Páginas: 1 2 3 4 [>>] |
Lembro-me que com vinte anos de idade dava aulas como assistente na Faculdade de Direito e Ciências Sociais da hoje Pontifícia Universidade Católica de Valparaiso, o porto mais amável e lindo do Oceano Pacífico. Encontrava-me a terminar o curso de Direito e Ciências Sociais, quando foi aberto concurso para assistente de várias Cátedras. Os Catedráticos que me estimavam e que sabiam o que eu sabia de Direito Penal, Direito do Trabalho, Direito Comercial, Direito Constitucional e de Medicina Legal solicitaram-me que concorresse. (Em formato PDF)
(Adicionado: 3ªf Set 21 2010 | Visitas: 0 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarLembro-me que com vinte anos de idade dava aulas como assistente na Faculdade de Direito e Ciências Sociais da hoje Pontifícia Universidade Católica de Valparaiso, o porto mais amável e lindo do Oceano Pacífico. Encontrava-me a terminar o curso de Direito e Ciências Sociais, quando foi aberto concurso para assistente de várias Cátedras. Os Catedráticos que me estimavam e que sabiam o que eu sabia de Direito Penal, Direito do Trabalho, Direito Comercial, Direito Constitucional e de Medicina Legal solicitaram-me que concorresse. O Colégio de Advogados do Chile tinha-me premiado por ser a pessoa que mais sabia dessas matérias. Apesar disso, bem sabia eu o que existia por detrás desses convites: os 370 votos do operariado de Indústria do nosso pai, mais esses outros 370 das suas mulheres e um considerável número de votos dos seus descendentes maiores de idade. Mais os colegas do Senhor Engenheiro, os técnicos que trabalhavam para ele, e uma família imensa, coordenada pelo próprio Senhor Engenheiro, o nosso pai. Pai como mãe, fundadora das escuteiras da Província de Valparaiso com Lady Baden-Powell e dos Centros de Mães da mesma Província. Espanhola e empenhada como era, arrastava, também, imensos votos.
(Adicionado: 6ªf Ago 20 2010 | Visitas: 0 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarO presente trabalho é parte da proposta de pesquisa intitulada, variações interétnicas nas formas de sepultamentos indígenas na região do Pantanal: práticas mortuárias e cultura material, desenvolvida desde março de 2007, no âmbito da linha homônima do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). A proposta geral do trabalho é realizar um estudo o mais completo possível sobre as variações interétnicas representada nas formas de sepultamentos indígenas na região do Pantanal. Trata-se, portanto, de um trabalho situado nos campos da etnologia, arqueologia indígena e etnoistória das sociedades indígenas que se estabeleceram na região do Pantanal desde épocas pré-coloniais. (Em formato PDF)
(Adicionado: 6ªf Fev 05 2010 | Visitas: 1 | Colocação: 9.00 | Votos: 1) AvaliarA presente tese consiste no estudo do Sambaqui do Moa - Saquarema/RJ, com enfoque na questão da alimentação e suas relações com o sistema sociocultural dos grupos que o habitaram, tendo como objetivo utilizar a alimentação como mais um componente para entender aspectos da identidade sociocultural dos grupos sambaquieiros. Foram utilizados procedimentos que podem ajudar na compreensão e na interpretação de dados obtidos através de estudos zooarqueológicos que visem resgatar aspectos culturais, além de contribuir no enfoque metodológico. Os resultados apontam para a predominância das atividades de pesca em relação a coleta de moluscos e à caça corroborando com o modelo proposto por Figuti (1994/5), sobre as estratégias de subsistência dos grupos sambaquieiros.
(Adicionado: 5ªf Fev 04 2010 | Visitas: 0 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA busca da construção de um novo paradigma civilizatório, diante de uma sociedade mundializada, certamente será apontada pelos historiadores do futuro como uma das características mais marcantes do último período deste final de século e milênio. A sustentabilidade consolida-se como um dos mais importantes conceitos desenvolvidos pela humanidade neste período. Entretanto, nem a sua lógica simples e irrefutável nem a enorme popularização deste conceito a partir da Conferência Mundial das Nações Unidas no Rio de Janeiro – ECO 92, têm sido suficientes para engendrar as mudanças necessárias em direção a sociedades sustentáveis.
(Adicionado: 5ªf Fev 04 2010 | Visitas: 0 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarOs Pós-Modernos. Etnografia Religiosa Afro-Brasileira. Conclusão: A Trajetória Do Texto Etnográfico Afro-Brasileiro - Da Ciência À Sagrada Apropriação. O pós-modernismo na Antropologia, segundo bibliografia recentemente produzida nos Estados Unidos, tem como característica principal formular uma crítica ao texto etnográfico clássico, considerando questões como suas condições de produção, o papel do autor, os recursos retóricos utilizados e a ausência, no texto, de uma perspectiva crítica mediando a cultura descrita (do informante) em função da cultura para qual se escreve (do autor). O contato com uma parcela dessa bibliografia da reflexão pós-moderna, apresentada em linhas gerais na primeira parte desse trabalho, sugeriu-me, então, a possibilidade de sua aplicação para alguns dos textos etnográficos da bibliografia religiosa afro-brasileira, com os quais venho trabalhando ultimamente na realização de projeto de dissertação de mestrado, que trata das transformações rituais e simbólicas no culto urbano aos orixás, na cidade de São Paulo. Alguns desses textos, como aqueles produzidos por Roger Bastide, Pierre Verger e Juana Elbein, entre outros, têm sido recentemente criticados em função dos modelos por demais idealizados que propõem para análise do material religioso afro-brasileiro. Além da presença ambígua do autor, que aparece como pesquisador para legitimar a sistematização proposta no texto, e como "iniciado" para garantir uma perspectiva "desde dentro". Contudo, essas críticas frequentemente não focalizam os artifícios da construção textual, os quais, conforme tentarei demonstrar na segunda parte desse trabalho, são elementos importantes (e elucidativos) do fazer etnográfico desses autores.
(Adicionado: 2ªf Dez 29 2008 | Visitas: 142 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarUm breve histórico dos fast-foods. As praças de alimentação: o comer sob vários ângulos. O tempo e suas percepções. Pessoalidade e impessoalidade: os segredos de uma boa comida. A crescente aquisição do hábito de "comer fora" no cotidiano dos moradores dos centros urbanos, sobretudo nas últimas décadas, tem produzido modificações nas formas como o ato de alimentar-se e o alimento são representados, em termos dos valores sociais a eles associados. Distinções do tipo "comer fora" e "comer em casa", "comida" e "refeição", "restaurantes tradicionais" e "fast-foods", enfim, estas e outras categorias nativas expressam importantes transformações nas representações produzidas pelas pessoas sobre a relação entre alimento e indivíduo, alimento e espaço, alimento e tempo, apenas para citarmos as mais evidentes. Este trabalho objetiva interpretar algumas dessas transformações, tendo como recorte empírico três praças de alimentação localizadas em shopping centers da cidade de São Paulo. A partir da dinâmica social notada entre os consumidores de fast-food desses espaços, pretende-se analisar as formas como as escolhas pessoais associadas ao ato de comer (expressas em termos de o que, onde, quando, como e com quem comer) referendam tendências mais gerais de uma sociabilidade urbana em constante transformação. Palavras-chave: antropologia do alimento, cidade, consumo, fast-food.
(Adicionado: 2ªf Dez 29 2008 | Visitas: 146 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA Estrutura do Rito. A Estrutura Musical. A Música no Contexto Ritual. O candomblé, enquanto culto organizado. não remonta, em São Paulo, há mais de três ou quatro décadas. Marcado por um desenvolvimento particular, a partir dos processos migratórios ocorridos nesse período, o candomblé paulista surgiu como uma religião de possessão ao lado daquelas aqui já existentes, como o espiritismo Kardecista e as inúmeras variações da umbanda sulista.O processo de instalação e difusão do culto aos orixás na região de São Paulo caracterizou-se pelas influências e empréstimos entre as práticas espíritas em geral e da umbanda em particular, observável seja pelas semelhanças entre as estruturas rituais, seja pela visão mítica, formada por divindades comuns a ambos os cultos. Originou-se, assim, um culto cuja referência ás divindades africanas (os orixás) e ás divindades nacionais (caboclos, índios, boiadeiros, pretos-velhos), tornou-se comum, tanto nas regiões periféricas, as primeiras a localizarem os terreiros, como nas regiões mais centrais da área metropolitana.
(Adicionado: 4ªf Dez 24 2008 | Visitas: 151 | Colocação: 10.00 | Votos: 1) AvaliarDioniso: uma historiografia. Divino Dioniso. Psicologia do espírito dionisíaco. Os estudos históricos possibilitados por dados arqueológicos são dificultados por vivências transpostas em palavras escritas ou peças já sem sua utilidade originária. O contexto dos dados só faz sentido após um estudo antropológico da visada cultura ou de uma suposta relação com os "impulsos humanos universais". O presente estudo busca dar o entendimento de uma divindade estudada desde os inícios da sociedade moderna, constituindo uma das principais referências de autores contemporâneos à sociedade antiga. Dioniso, esta divindade conhecida como deus do vinho e do desejo, percorreu um grande caminho e se manifestou em várias civilizações sob vários nomes, sendo aqui abordado em três perspectivas, tentando a coesão dos vários escritos consultados, que por mais que variassem de visões e detalhes históricos, se referiam ao mesmo deus que conduzia comemorações extáticas despertadas por necessidades ainda hoje vigentes.
(Adicionado: 3ªf Jan 22 2008 | Visitas: 371 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarForam realizadas nove (9) entrevistas etnográficas em profundidade, explorando suas perturbações, estratégias de enfrentamento, noção de qualidade de vida e barreiras para atingi-la, além de aspectos relacionados às dores na coluna. Observou-se que a dor envolve problemas e soluções de ordem cultural, psicoespiritual, socioeconômica, política e educacional. Apesar de os informantes terem baixo nível de escolaridade, apresentaram uma visão holística de saúde, mecanismos de enfrentamento e busca da cura. Atividades relacionadas ao seu dia-a-dia podem ser traduzidas como risco cultural e por isso precisam ser consideradas. Conclui-se que há necessidade de rever o contexto sociocultural, econômico, político e ambiental para desenvolver ações educativas na promoção da saúde. Cultura, Dor nas costas, Mulher.
(Adicionado: 4ªf Nov 07 2007 | Visitas: 389 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA sociologia francesa, inclusa a antropologia, esteve a partir de Durkheim e Mauss, envolvida com a formulação de teorias que dessem conta dos fundamentos da vida social, compreendendo-a como essencialmente simbólica. Da noção de "consciência coletiva", Durkheim chegou a noção de "representações sociais" – definidas como "elementos reais e atuantes" que, entretanto, "não são fatos puramente físicos (1994:38). As representações são consideradas por ele como a "trama" que tece o social e que se origina da associação entre os homens, sem dela ser uma decorrência direta, instantânea ou mecânica. Esse processo de surgimento das representações pela associação humana fica tão mais invisível quanto maior for a complexidade social que, para Durkheim, liga-se aos elementos morfológicos, tais como, as relações entre território, densidade populacional e comunicação.
(Adicionado: 2ªf Out 29 2007 | Visitas: 449 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarA noção de categoria, inaugurada pela filosofia grega, é incorporada ao pensamento antropológico através da Escola Sociológica Francesa - sob a liderança de Durkheim e Mauss - num esforço de constituir uma antropologia (ou sociologia) que tinha como preocupação principal responder a duas perguntas: o que os homens pensam? e quem são aqueles que pensam? (Cardoso de Oliveira, 1979: 33). A nosso ver, aí tem início o que se poderia chamar de antropologia do conhecimento, que se propõe a investigar como a sociedade é pensada pelos atores, ou melhor, como a sociedade se pensa, e como são construídas as representações coletivas que dão sentido à sociedade e sem as quais a vida em grupo seria impossível. Neste pequeno ensaio tentaremos mostrar como a noção de categoria foi desenvolvida pela Escola Sociológica Francesa e indicaremos alguns de seus desdobramentos na antropologia inglesa através da análise do trabalho de Evans-Pritchard sobre as noções de tempo e espaço entre os Nuer.
(Adicionado: 2ªf Abr 30 2007 | Visitas: 489 | Colocação: 10.00 | Votos: 1) AvaliarNos últimos anos a ética do Discurso (ou ética discursiva) tem suscitado vários debates interessantes em torno da possibilidade de fundamentação de questões de ordem ética e/ou moral, onde diferentes perspectivas ou posicionamentos filosóficos são confrontados (Kuhlmann, 1986; Benhabib & Dallmayr, 1990) e a relação entre ética e política é tematizada (Kelly, 1991). Entretanto, pouco tem sido feito no sentido de se articular esta discussão com o equacionamento de problemas de ordem empírica e, muito menos, pelo recurso ao método etnográfico. Pois é exatamente no âmbito deste tipo de articulação que o presente trabalho se insere.
(Adicionado: 2ªf Abr 30 2007 | Visitas: 531 | Colocação: 2.00 | Votos: 1) AvaliarComo sugere o tema deste painel, as discussões sobre direitos humanos costumam estar articuladas com debates relativos a questões de cidadania, especialmente se tomarmos como referencial privilegiado a versão moderna da discussão, a partir da "Bill of Rights" Inglesa de 1689, da Declaração da Independência dos EUA em 1776, da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão na França em 1789 ou da Declaração Universal dos Direitos do Homem proclamada pela Organização das Nações Unidas em 1948. Neste sentido a noção de direitos humanos remete a idéia de direitos civis que, por sua vez, está freqüentemente associada às idéias correlatas de direitos políticos e de direitos sociais.
(Adicionado: 2ªf Abr 30 2007 | Visitas: 495 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarPelo menos desde a publicação do hoje clássico trabalho de Marshall (1976) o conceito de cidadania têm sido sistematicamente equacionado através da noção de direitos; sejam estes civis, políticos ou sociais. Da mesma forma, embora a noção de direitos seja uma categoria relacional, isto é, uma categoria cuja aplicação supõe necessariamente uma situação de interação que envolva pelo menos duas partes e um contexto determinado (veja Geertz 1983 e L. Cardoso de Oliveira 1989),2 no ocidente tem havido uma tendência à absolutização desta noção, onde freqüentemente se ouve falar nos direitos de cidadania como se estes fossem intrínsecos à pessoa do cidadão ou do indivíduo, enquanto sujeito normativo das instituições. Ao lado desta característica, e da articulação do conceito de cidadania com a noção de Estado-Nação, as democracias ocidentais também têm se pautado por uma preocupação com a universalização dos direitos de cidadania, entre seus concidadãos, ainda que esta preocupação seja, por vezes, meramente formal. Aliás, se levarmos em conta a atenção que tem sido dada ao tema dos direitos humanos nas últimas décadas, bem como o impacto que as organizações que atuam na defesa destes direitos vêm tendo em escala mundial (e.g., Anistia Internacional), hoje em dia talvez se pudesse falar num núcleo de direitos que estaria associado a uma idéia de cidadania planetária.
(Adicionado: 2ªf Abr 30 2007 | Visitas: 589 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) AvaliarPróximos 15 |