da idade. Esse talvez fosse o principal motivo pelo qual eu continuei escutando o disco e vendo o show, cada vez com um olhar diferente, e me interessando cada vez mais pelas músicas, que por sinal não são infantis, mas apenas receberam uma "roupagem mais apropriada" para as crianças.
(Adicionado: 6ªf Ago 29 2008 | Visitas: 118 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO Estímulo Musical. A Respiração. Dureza Física X Emocional. Adequação. Começo este tema com a estória de "Carlos", recém-batizado, que foi chamado para entrar num quarteto, se organizam inicia-se as primeiras reuniões nas salas do fundo de uma igreja, fazem planos de pregar com a música, ver decisões tomadas ao lado de Cristo, pelo ministério musical, ficam empolgados, porem nunca estudaram música, mas, querem a todo custo cantarem, e começam a ensaiar e a passar as vozes um dos outros, "na raça", ensaiam pela intuição. Carlos está ali (ele é o barítono), no meio de todos, tentando aprender pela mesma forma intuitiva, e eles dizem um ao outro, "cante assim", não, "precisa cantar assim", do grupo sempre tem alguém que sabe um pouco mais, e este, começa a perceber que algo está errado, parece que não encaixam as vozes, eles procuram descobrir o que está errado, mas não descobrem, ficam por quase um ano, nesta luta musical.
(Adicionado: 5ªf Mar 06 2008 | Visitas: 225 | Colocação: 10.00 | Votos: 1) AvaliarProjeto de estudantes da faculdade Anhembi-Morumbi que discute as cores, seu uso na comunicação, as interferências da cultura, ensaios e experimentações pessoais.
(Adicionado: 6ªf Jun 29 2007 | Visitas: 397 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarNação, estado nacional e nacionalismo. O popular e sua cultura. Identidade nacional e cultura popular no brasil. A música brasileira como proposição identitária. Esse trabalho tentou traçar um breve panorama da situação da cultura como um todo e da música em particular, em relação as narrativas que constituíram a identidade nacional brasileira. Iniciamos com um pequeno histórico da formação dos estados modernos e a necessidade deles em formularem um discurso unificador para a então unidade política que se constituía, a saber, os Estados Nacionais. Como corolário dessas formações surge o nacionalismo, ora aliado da idéia moderna de nação ora servindo de resistência a grupos que não aceitavam o discurso unificador. Para esse capítulo nos utilizamos basicamente dos textos dos historiadores Bernard Guenée e Montserrat Gibernau. Sobre o popular e sua cultura nos valemos bastante das análises da filósofa Marilena Chauí e suas observações sobre as teses românticas e ilustradas sobre o tema; Em seguida abordamos a questão da cultura popular no Brasil fazendo um pequeno histórico de como ela foi utilizada ao longo do tempo por vários pensadores e por grupos sociais, no sentido de uma proposta identitária. Para esse segmento nos foi muito útil os escritos de Renato Ortiz; por fim chegamos a questão da música propriamente dita, onde fizemos uma explanação genérica desse tema tanto no âmbito da música erudita quanto da música popular.
(Adicionado: 3ªf Mar 06 2007 | Visitas: 465 | Colocação: 7.67 | Votos: 3) Avaliar15 Anteriores | Próximos 15 |